Navegando por Autor "Hashimoto, Elisabete Hiromi"
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Item Avanço metodológico no biocontrole de cianobactérias toxigênicas com ênfase a degradação de microcistina-LR e bioensaio na qualidade de água e pisciculturaHashimoto, Elisabete Hiromi; Hirooka, Elisa Yoko [Orientador]; Vicente, Eduardo; Ferreira, Dalva Trevisan; Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro; Coelho, Alexandre Rodrigo; Harada, Ken-ichi [Coorientador]Resumo: A freqüente ocorrência de floração de cianobactéria toxigênica e a ineficiência do tratamento de água convencional para remoção de microcistina (MC) tornaram relevante o desenvolvimento de alternativa para prevenir ou diminuir o risco de contaminação Rações utilizadas na piscicultura são compostas por grão susceptível à contaminação com aflatoxina B1 (AFB1) e seu manejo inadequado favorece a eutrofização da água A interação de Microcystis aeruginosa e AFB1 foi avaliada em tilápia (Oreochromis niloticus) Os ensaios de genotoxicidade cometa e micronúcleo (MN) e a imunoistoquímica (IHQ) para detecção de MC em peixe foram aplicados, visando métodos adequados para o monitoramento destes contaminates Amostras de água foram coletadas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE São Lourenço, Londrina-PR) com objetivo de isolar antagonistas contra cianobactéria O mecanismo de biodegradação de MCLR pela cepa B9 foi investigado através do método avançado de Marfey e ESI-LCMS (Electrospray Ionization - Liquid Chromatography Mass Spectrometry) para detecção dos produtos da biodegradação O ensaio com tilápias (N=96) foi realizado através de exposição intraperitoneal (ip) de AFB1 (1mg/Kg) e extrato celular de M aeruginosa cepa CCBUSP262 nas dose de 2x15, 4x15 e 1x16 céls/Kg (,62, 1,24 e 3,11 mg/Kg de 7D-MCLR) e exposição por imersão em 1x14 e 1x15 céls/mL e em doses cumulativas de 1x14, 2x14 e 5x14 céls/mL (3,1, 6,2, 15,5 e 31 mg/L de 7D-MCLR) Para seleção de microrganismos com atividade anti-cianobactéria, as cepas Microcystis aeruginosa NIES 298, M viridis NIES 12, Anabaena mendotae NIES 88, Phormidium tenue NIES 611 foram inoculadas com cada isolado e após , 24, 48, 72 e 96 h a absorbância do extrato da biomassa foi medida em 45 e 665 nm Uma colônia de cada isolado foi adicionada em 1 mg/mL de MCLR e após , 24, 48 e 72h foi analisado por CLAE O método avançado de Marfey, utilizando derivatização com L-FDLA (L-1-flúor-2,4-dinitrofenil-5-alaninamida) foi padronizado e aplicado para análise dos produtos de biodegradação de MCLR (1mg/mL) pela cepa B9 A freqüência de MN e escore de cometa mostraram efeito mutagênico e genotoxicidade sinérgica do extrato celular de M aeruginosa com AFB1 (ip) A IIQ detectou MC em todos os fígado de peixe ip inoculados e imersos a 1x15cells/mL (31mg/L de 7D-MCLR) Embora MC não tenha sido detectada no músculo (comestível) a resistência dos peixes às doses mostrou possibilidade de contaminação e risco na cadeia alimentar Entre os 35 isolados, apenas 7 microrganismos mostraram atividade antagônica contra M aeruginosa NIES 298 e nenhum foi capaz de degradar MCLR Os resultados indicaram potencial para isolamento de microrganismos antagonistas em pontos de ocorrência de florações Peptídeos e aminoácidos derivatizados com L-FDLA foram detectados por ESI-LCMS A biodegradação de MCLR pela cepa B9, inicia-se pela linearização de MCLR que é clivada formando Adda-Glu-Mdha-Ala e Arg-bMeAsp-Leu O tetrapeptídeo é preferencialmente degradado em Adda e Glu-Mdha-Ala, sendo este degradado em Glu-Mdha e Mdha-Ala A ligação bMeAsp-Leu é clivada cujo principal produto é Arg-bMeAsp Entre os resíduos de aminoácido Arg, Adda e Mdha foram detectados como produtos finais da biodegradação A identificação destes compostos é uma ferramenta importante para entender a atividade enzimática hidrolítica da cepa B9 nos processos de detoxificação de microcistinaItem Biofiltração aplicada ao tratamento de águas para remoção/biodegradação de microcistinasRosa, Josemarque Lima da; Kuroda, Emília Kiyomi [Orientador]; Hashimoto, Elisabete Hiromi; Yamashita, Cássia Reika TakabayashiResumo: A ocorrência de cianobactérias em mananciais de abastecimento pode causar diversos problemas em ETAs (Estações de