Navegando por Autor "Martins, Roberto Poton"
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Item Efeitos dos treinamentos resistido e aeróbio em pacientes infectados pelo HIV : um estudo de revisões sistemáticas e meta-analisesMartins, Roberto Poton; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Greguol, Márcia; Casonatto, Juliano; Aguiar, Andreo FernandoResumo: Introdução: Diversos estudos têm reportado aumento na força muscular, melhora da função imune, metabólica e da aptidão física em pacientes soropositivo para o HIV (HIV+) com o treinamento aeróbio e de força Contudo, potenciais moduladores desses desfechos ainda são desconhecidos Objetivo: Investigar de forma sistematizada na literatura estudos randomizados e controlados que tenham abordado o treinamento aeróbio (TA) e treinamento de força (TF) em pacientes HIV+, aplicar o modelo meta-analítico para verificar a consistência dos resultados encontrados, e analisar a influência de variáveis moderadoras sobre a força/massa muscular, função imunológica, cardiorrespiratória e parâmetros metabólicos desses pacientes Métodos: A tese foi composta por dois estudos de revisão sistemática com meta-análise de acordo com os padrões do Relatório de Itens Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-análises (PRISMA) O primeiro estudo refere-se aos efeitos do TR sobre a força/massa muscular e número de células CD4 em pacientes HIV+, enquanto o segundo estudo foi referente aos efeitos do TA sobre parâmetros cardiorrespiratórios, imunológicos e metabólicos As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, ISI Web of Knowledge, SportDiscus, Scopus e Scielo para o primeiro estudo, e nas bases PubMed, ISI Web of Knowledge, SportDiscus, Lilacs, Science Direct e Scielo para o segundo estudo, sem filtro de idioma e data As meta-análises do primeiro e segundo estudo foram realizadas com base no tamanho de efeito (g) de cada estudo, definido como a diferença média padronizada e corrigida pelo viés de Hedges No primeiro estudo, os ensaios incluídos tiveram a qualidade avaliada pela escala Pedro, enquanto no segundo estudo foi utilizada a escala TESTEX Resultados: O estudo referente aos efeitos do TR em pacientes HIV+ reportou aumento da força muscular (~355%, p<1) e aumento do número de células CD4 (~261%, p=3) em relação ao controle Além disso, a meta-regressão seguida por análise de subgrupos mostrou maiores alterações na força muscular com o maior tempo de treinamento (24 semanas; 493%) melhor qualidade dos estudos investigados (383%) e maior tempo de TARV (12 meses; 597%) Já o estudo referente aos efeitos do TA, foram detectados ganhos no VO2MÁX (~13,1%; p<,1), aumento na contagem de células CD4 (~8,7%; p<,1), nenhuma alteração dos triglicerídeos (p=,1) ou colesterol HDL (p=,26) Conclusão: O TR é capaz de melhorar a força muscular e o número de células CD4 em pacientes HIV+ independente da combinação de volume e intensidade do exercício, mas não a massa magra, enquanto o TA é capaz de promover maior magnitude de melhora do VO2máx nas semanas iniciais de treinamento e maior aumento do número de células CD4 em pessoas que apresentem melhor condição imune prévia ao treinamento; e que variáveis do treinamento e da característica da amostra devem ser consideradas como potenciais moduladores desses resultadosItem Respostas cardiovasculares e hemodinâmicas ao exercício resistido com restrição de fluxo sanguíneoMartins, Roberto Poton; Polito, Marcos Doederlein [Orientador]; Ugrinowitsch, Carlos; Cardoso Junior, Crivaldo GomesResumo: Objetivo: O propósito do estudo foi comparar o comportamento cardiovascular durante a realização de um exercício resistido de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo (BRFS), sem restrição de fluxo sanguíneo (BI) e de alta intensidade sem restrição de fluxo sanguíneo (AI) Metodologia: Doze voluntários realizaram três séries de 15 repetições com 2% de uma repetição máxima (1RM) no exercício cadeira extensora unilateral para BRFS e BI; e três séries de oito repetições com 8% 1RM para AI A RFS foi realizada por um esfigmomanômetro (18x9 cm) e mantido inflado por toda a sessão (167,9 ± 16,6 mmHg) Para as medidas de pressão arterial foi utilizado um aparelho fotoplestimográfico batimento-a-batimento de forma contínua e não-invasiva A percepção subjetiva de esforço (PSE) foi obtida ao final da última série A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e os níveis de lactato sanguíneo foram medidos em repouso e após o esforço Resultados: A sessão BRFS apresentou menores valores para pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e para frequência cardíaca (FC), menor estresse autonômico (Root Mean Square of the Successive Differences - RMSSD), menor estresse cardíaco (duplo produto - DP), níveis semelhantes de lactato em comparação a sessão AI, maiores valores de PSE em comparação as sessões AI e BI e maiores valores de PAS, FC e DP em comparação a sessão BI (p<,5) Conclusão: Apesar de o modelo BRFS provocar níveis elevados de PSE, esse efeito não repercutiu em maiores respostas cardiovasculares em comparação ao ER de alta intensidade