Navegando por Autor "Otaguiri, Eliane Saori"
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Item Caracterização fenotípica e molecular de Streptococcus agalactiae isolados de pacientes atendidos no Hospital Universitário de Londrina, ParanáOtaguiri, Eliane Saori; Ogatta, Sueli Fumie Yamada [Orientador]; Nakazato, Gerson; Rocha, Sérgio Paulo Dejato da; Perugini, Marcia Regina Eches [Coorientadora]Resumo: Streptococcus agalactiae, pertencente ao grupo B de Lancefield (EGB - estreptococo do grupo B), normalmente reside como um microrganismo comensal no trato gastrointestinal e geniturinário do homem Entretanto, esta bactéria possui a capacidade de acessar vários nichos, como o compartimento intra-uterino ou de outros órgãos, o que mostra sua capacidade de adaptação a diferentes ambientes durante o curso da infecção Esta adaptação ocorre devido a expressão de fatores de virulência que estão envolvidos com a sobrevivência, invasão e persistência bacteriana no hospedeiro No Brasil, a descrição de fatores de virulência de EGBs isolados de humanos ainda é limitada Assim este trabalho teve como objetivo caracterizar EGB isolados de pacientes atendidos no Hospital Universitário de Londrina de Março à Setembro de 212, quanto ao tipo de antígeno capsular, perfil de sensibilidade aos antimicrobianos e investigar a ocorrência de determinantes de virulência Os tipos capsulares Ia, II, III e V foram identificados na maioria dos EGBs Somente um isolado foi classificado como tipo IX e não foi possível classificar um isolado de acordo com a metodologia utilizada Todos isolados foram sensíveis a penicilina, ampicilina, cefepime, cefotaxima, cloranfenicol, levifloxacino e vancomicina Resistência a eritromicina e clindamicina foi observado em 19,3% e 13,3% dos isolados, respectivamente Todos isolados resistentes a clindamicina (n=11) foram concomitantemente resistentes a eritromicina e estavam distribuídos nos tipos capsulares III e V Somente um isolado apresentou fenótipo cMLSB e concentração inibitória mínima de 8 µg/ml para eritromicina e clindamicina O gene ermA sozinho ou em combinação com o gene ermB foi o mecanismo de resistência a eritromicina mais prevalente entre esses isoladosOs isolados resistentes somente a eritromicina (n=5) pertenciam ao tipo Ia, apresentaram o fenótipo M e mecanismo de resistência ao antibacteriano era mediado pelo gene mefA Todos isolados apresentaram os genes cylE e hylB Entretanto 48% dos isolados foram classificados como gama-hemolíticos em meio contendo sangue desfibrinado de carneiro e não produtores do pigmento carotenóide no meio bifásico Granada, assim como 181% não foram capazes de produzir hialuronidase in vitro Pelo menos uma variante de pilus, PI-1, PI-2a ou PI-2b, foi detectado entre os isolados Todos isolados foram capazes de aderir em células HeLa e formar biofilme em superfície de poliestireno Nossos resultados mostraram o potencial de virulência de isolados de EGB e a caracterização de antígenos de superfície, como o pilus e antígenos capsulares, o que pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias para prevenção e tratamento de infecções por EGBItem Estratégias para o controle de infecções causadas por Streptococcus agalactiaeOtaguiri, Eliane Saori; Ogatta, Sueli Fumie Yamada [Orientador]; Gionco, Bárbara; Tavares, Eliandro Reis; Kerbauy, Gilselena; Rocha, Sérgio Paulo Dejato daResumo: Streptococcus agalactiae ou estreptococos do grupo B (EGB) de Lancefield continua sendo uma das principais causas de infecções invasivas e potencialmente fatais em recém-nascidos em todo o mundo, apesar da antibioticoterapia profilática intraparto (API) O objetivo principal deste estudo foi analisar estratégias alternativas para o controle de infecções neonatais por EGB Inicialmente, um ensaio de multiplex PCR em tempo real baseado em curva de melting foi padronizado para detecção simultânea de EGB e marcadores de resistência a macrolídeos e lincosamidas diretamente de swab vaginal-retal Oligonucleotídeos iniciadores específicos e complementares aos genes cfb (codifica para fator CAMP), erm(A) e erm(B) (codificam para metilases) e mef(A) (codifica para bomba de efluxo) foram desenhados a partir de sequências nucleotídicas de EGB depositadas em bancos de dados públicos O ensaio de multiplex PCR apresentou 1% de especificidade e um limite de detecção de 14 unidades formadoras de colônias equivalentes por reação A prevalência de colonização de EGB entre a população estudada foi de 157% (16/12) com base nos resultados de cultura positiva e do multiplex PCR em tempo real Entre os isolados de EGB, somente dois apresentaram resistência aos antimicrobianos, tanto pelo método fenotípico quanto molecular Também foi avaliado pela primeira vez o efeito do oleoresina obtido de Copaifera multijuga Hayne (óleo de copaíba) isoladamente ou em combinação com nanopartículas de prata produzidas metabólitos de Fusarium oxysporum (AgNPbio) contra célula planctônica e séssil de isolados de EGB O óleo de copaíba apresentou atividade bactericida dose-dependente em células planctônicas de EGB, incluindo aqueles resistentes à eritromicina ou clindamicina Análises de microscopia eletrônica de transmissão e varredura de células planctônicas tratadas com o óleo de copaíba apresentaram ruptura de parede celular com extravazamento de conteúdo citoplasmático Este composto também apresentou atividade antibacteriana sobre biofilmes de EGB, inibindo sua formação, bem como a viabilidade de biofilmes maduros Além disso, a combinação do óleo de copaíba com AgNPbio resultou em efeito sinérgico em células planctônicas e na formação de biofilme, reduzindo significativamente os valores de concentração inibitória mínima de ambos os compostos Os resultados obtidos neste estudo mostram que a multiplex PCR em tempo real é um ensaio rápido, acessível e sensível, adequado para detecção direta de EGB e marcadores de resistência à eritromicina ou clindamicina diretamente em swabs vaginal-retal Adicionalmente, revelam o potencial do óleo de copaíba, sozinho ou em combinação com AgNPbio, para o desenvolvimento de novas formulações farmacêuticas para o controle de colonização e infecções por EGB