Tratamento de águas), de ordem operacional e de risco à saúde humana devido à possibilidade de produção de cianotoxinas Dentre estas, as microcistinas – MCs destacam-se por serem frequentemente detectadas em mananciais de abastecimento público Devido à limitada eficiência das técnicas convencionais em remover efetivamente MCs dissolvidas é necessário o uso de técnicas complementares e/ou alternativas de tratamento para sua remoção, como as técnicas de biofiltração, que utilizam a atividade biológica presente no biofilme formado para a remoção de contaminantes Assim, este trabalho teve como objetivo comparar diferentes concepções de biofiltração em escala de bancada, com diferentes materiais granulares (areia de filtro lento - AFL, carvão ativado granular - CAG, areia de filtro rápido - AFR e grânulos de alginato de cálcio - ALG) e modos de ativação biológica (natural com água bruta in natura, específica com bactéria Sphingosinicella microcystinivorans - B9 e sem ativação com água bruta esterilizada (controle negativo), para pré e pós-tratamento de águas para consumo humano, visando a remoção de MCs Na Fase I de Pré-tratamento, com afluente com concentração média de MCs de 9,7 µg L-1, observou-se que após o período de maturação, todos os tipos de materiais granulares ativados biologicamente de forma natural ou específica com B9, apresentaram eficiente remoção de MCs, com valores residuais médios entre ,8 e ,22 µg L-1 Para a turbidez, na Fase I-a e I-b, observou-se que a ativação biológica em todos os materiais granulares contribuiu para a remoção de turbidez, especialmente com a ativação biológica com a bactéria B9 Na Fase II de Pós-tratamento para MCs com afluente com concentração média de 1,1 µg L-1, os filtros de AFL e de CAG com ativação natural e específica com B9 apresentaram desempenhos similares, produzindo efluentes com valores residuais médios entre ,7 e ,3 µg L-1 No entanto, para a turbidez, não houve remoção satisfatória nas Fases II-a e II-b devido provavelmente, à interferência da escala adotada para os ensaios e espessura reduzida do meio granular Para ambas as fases, a interrupção da inoculação do microrganismo específico B9 não afetou o desempenho dos filtros de AFL e CAG em relação às remoções de MCs e de turbidez durante o período de monitoramento de 1 dias na Fase I de Pré-tratamento e de 3 dias na Fase II de Pós-tratamento Para os parâmetros complementares de caracterização da atividade biológica (pH e OD), os efluentes produzidos pelos filtros com ativação específica com B9 na Fase I e Fase II apresentaram valores médios inferiores e com maior variação em relação aos demais efluentesItem Desoxinivalenol e nivalenol em trigo (grão & farinha) visando processo agroindustrial, estado do Paraná-BrasilSaito, Gervásio Hitoshi; Hirooka, Elisa Yoko [Orientador]; Hashimoto, Elisabete Hiromi; Souza, Thiago Montagner de; Kawamura, Osamu [Coorientador]Resumo: O trigo (Triticum aestivum L) é um cereal de importância econômica relevante, capaz de alimentar aproximadamente metade da população mundial Desoxinivalenol (DON) e Nivalenol (NIV), tricotecenos do tipo B - TCTB, são produzidos principalmente por Fusarium graminearum em condição favorável de temperatura e umidade pósestabelecimento de infecção na fase de floração, cuja subsequente contaminação em grão pode desencadear intoxicação em homem e animais O contínuo monitoramento se faz necessário para garantir a segurança de trigo e produtos derivados destinados ao consumo brasileiro, já que o país ainda depende de 5% de importação O trabalho visa avaliar os níveis de DON e NIV, assim como a co-ocorrência em grão e farinha produzidos / destinados à industrialização na Região Norte e Sul do Estado do Paraná por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detector de ultravioleta (CLAE-UV) A amostragem, num total de 29 amostras de grão e 7 amostras de farinha de trigo (safra 214, 215 e 216), foi realizada em cooperativas, indústrias de alimento e fazenda escola localizadas no Estado do Paraná - Brasil Os parâmetros de desempenho analítico analisados foram exatidão, precisão (repetibilidade), linearidade, limite de detecção e quantificação A análise por CLAE-UV apresentou a linearidade de ,99971 e ,99977 para DON