Navegando por Autor "Novi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva"
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Item A exposição intrauterina e lactacional ao paracetamol não altera os parâmetros cardiovasculares e metabólicos em ratos adultosNovi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Gerardin, Daniela Cristina Ceccatto; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Costa, Tiago Januário daResumo: O paracetamol (PAR) é o medicamento isento de prescrição médica mais recomendado pelos médicos para o tratamento da dor e da febre, em todas as fases da gestação Este fármaco não é teratogênico, sendo considerado seguro para o feto, no entanto o PAR atravessa livremente a barreira hemato-placentária e é transferida pelo leite materno Considerando que estudos recentes têm demonstrado que a exposição ao PAR em fases iniciais do desenvolvimento do organismo pode programar alterações comportamentais e reprodutivas nos indivíduos expostos e que o tratamento direto ao PAR pode estar associado a alterações metabólicas e cardiovasculares, o presente estudo teve como objetivo avaliar em ratos se a exposição intrauterina e lactacional ao PAR poderiam programar alterações cardiometabólicas na prole adulta Para isto, ratas Wistar foram tratadas com PAR 35mg / kg / dia, por gavagem, do dia gestacional (DG) 6 ao DG 21 (PARG) ou DG 6 até o dia pós-natal 21 (PARGL) As mães controles receberam água por gavagem nos mesmos períodos (CTRG e CTRGL) Os filhotes machos e fêmeas foram avaliados na idade adulta (75 - 8 dias de vida) Foi observado na progênie masculina e feminina que o tratamento materno com PAR (35mg / Kg / dia) não interferiu na resposta contrátil e relaxante da aorta avaliada in vitro, na sensibilidade à insulina, na deposição de tecido adiposo, na pressão arterial e não causou hepatotoxicidade Esses resultados sugerem que o protocolo de exposição ao PAR utilizado no presente estudo não programou alterações vasculares e metabólicas que contribuíssem para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas na vida adulta, sendo considerado seguro para a prole expostaItem Influência da exposição materna à metformina sobre os parâmetros metabólicos e cardiovasculares na prole de ratosNovi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Barbosa, Décio SabbatiniResumo: A metformina (MET) é uma biguanida utilizada no tratamento de diabetes tipo 2, diabetes gestacional, resistência à insulina e síndrome do ovário policístico Embora atravesse a placenta e tenha sido detectada no cordão umbilical em concentrações iguais às do sangue materno, é considerado um medicamento seguro durante toda a gestação por não ser teratogênico Devido à escassez de estudos que avaliem os efeitos cardiovasculares e metabólicos da exposição à MET, o objetivo desse estudo foi avaliar se a exposição intrauterina e lactacional à metformina poderiam causar essas alterações na prole adulta Ratas Wistar foram tratadas com MET 293mg/kg/dia por gavagem do dia gestacional (DG) ao DG 21 (METG) ou do DG até o dia pós-natal (DPN) 21 (METGL) Os grupos controles receberam água por gavagem nos mesmos períodos (CTRG e CTRGL) Foi avaliada na prole masculina adulta (75 dias) a reatividade de anéis de aorta para fenilefrina (Fenil), acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) Na prole feminina e masculina adulta (75 dias) foi realizado a avaliação da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC); o teste de tolerância à insulina; o índice de Lee e o peso de gorduras Os resultados na aorta demonstraram que a contração induzida pela Fenil e o relaxamento induzido pela ACh, assim como, para o NPS foi similar entre os grupos A PAM de machos e fêmeas adultos expostos à MET foi similar aos seus controles A FC de fêmeas expostas à metformina no período gestacional e lactacional (GL) estava aumentada em relação ao seu controle, enquanto que nos machos e nas fêmeas expostas somente durante a gestação a FC foi similar as dos seus respectivos controles A constante de decaimento da glicose (kITT), os níveis glicêmicos basais, o peso corpóreo e índice de Lee de machos e fêmeas expostos a MET (G e GL) foram similares aos grupos controles (G e GL) Quanto à composição corporal, as fêmeas METG tiveram redução da gordura perigonadal e os machos (METGL) apresentaram redução da gordura retroperitoneal Dessa forma, é possível concluir que a exposição à metformina durante a gestação e lactação foi segura para as mães e para os filhotes e esta exposição provavelmente não programa disfunção endotelial ou alterações metabólicos para a prole adulta exposta