Navegando por Autor "Lopes, Nayara"
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Item Atividade anti-herpética de compostos originários da alga marinha Enteromorpha compressa e do fruto de Morinda citrifoliaLopes, Nayara; Nozawa, Carlos [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Nakazato, Gerson; Linhares, Rosa Elisa CarvalhoResumo: As doenças causadas pelo vírus herpes simplex (HSV) representam um importante problema médico e social, principalmente devido à sua transmissibilidade, estabelecimento de infecção latente e recorrência Além disso, o HSV infecta 7-9% da população em geral Portanto, a busca de novos compostos anti-herpéticos, se torna de extrema relevância Neste contexto, as substâncias naturais capazes de apresentar mecanismos de ação alternativos podem ser potenciais candidatos para o controle de infecções virais O objetivo deste estudo é investigar a atividade antiviral de sete polissacarídeos da alga verde (Enteromorpha compressa) (F1, SU1F1, SU1F2, SU2F1, SU2F2, SU3F1 e SU3F2) e quatro pectinas do fruto do noni (Morinda citrifolia) (PDN-A, PDN-B, PDN-N, PDN-S) para HSV-1 em culturas de células HEp-2 A citotoxicidade dos compostos foi avaliada pelo ensaio do MTT em células HEp-2 A atividade antiviral dos compostos foi investigada pelo ensaio de redução de plaques, utilizando os protocolos de tempo de adição (tratamentos antes, durante e após a infecção), além dos testes de inibição da adsorção e de atividade virucida Dentre os polissacarídeos da alga, apenas o composto SU1F1 apresentou inibição viral satisfatória, sendo que esta atividade ocorreu principalmente nos estágios iniciais da replicação viral Este composto foi, adicionalmente, avaliado pelo ensaio de imunofluorescência e RT-PCR (reação em cadeia da polimerase associada à transcriptase reversa), sendo confirmado o perfil de inibição viral, principalmente, na transcrição dos genes precoces imediatos Dentre as pectinas do noni, três (PDN-A, PDN-B e PDN-N) demonstraram inibição viral com um desejável índice de seletividade, quando adicionadas concomitantemente à infecção viral Porém, apenas a PDN-A apresentou inibição viral nos tratamentos pós-infecção Diante da importância do desenvolvimento de novos antivirais, este trabalho exalta a eficácia dos compostos naturais no controle de infecções viraisItem Avaliação da atividade antiviral de um polissacarídeo sulfatado de Caesalpinia ferrea e do flavonóide quercetina contra o vírus Herpes Simplex tipo 1 (HSV-1) e Poliovírus tipo 1 (PV-1)Lopes, Nayara; Nozawa, Carlos Mitihiko [Orientador]; Vespero, Eliana Carolina; Nakazato, GersonResumo: Apesar dos contínuos avanços em terapia antiviral, as doenças virais se tornaram uma das principais causas de morte no mundo O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) infecta 7-9% da população no geral, sendo comumente relacionado a infecções da pele ou das mucosas O Poliovírus é o agente causador da poliomielite, uma doença aguda do sistema nervoso central, que embora raramente encontrada nos países desenvolvidos, ainda representa uma ameaça à população mundial O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antiviral de um polissacarídeo sulfatado de Caesalpinia ferrea, uma espécie arbórea nativa do Brasil, e do flavonóide quercetina contra o vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e o poliovírus tipo 1 (PV-1) A citotoxicidade dos compostos em células HEp-2 foi avaliada através do teste do MTT A ação antiviral foi analisada pelo ensaio de redução de plaque, através de diferentes protocolos de tratamentos, como tempo de adição (-2, -1, , +1 e +2h), inibição da adsorção, inibição da penetração e virucida Adicionalmente, ensaio de imunofluorescência (IF) avaliou a interferência dos compostos na síntese proteica viral As substâncias foram analisadas também, quanto ao seu potencial sinérgico ao aciclovir contra o HSV-1 Ambas as substâncias demonstraram resultados satisfatórios quanto a suas propriedades antivirais O polissacarídeo se mostrou ativo em várias etapas do ciclo replicativo de ambos os vírus, principalmente em estágios iniciais da replicação viral, e atividade sinérgica ao aciclovir E a quercetina apresentou potente atividade virucida, além da sua ação nas etapas precoces da replicação do HSV-1 e PV-1, porém se mostrou antagônica ao aciclovir Considerando a importância das pesquisas de novos antivirais, este trabalho evidencia a relevância dos compostos naturais no controle das viroses