Navegando por Autor "Moralez, Alane Tatiana Pereira"
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Item Atividade do flavonóide baicaleína e fluconazol sobre células planctônicas, células pré-aderidas e biofilme de isolados de Candida parapsilosis stricto sensuFernandes, Mariana Massako Shibayama Ferrante; Furlaneto, Márcia Cristina [Orientador]; Moralez, Alane Tatiana Pereira; Furlaneto-Maia, LucianaResumo: Candida parapsilosis é um dos principais agentes etiológicos fúngicos relacionados a infecções noscomiais Diante da capacidade desta espécie em formar biofilme e a ocorrência de resistência adquirida ao fluconazol, o interesse por novos antifúngicos tem sido observada Os objetivos do presente estudo foram avaliar a atividade antifúngica do flavonóide baicaleina e do fluconazol de forma isolada e combinada, frente a células planctônicas de isolados sanguíneos de C parapsilosis stricto sensu, analisar as possíveis alterações morfológicas ao nível ultraestrutural resultantes do efeito da baicaleina, do fluconazol e da combinação sinérgica entre eles e avaliar a atividade do fluconazol e da baicaleína em células pré-aderidas e biofilme Os valores de CIM5 de baicaleína foram de 8µg mL-1 para células planctônicas de isolados fluconazol-resistentes e de 4-8 µg mL-1 para isolados suscetíveis ao fluconazol O uso combinado do fluconazol com a baicaleína resultou em sinergismo para o isolado fluconazol-resistente 357 e para o isolado fluconazol-sensível 551 em termos de CIM5 Houve redução na concentração de CIM5 para pelo menos um dos compostos testados para a maioria dos isolados avaliados A análise ultraestrutural revelou que para o isolado em que ocorreu singergismo entre fluconazol e baicaleína, a morfogênese foi afetada em todos os tratamentos, com presença de matriz extracelular No tratamento combinado foi observada grande quantidade de matriz interligando as células Para o isolado em que a ação combinada foi indiferente a morfogênese não foi afetada, sendo que no tratamento com baicaleína resultou em grande quantidade de matriz extracelular, além disso, no tratatamento combinado foi observada alterações celulares indicativas de danos na membrana celular Para células pré-aderidas os resultados obtidos demontraram que a maioria dos isolados apresentaram menor suscetibilidade ao fluconazol, onde 25% dos isolados fluconazol-sensível, e 83% dos isolados fluconazol-resistentes apresentram valores de CIMA5 >2 µg mL-1 Para biofilme os compostos não apresentaram ação inibitória para maioria dos isolados, ou seja, 75% e 86% dos isolados apresentaram concentrações de CIMB5 de >8 µg mL-1 para fluconazol e para baicaleína, respectivamenteOs dados obtidos demonstram o potencial da baicaleína como agente antifúngico em células planctônicas de isolados de C parapsilosis, independentemente do perfil de suscetibilidade ao fluconazol Este estudo mostrou que biofilmes em estágio inicial apresentam menor suscetibilidade aos compostos avaliados comparativamente a células planctônicasItem Avaliação de fatores de virulência em morfotipos de Candida tropicalisMoralez, Alane Tatiana Pereira; Furlaneto, Márcia Cristina [Orientador]; Furlaneto, Luciana; Almeida, Margarete Teresa Gottardo deResumo: Candida tropicalis tem surgido como uma das principais espécies de Candida não-albicans Switching fenotípico tem sido considerado como um possível fator de virulência em Candida spp, além de promover a expressão diferencial de outros fatores de virulência em algumas espécies O objetivo do presente estudo foi obter e caracterizar variantes morfológicos de colônia (morfotipos) estáveis resultantes do evento de switching fenotípico obtidos a partir de 5 isolados clínicos de C tropicalis e realizar uma análise comparativa entre morfotipos variantes e seus respectivos morfotipos parentais quanto à expressão dos seguintes fatores de virulência: atividades hemolítica e proteolítica; capacidade de produzir biofilme; produção de formas filamentosas; potencial de invasão; perfil de formas celulares no processo de invasão do ágar, pela técnica de fratura e avaliação ultraestrutural e perfil de suscetibilidade fúngica Morfotipos estáveis foram caracterizados e identificados como liso, flor e rugoso (isolado 497); liso, cratera e centro irregular (isolado 3357); felpudo e miceliado (isolado 461); liso, crepe e flocado (isolado 11) e semi-liso e difuso (isolado 2361) Diferenças significativas (p<,5) foram encontradas quanto à produção de fator hemolítico entre os morfotipos dos isolados 497, 3357 e 11 Nenhum dos isolados apresentou diferenças quanto à atividade proteolítica em seus morfotipos Dados da produção de biofilme revelaram diferenças significativas entre morfotipos liso e flor e liso e rugoso (isolado 497) e entre os morfotipos liso e crepe (isolado 11) Morfotipos variantes apresentaram maiores porcentagens de formas filamentosas em relação aos respectivos morfotipos parentais A técnica de footprint revelou que morfotipos de colônias mais estruturadas foram mais invasivos A microscopia eletrônica de varredura revelou que morfotipos variantes apresentaram maior densidade de células filamentosas no momento da invasão comparados a seus respectivos morfotipos