Navegando por Autor "Lopes, Fernanda Novi Cortegoso"
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Item Alterações funcionais na área rostroventrolateral do bulbo em ratos obesos : envolvimento da no-sintase induzívelLopes, Fernanda Novi Cortegoso; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi; Crestani, Carlos CesarResumo: A literatura descreve que animais obesos apresentam grau baixo de inflamação e alterações na produção de óxido nítrico (NO) O NO exerce papel importante na função cardiovascular, e a produção pela via induzível (iNOS) está vinculada a processos inflamatórios Na área rostroventrolateral do bulbo (RVLM), o glutamato é um neurotransmissor importante e o NO modula seus efeitos Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da microinjeção de L-glutamato na RVLM sobre a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) antes e após microinjeção de inibidores da iNOS, a expressão gênica da iNOS, e dosagem de NO (nitrito) em “punchs” de RVLM e coração Ratos Wistar recém-nascidos receberam 4 mg/g de peso corporal de glutamato monossódico (MSG) ou salina equimolar nos 5 primeiros dias de vida Aos 9 dias foram implantadas cânulas-guia na RVLM dos animais e cateterização de artéria femoral após 3 dias Após 24 horas foi realizado o registro da PAM e FC através do sistema Powerlab Os efeitos da microinjeção do glutamato (5nm/1nl) foram avaliados antes e após microinjeção de Aminoguanidina (AG) (25pmol/1nl) ou S-methylisothiourea (SMT) (25 pmol/1 nl) ou salina fisiológica (1 nL) na RVLM A obesidade foi evidenciada pelo aumento do índice de Lee dos grupos MSG (salina 34,27±,69 n=5; AG 32,27±,25 n=5; SMT 33,66±,44 n=5) em relação aos CTRs (salina 3,56±,33 n=5; AG 31,21±,32 n=6; SMT 31,17±,32 N=6) e aumento de peso das gorduras perigonadal e retroperitoneal O aumento da PAM pelo L-glutamato foi maior no grupo MSG após AG (antes: 4±7,93 mmHg; após AG: 61±4,39 mmHg, n=5) e SMT (antes: 45,3±7,58 mmHg; após SMT: 65,25±2,42 mmHg, n=5) Na FC houve aumento no grupo CTR após AG (antes 77,88±12,12 bpm; depois 131,7±12,12 bpm, n=5) e SMT também A análise da expressão gênica para a iNOS não mostrou diferenças entre os grupos A dosagem de NO na RVLM mostrou também que não há diferenças entre controle e obeso Nossos dados sugerem um papel para o óxido nítrico nas respostas cardiovasculares da RVLM em ratos obesos No entanto, a origem dessa alteração pode ser decorrente de outra isoforma que não a iNOSItem Terapia antioxidante e suplementação com L-arginina no combate à hipertensão em animais obesos : avaliação de mecanismos periféricos e centraisLopes, Fernanda Novi Cortegoso; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Wutzow, Kesia Gemima Palma Rigo; Lucchetti, Bruno Fernando; Bellinati, Natalia Veronez da CunhaResumo: A obesidade é uma condição fisiopatológica e um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) Estudos mostram sua relação com a redução da produção de óxido nítrico (NO) e aumento de espécies reativas de oxigênio (ERO) que podem contribuir para o aumento do tônus simpático levando à hipertensão Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os parâmetros cardiovasculares e autonômicos e perfil oxidativo em ratos controle (CTR) e com obesidade (MSG) suplementados com L-arg e vitamina C Ratos Wistar foram submetidos a indução da obesidade com injeções subcutâneas de glutamato monossódico (MSG) Este trabalho foi dividido em 2 estudos: Estudo 1) os ratos CTR e MSG foram suplementados com L-arginina ou veículo durante 3 dias e foram cateterizados para registros cardiovasculares e autonômicos e retirado tecidos para dosagens de NO Como resultado ratos com obesidade aos 9 dias de vida apresentaram aumento do tecido adiposo retroperitoneal e perigonadal comparado ao CTR e após suplementação com L-arg houve uma redução de ambos tecidos adiposos comparado ao grupo CTR L-arg Ratos MSG água apresentaram hipertensão em relação ao CTR água no entanto após L-arg houve redução da PAM somente no grupo CTR L-arg em comparação ao CTR água Ratos MSG apresentaram aumento no componente LF e redução no componente HF em relação ao CTR e após a L-arg mostrou redução do LF e aumento do HF No barorreflexo espontâneo o grupo MSG L-arg apresentou maior ganho up em relação ao CTR L-arg Ratos MSG L-arg apresentaram aumento de nitrito no coração em relação ao CTR L-arg; no fígado o grupo MSG água apresentou aumento de nitrito em relação ao CTR água e após L-arg houve aumento do CTR L-arg em relação ao CTR água No plasma, o grupo MSG após a suplementação com L-arg apresentou maior aumento de nitrito em relação ao MSG água Estudo 2: ratos CTR e MSG receberam microinjeção de salina, L-glutamato ou vit C na RVLM Outros grupos CTR e MSG foram tratados com vit C por via oral durante 21 dias para avaliar o perfil oxidativo na RVLM e dosagem de NO em tecidos Os resultados obtidos foram que ratos neonatos tratados com glutamato monossódico apresentaram obesidade e hipertensão aos 9 dias de vida, além de aumento da FC em comparação com o grupo CTR Ratos MSG apresentaram maior resposta pressórica à microinjeção de L-glu e menor resposta à vit C na RVLM em comparação ao grupo CTR L-glu e vit C respectivamente Ratos MSG apresentaram aumento do NBT e T-BARS na RVLM e adrenal e no rim aumento do NBT e redução do ABTS em comparação ao grupo CTR Os grupos tratados com vit C houve aumento do ABTS na RVLM de ratos MSG vit C em relação ao CTR vit C, aumento de NBT em ratos MSG água comparado ao CTR água e, após o tratamento ocorreu redução do grupo MSG vit C em relação ao MSG água; houve redução do T-bars em ratos MSG vit C quando comparados ao MSG água O tratamento com vit C promoveu aumento de nitrito no coração dos ratos do grupo MSG vit C comparado ao MSG água Dessa forma, a conclusão do estudo 1 mostrou que a L-arg foi eficaz em reduzir tecido adiposo podendo ter influenciado na melhora dos parâmetros autonômicos Assim, o presente estudo sugere que através do uso da L-arginina ou tratamento com vit C em animais obesos é possível obter benefícios no tratamento da hipertensão e na própria condição de obesidade