Navegando por Autor "Nozi, Gislaine Semcovici"
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Item Análise dos saberes docentes recomendados pela produção acadêmica para a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiaisNozi, Gislaine Semcovici; Vitaliano, Célia Regina [Orientador]; Meletti, Silvia Márcia Ferreira; Omote, SadaoResumo: A carência de formação para atuar junto aos alunos com necessidades educacionais especiais (NEE) tem sido apontada pela literatura da área da Educação Especial e da Educação como uma das questões que mais dificulta a inclusão dos alunos com NEE Também se configura como um tema pouco explorado na literatura da área os saberes necessários para uma atuação pedagógica que favoreça o processo de inclusão Tendo em vista essas questões, o presente trabalho teve o objetivo de caracterizar os saberes recomendados por pesquisadores da área como necessários ao professor do ensino regular para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais Para tanto, realizamos uma pesquisa documental O material analisado foi constituído de 121 teses e dissertações defendidas entre os anos de 25 e 21 disponíveis no Banco de Teses da Capes A partir de procedimentos sistematizados de análise nos materiais selecionados, identificamos 68 extratos de textos relacionados ao objetivo proposto, os quais foram organizados, seguindo as orientações de Bardin (26), em temas e categorias Os resultados consistiram de cinco temas com as seguintes denominações: dimensão conceitual, dimensão procedimental, dimensão atitudinal, dimensão contextual e outras características pessoais do professor que favorecem a inclusão de alunos com NEE Estes, por sua vez, foram subdivididos em categorias Os temas mais citados nas publicações analisadas foram: primeiramente, a dimensão atitudinal, especialmente a categoria relacionada à necessidade do professor valorizar a diferença e a heterogeneidade, acreditar no potencial dos alunos e estimular o desenvolvimento dos mesmos O segundo tema mais citado referiu-se à dimensão procedimental, relacionada à necessidade do professor identificar e atender às necessidades educacionais de cada aluno Observa-se, pela análise do material coletado, que as recomendações dos pesquisadores trazem implicações para a formação de professores seja em nível de formação inicial, continuada e/ou em serviço e que os saberes mais frequentemente indicados como necessários para a atuação pedagógica em classes inclusivas não contribuem apenas para o processo de inclusão de alunos com NEE, mas também para o processo educacional de todos os alunos, sejam eles com ou sem NEEItem Crenças de autoeficácia em professores referentes aos saberes docentes para a educação inclusivaNozi, Gislaine Semcovici; Vitaliano, Célia Regina [Orientador]; Martins, Bárbara Amaral; Omote, Sadao; Bzuneck, José Aloyseo; Rufini, Sueli ÉdiResumo: Considerando que são escassos os estudos que investigam as crenças de autoeficácia em professores para atuar na perspectiva educacional inclusiva, bem como pesquisas que identificam os conhecimentos e habilidades já construídos pelos docentes para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE), esta pesquisa tem por objetivo: investigar as crenças de autoeficácia em professores regentes de classe comum do Ensino Fundamental I para a execução de ações pedagógicas relacionadas aos saberes procedimentais indicados pela literatura para favorecer o processo de inclusão de alunos com NEE Os fundamentos teóricos tomados como base foram: os saberes docentes recomendados pela literatura acadêmica para favorecer a inclusão dos alunos com NEE, a Teoria da Autoeficácia de Bandura, os princípios e orientações pedagógicas disponíveis sobre educação inclusiva O método adotado foi a pesquisa de levantamento ou survey A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 2 professoras regentes de classe comum atuantes no Ensino Fundamental I que tinham alunos com NEE matriculados em suas turmas, pertencentes a uma rede municipal de ensino do Estado do Paraná Os dados foram analisados por meio de duas categorias e dez subcategorias tendo como aporte teórico para sua organização as orientações de Bardin (1977) para a Análise de Conteúdo Como resultados identificamos que as professoras apresentaram crenças de autoeficácia mais positivas para: desenvolver um clima emocional e afetivo positivo em sala de aula em relação aos alunos com NEE; para atuar de forma colaborativa com outros profissionais; para avaliar e organizar o espaço físico da sala de aula; e para identificar as dificuldades dos alunos com NEE e crenças de autoeficácia mais baixas e maior incidência de crenças ocasionais para avaliar a aprendizagem dos alunos com NEE e organizar atividades pedagógicas inclusivas As professoras que apresentaram maior incidência de crenças de autoeficácia positivas possuíam alguma formação específica em Educação Especial e relataram experiências profissionais bem-sucedidas junto a alunos com NEE; já a maior parte das professoras que apresentaram maior incidência de crença de autoeficácia insuficientes afirmaram não ter passado por formação específica em relação à educação inclusiva e tinham em suas turmas alunos que exigiam adaptações curriculares de grande porte, demandando modificações para acessibilidade física e material e a adoção de estratégias bastante específicas As fontes de informação que mais contribuíram para a percepção de autoeficácia das professoras foram as experiências diretas e as experiências vicárias Os resultados reforçam a tese de que o domínio dos saberes procedimentais para a educação inclusiva interfere na crença de Autoeficácia de professores para trabalhar com alunos com NEE e a crença da autoeficácia dos professores influencia no modo como eles organizam a prática pedagógica junto aos alunos com NEE Além disso, os resultados apontam para o fato de que a formação de professores para atender às NEE, as experiências pedagógicas de sucesso junto aos alunos com NEE e o trabalho colaborativo entre os profissionais envolvidos na inclusão escolar favorecem o desenvolvimento das crenças de autoeficácia positivas nos professores