Navegando por Autor "Pires Junior, Raymundo"
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Item Análise da qualidade de vida e desempenho motor em escolaresPires Junior, Raymundo; Oliveira, Arli Ramos de [Orientador]; Tourinho Filho, Hugo; Guedes, Dartagnan PintoResumo: Qualidade de vida (QV) é um construto formado por dimensões que compõem o bem-estar e autopercepção da saúde A aptidão física entre crianças e adolescentes tem demonstrado níveis baixos pelo advento da modernidade favorecendo cada vez mais o surgimento das doenças hipocinéticas Mediante o exposto, o objetivo deste estudo é analisar a QV e desempenho motor (DM) relacionados à saúde em escolares de uma escola da rede privada de Londrina, Paraná Participaram do estudo 588 escolares, sendo 325 rapazes e 263 moças, dos 12 aos 17 anos de idade que responderam ao Questionário Kidscreen-52 para avaliação da QV e realizaram os testes de DM Sentar-e-alcançar, dinamometria manual e o Vai-e-vem 2m A amostra foi selecionada pelo método não probabilístico e os dados foram tratados mediante estatística descritiva, com cálculo de homogeneidade utilizando o teste de Levene, seguidos da ANOVA na associação entre QV, DM com as idades e gênero, e ANCOVA na associação entre QV e DM O nível de significância adotado foi de p<,5 Os resultados apontaram valores médios significativos a favor dos rapazes em QV nas dimensões “Saúde e atividade física”, “Bem-estar psicológico”, “Estado de humor geral”, “Autopercepção”, “Autonomia” e “Vida familiar”, enquanto que para as moças os maiores escores foram observados na dimensão “Amigos e apoio social” Entre os mais jovens, a QV apresentou diferença estatística na dimensão “Saúde e atividade física”; entre os com mais idade na dimensão “Rejeição social”, e aqueles com idades intermediárias foram superiores na dimensão “Recursos financeiros” No DM os rapazes foram significativamente superiores na aptidão cardiorrespiratória e em força de preensão manual, enquanto as moças foram superiores em flexibilidade No decorrer das idades os mais velhos sempre apresentaram valores significativos mais altos em todas as capacidades motoras investigadas Quanto à associação entre QV e DM relacionado ao VO2máx, as diferenças estatísticas ocorreram apenas na dimensão “Saúde e atividade física” a favor dos escolares com melhores índices de QV e na dimensão “Amigos e apoio social” com superioridade para os jovens de QV intermediária Para força manual e flexibilidade não foram observadas diferenças estatísticas, entretanto, os escolares com QV intermediária foram superiores na maioria das dimensões É possível admitir mediante os resultados apresentados que os rapazes têm melhor QV que as moças na maioria das dimensões; que os escores de QV são maiores para os mais jovens com maior envolvimento em atividades físicas, bem como a rejeição social é menor entre os mais velhos; e os escolares com idade intermediária adotam um estilo de vida que lhes permite fazer as mesmas coisas que seus pares No DM, os rapazes apresentaram melhores resultados na capacidade aeróbica e força e as moças em flexibilidade E na associação entre QV e DM é possível inferir que nem sempre aqueles com escores mais elevados de QV, apresentam melhor desempenho físicoItem Efeito de uma intervenção baseada no modelo transteórico para a mudança de comportamento relacionada a prática de atividade fisica em escolaresMassucato, Ricardo Busquim; Serassuelo Junior, Hélio [Orientador]; Romanzini, Marcelo; Pires Junior, RaymundoResumo: Estudos de intervenção que estimulem a prática de atividade física (AF) em crianças e adolescentes por meio da mudança de comportamento para AF são extremamente relevantes, pois o aumento da AF é uma medida tanto para a prevenção de doenças como para a promoção da saúde Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a efetividade de uma intervenção embasada no Modelo Transteórico (MT) levando em conta a mudança de comportamento para a prática de AF de jovens escolares A amostra foi composta por 534 jovens, divididos em grupo intervenção (n=188) e grupo controle (n=346), com idade entre 1 a 13 anos, matriculados no ensino fundamental da rede pública de ensino da cidade de Cornélio Procópio - Paraná Para as coletas de dados foram utilizados instrumentos que fazem parte do MT: os estágios de mudança de comportamento (EMC) e os marcadores de mudança (autoeficácia e balanço decisional), além do questionário para avaliar a prática de AF (Baecke) O estudo foi dividido em três fases, sendo qu na primeira ocorreu a aplicação do TCLE e coleta de dados (M1); a segunda foi