parentais em cada isolado Segundo o Etest®, não houve alteração no perfil de suscetibilidade entre morfotipos parentais e variantes para os antifúngicos anfotericina B, fluconazol e cetoconazol Quanto ao itraconazol, o morfotipo variante flor apresentou resistência enquanto o seu respectivo parental apresentou suscetibilidade (isolado 497) Já o morfotipo variante flocado foi sensível e seu respectivo parental foi resistente Os dados sugerem que switching fenotípico em C tropicalis pode promover a expressão diferencial de alguns fatores de virulência, podendo também afetar a suscetibilidade antifúngica nesta espécieItem Formação de biofilme e genes relacionados à constituição do pili em isolados de Enterococcus faecalisOhashi, Danielle Karine; Furlaneto, Márcia Cristina [Orientador]; Moralez, Alane Tatiana Pereira; Rocha, Sérgio Paulo Dejato da; Furla Neto-Maia, Luciana [Coorientadora]Resumo: Enterococcus sp são bactérias amplamente disseminados na natureza e nos seres humanos, sendo que nestes podem ser encontrados como parte da microbiota do trato gastrointestinal Embora sejam considerados microrganismos comensais podem atuar como patógenos oportunistas causando surtos de infecções Ainda, são potencialmente formadores de biofilme, o que lhe permite maior facilidade de colonização em superfícies bióticas e abióticas, contribuindo para ineficiência de muitos agentes antimicrobianos e maior adaptabilidade das bactérias em ambientes hospitalares Esta capacidade de formar biofilme esta relacionada à expressão de vários fatores de virulência, entre eles o operon ebp, responsável pela expressão dos pili, na qual desempenham um papel importante na formação do biofilme e adesão das células a superfície do hospedeiro Os objetivos do presente estudo foram avaliar a freqüência dos genes pertencente ao operon ebp e sortase C em isolados clínicos de não-clínicos em E faecalis, bem como verificar sua capacidade de formar biofilme em superfície de poliestireno e elastômero de silicone Entre os genes pertencente ao operon ebp o que apresentou maior freqüência foi ebpB 84%, seguido pelo ebpA 58% Sendo que os isolados de origem não-clínico prevaleceu o perfil genotípico para os genes ebpAB e sortase C 31%, já os de origem clínico houve uma prevalência para ebpBC e sortase 37,5% Também foram pesquisados outros genes relacionados à virulência e formação de biofilme na qual ace, asa1 e gelE apresentaram uma freqüência maior que 7% para cada um Foi testada a capacidade destes isolados em formarem biofilme em superfície de poliestireno, sendo que 95% dos isolados conseguiram formar biofilme Também averiguou, se a capacidade de formar biofilme poderia ser influenciada usada glicose e íons ferro, na qual ocorreu um aumento e redução respectivamente (p<,5) da formação de biofilme em superfície de poliestireno No presente trabalho relatou-se pela primeira vez a formação de biofilme em superfície de elastômero de silicone em isolados de enterococos, sendo este um dos principais constituintes dos dispositivos médicos; na qual maioria dos isolados foram capazes de formar biofilme e quando suplementados com glicose e íons ferro também aumentou e reduziu respectivamente sua formação de biofilme Utilizou-se a microscopia eletrônica de varredura (MEV) para verificar a morfologia e distribuição das células na formação de biofilme nas superfícies de poliestireno e elastômero de silicone Os dados mostraram que independe da origem dos isolados estes apresentaram uma freqüência variada para os genes do operon ebp e que a sua presença não prediz que ocorrerá a formação biofilmeItem Formação de biofilme por isolados clínicos de Candida parapsilosis stricto sensu em superfícies distintasStipp-Abe, Aline Tancler; Furlaneto, Márcia Cristina [Orientador]; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de; Panagio, Luciano Aparecido; Furlaneto-Maia, Luciana; Moralez, Alane Tatiana PereiraResumo: As infecções causadas por Candida parapsilosis stricto sensu representam um grave problema de saúde, principalmente quando relacionadas à adesão e formação de biofilme em superfícies abióticas, como dispositivos médicos A adesão e produção de biofilme têm sido apontadas como fatores de virulência para o desenvolvimento de candidíases e candidemias, pois tratam-se de mecanismos primários de infecção, principalmente em pacientes imunocomprometidos Estudos indicam que a presença de biofilme se constitui um mecanismo de resistência a ação dos antifúngicos dificultando o tratamento dessas infecções Este estudo avaliou a capacidade de adesão e formação de biofilme, em superfícies distintas, poliestireno e elastômero de silicone, bem como em quatro tipos diferentes de cateteres utilizados na prática médica Foram utilizadas 41 isolados de Candida parapsilosis stricto sensu provenientes de isolados clínicos de sangue (14), sangue via cateter (5), ponta de cateter (12) e secreção traqueal (1) Os ensaios de adesão e formação de biofilme em poliestireno e elastômero de silicone foram analisados pelas técnicas de mensuração de biomassa total (CV) e viabilidade celular (XTT) Nove desses isolados foram escolhidos aleatoriamente, e a viabilidade celular foi analisada de acordo com a