composta pela aplicação da intervenção (somente para o GI) e na última fase foi realizada a segunda coleta de dados (M2) do estudo A intervenção foi composta por 12 sessões, com duração de aproximadamente 3 minutos cada, por meio de aulas teóricas, com incentivos a prática de AF, enfocando no MT para AF Para a análise de dados foi utilizado teste de concordância Kappa de Fleiss, visando avaliar as mudanças entre os estágios, Qui-Quadrado para as frequências relativas dos EMC, ANOVA de dois (tempo x grupo) e ANOVA de três (tempo x grupo x sexo) fatores, bem como teste post-hoc de Bonferroni para comparações múltiplas, (p<,5) O efeito da intervenção foi positivo para o EMC e, de modo geral, houve aumento na progressão para os estágios mais ativos (Ação e Manutenção); em relação ao sexo, ambos apresentaram melhoras porém, os meninos demonstram maior propensão para estágios mais ativos Para os marcadores de mudança, tanto a autoeficácia (p<,1) como o balanço decisional (p<,1) apresentaram resultados significativos, entretanto, somente o sexo masculino apresentou melhoras significativas para ambos instrumentos (autoeficácia – p<, e balanço decisional – p<,) Para a prática habitual de AF também houve efeito significativo, tanto de maneira geral como entre os sexos (masculino – p=,1 e feminino – p=,31) Contudo, quanto às sessões do Baecke (AFO, AFE e AFL) o sexo masculino apresentou significância para duas sessões (AFO – p=,36, AFL – p=,4), enquanto o sexo feminino em uma sessão (AFL – p=,35) É possível concluir que a intervenção embasada no MT para AF por meio de uma metodologia com estratégias teóricas sobre AF e saúde é efetiva na melhoria da mudança de comportamento, autoeficácia, balanço decisional e níveis de AF em jovensItem A participação em esporte na infância e o nível de atividade física na adolescênciaPires Junior, Raymundo; Oliveira, Arli Ramos de [Orientador]; Fernandes, Rômulo Araújo; Gomes, Antônio Carlos; Ronque, Ênio Ricardo Vaz; Serassuelo Junior, HélioResumo: Atualmente as pesquisas tem se preocupado em promover atitudes que afastem os indivíduos das doenças crônicas não transmissíveis, mediante níveis mais elevados de atividade física, dado o grande número de ocorrências dessas doenças e em todas as idades Hábitos adquiridos em idades precoces podem favorecer positiva ou negativamente esse quadro O esporte, patrimônio cultural da humanidade, tem sido utilizado nas políticas públicas no enfrentamento de hábitos sedentários em idades jovens Entretanto, sabe-se que o nível de abandono dessa prática entre a infância e adolescência é considerável A identificação de fatores que possam contribuir para maior participação é fator preponderante nas ações que promovam níveis satisfatórios de atividade física Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar a influência ao longo do tempo na participação em esporte na infância e o nível de atividade física na adolescência Para tanto, 587 adolescentes do 3º ano do Ensino Médio da rede pública de Londrina, Paraná, fizeram parte da amostra O teste Qui-quadrado e a Regressão de Poisson foram utilizados para análise das associações entre a participação no esporte na infância, com níveis suficientes de atividade física, IMC e percepção de saúde na adolescência Verificou-se através dos resultados que jovens que participaram de esporte na infância, tiveram maior prevalência de prática de atividade física que seus pares sem prática de esporte na juventude (RP 1,48 [C95%=1,11-1,97]) Associação positiva ocorreu também no IMC, mostrando que adolescentes que estiveram envolvidos com a prática esportiva na infância, apresentam RP 1,19 (IC95%=1,5-1,35) maior de terem peso normal ou baixo peso O nível de atividade física na adolescência foi associado com a percepção de saúde boa ou ótima (RP=1,78; IC95%=1,19-2,7) e com o gênero masculino (RP=1,84; IC95%=1,33-2,54) Já as moças apresentaram a RP de ,8 (IC95%=,7-,91) no IMC, uma vez que a proporção de eutróficas ou com baixo peso foi maior que entre o gênero masculino Por outro lado, a RP 1,17 (IC95%=1,6-1-3) maior na percepção de saúde boa ou ótima foi a favor dos rapazes E ainda, os jovens eutróficos ou com baixo peso, apresentaram RP 1,12 (IC95%=1,1-1,24) maior na percepção de saúde boa ou ótima Esta mesma percepção de saúde tem RP 1,18 (IC95%=1,8-1,3) superior entre os estudantes que atingem a recomendação de atividade física na adolescência Conclui-se desse modo que a participação em esporte na infância promoveu níveis satisfatórios de atividade física na adolescência, assim como melhores indicadores de peso corporal na amostra analisada