adesão e formação de biofilme em quatro diferentes dispositivos médicos, Vialon® BD, Silicone, teflon e poliuretano Os ensaios de adesão e formação de biofilme nos quatro diferentes dispositivos médicos foram analisadas pela técnica de viabilidade celular A adesão em elastômero de silicone e poliestireno, foram predominantes nos isolados com alta atividade metabólica A adesão em poliestireno de isolados de secreção traqueal foi significativamente superior aos isolados de ponta de cateter e de sangue (p<,1 e p<,5, respectivamente) Nas duas superfícies analisadas quanto a formação de biofilme, a maioria dos isolados apresentaram elevada produção de biomassa No teste de viabilidade celular, a superfície de elastômero de silicone demonstrou predominância de isolados com elevada produção de biofilme, enquanto em poliestireno o predomínio foi de isolados com média produção Isolados de sangue apresentaram maior formação de biofilme em poliestireno (p<,1) A viabilidade celular na adesão em cateter de poliuretano foi superior em todos os isolados provenientes de sangue, ponta de cateter e sangue via cateter, e significantemente superior apara isolados de ponta de cateter (p<,1) Tanto a adesão como a formação de biofilme por C parapsilosis stricto sensu foram variáveis dependendo dos locais de isolamento, bem como nas diferentes superfícies testadas, indicando assim que não existe um padrão específico de adesão e formação de biofilme Os resultados dessas análises servirão de base para novos estudos utilizando elastômero de silicone bem como a utilização de dispositivos médicos, para verificar a formação de biofilme, uma vez que é mais confiável por serem materiais utilizados na prática médica, fornecendo assim, subsídios para o desenvolvimento de novos dispositivos médicos que apresente menor adesão, difucultando assim a formação de biofilme, reduzindo as altas taxas de mortalidade por infecções relacionadas à esses dispositivos, como a candidemiaItem Switching fenotípico em C. tropicalis : caracterização ultraestrutural de colônias e associação com virulênciaMoralez, Alane Tatiana Pereira; Furlaneto, Márcia Cristina [Orientador]; Svidzinski, Terezinha Inez Estivalet; Negri, Melyssa Fernanda Norman; Furlaneto-Maia, Luciana; Almeida, Ricardo Sérgio Couto deResumo: Candida tropicalis é um patógeno humano associado a altas taxas de mortalidade O switching fenotípico é um importante fator de virulência desta espécie Este estudo foi realizado para avaliar, primeiramente, o efeito do switching fenotípico em C tropicalis quanto a dano celular em células FaDu e virulência em Galleria mellonella Para isso foram utilizados o isolado 497 e seus variantes e revertentes derivados de switching O variante crepe e seu revertente promoveram maior dano celular em células FaDu comparativamente ao do isolado parental Variantes de switching apresentaram virulência distinta em G mellonella Larvas infectadas com o variante crepe tiveram morte mais rápida comparada às larvas infectadas com o isolado parental Além disso, a carga fúngica foi 6,1 superior em larvas infectadas com o variante crepe comparada a de larvas infectadas com o parental O variante rugoso foi o menos virulento comparado ao parental Além disso, foi avaliado o efeito do switching na formação de biofilme, e verificadas a filamentação e a virulência em larvas de G mellonella por células planctônicas e sésseis recuperadas de biofilmes formados por morfotipos distintos O efeito do switching na formação de biofilme foi variável entre os sistemas de switching testados Células sésseis foram mais filamentosas do que células planctônicas para o revertente de crepe (497) Filamentação entre células sésseis do variante rugoso (497) foi maior comparativamente a do seu respectivo parental Virulência foi superior para larvas infectadas com células sésseis comparativamente à células planctônicas obtidas do revertente de crepe (isolado 497) e do isolado parental (isolado 711) Diferentemente, células planctônicas do variante enrugado (711) foram mais virulentas que células sésseis Células sésseis do variante crepe, e revertentes de crepe e enrugado apresentaram virulência superior à do seu respectivo isolado parental Por fim, colônias de padrões morfológicos liso e estruturado foram caracterizadas quanto a ultraestrutura e composição de matriz extracelular (carboidratos e proteínas) O variante rugoso (isolado 497) exibiu níveis superiores de ambos componentes do que seu respectivo parental Colônias de padrão estrutural liso do isolado 11 apresentaram quantidades superiores de carboidratos e proteínas, comparadas a colônias de mesmo fenótipo do isolado 497 Diferenças significativas foram observadas entre os níveis de carboidratos comparando os variantes crepes de ambos isolados Concluindo, foi demonstrado que o switching fenotípico tem efeito na virulência e em fatores de virulência de C tropicalis Este estudo relatou pela primeira vez a ocorrência de switching durante a infecção em G mellonella Pela primeira vez foi comparada a virulência de células sésseis e planctônicas a partir de biofilmes formados por isolados de switching fenotípico e avaliada a composição de matriz extracelular de colônias switching