e NIV, respectivamente; ambos os TCTB apresentaram o limite de detecção e quantificação de 7 e 21µgkg-1, respectivamente; em relação a repetibilidade, o coeficiente de variação variou de ,59 a 2,98% A recuperação para DON e NIV foi de 114 e 95%, respectivamente Os parâmetros analisados apresentaram resultados satisfatórios e, atenderam a exigência normativa de ANVISA - Ministério de Saúde do Brasil DON ocorreu em 75% das amostras de trigo (grão + farinha), com os níveis variando de 26 a 244 µgkg-1 (média, 471,4 µgkg-1) NIV ocorreu em 66,6%, com níveis variando de 3 a 1348 µgkg-1(média, 116,7 µgkg-1) Apenas 4 amostras apresentaram níveis de DON acima do limite máximo estabelecido pela Comunidade Europeia; em relação a legislação brasileira, 2 amostras de farinha apresentaram níveis de DON acima do limite máximo estabelecido A co-ocorrência de DON e NIV nas amostras de trigo (grão + farinha) foi de 52,7% Em suma, o trigo grão regional produzido na região Norte do Paraná apresentou contaminação abaixo do limite máximo exigido seja pela Comunidade Europeia com Brasileira; o mesmo não ocorreu em relação ao trigo destinado à industrialização na Região Sul Nesta Região deve-se salientar a origem de matéria prima para o processamento, considerando a aquisição de diferentes locais, inclusive dependência de importação A ocorrência de DON deve receber preocupação adicional perante co-ocorrência com NIV em trigo, com os resultados apontando para necessidade das medidas de controle seja no âmbito nacional como internacionalItem Imunoensaio ic-ELISA para aflatoxina : desenvolvimento, padronização e validação visando análise em amendoimSilva, André Ribeiro da; Hirooka, Elisa Yoko [Orientador]; Hashimoto, Elisabete Hiromi; Ishikawa, Angélica Tieme; Yamashita, Cássia Reika Takabayashi [Coorientadora]Resumo: O Estado de São Paulo se destaca pela maior produção de amendoim do Brasil, ocupando 92% da produção nacional A cultura do amendoim é suscetível à contaminação por aflatoxinas Estes metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos do gênero Aspergillus, apresentam efeitos tóxicos e carcinogênicos ao homem e animais O desenvolvimento de metodologias de triagem confiáveis, rápido e simples como o ensaio imunoenzimático pode ser alcançado empregando anticorpo monoclonal (AcM) O objetivo deste trabalho foi desenvolver, padronizar e validar imunoensaio enzimático indireto competitivo (ic-ELISA) para quantificação de aflatoxina B1 em amendoim Amendoins da região Alta Paulista, estado de São Paulo, foram avaliados, utilizando anticorpo monoclonal (AcM) anti-aflatoxina B1 produzido in vitro por cultivo da linhagem de hibridoma AF4 Sessenta amostras de lotes de amendoim fornecidos por indústria de processamento localizada na região de Marília-SP (n = 42 amendoim não blancheado e n = 18 amendoim blancheado) foram analisados quanto à umidade, atividade de água e AFB1 Cada lote representou cinco toneladas de amendoim da cultivar IAC Runner 886, da safra 214 / 15 e 215 / 16 O plano de amostragem foi realizado segundo estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA A validação intra-laboratorial apresentou boa linearidade (R2 = ,9993), limite de detecção e quantificação de 1,13 ng/g e 3,59 ng/g, respectivamente, com taxas médias de recuperação de AFB1 de 14,4; 11,7 e 17,% para as concentrações de 4, 1 e 2 ng/g (CV de 4,9; 7,9 e ,7%), respectivamente O ic-ELISA mostrou boa precisão, expressa pela repetibilidade através da precisão intracorrida (CV= 1,87%) e precisão intermediária, através de precisão intercorrida (CV=6,75%) O teor de umidade variou de 4,3 a 7,89% (média de 6,9 % ± ,18), sendo que nenhuma amostra ultrapassou o limite máximo permitido (8,%) A atividade de água apresentou a variação de ,48 a ,69 Os resultados revelaram AFB1 em concentração variando de 1,13 a 29,2 ng/g No entanto, apenas duas amostras (3,3%) apresentaram níveis de contaminação acima de 2 ng/g, limite máximo estabelecido pela legislação Brasileira, sendo que 48,35% (n = 29) estavam abaixo do limite de quantificação Em relação a legislação da Comunidade Européia, 76% das amostras (n = 46) apresentaram níveis em conformidade com o limite máximo permitido para amendoim (8 ng/g) a ser submetido a triagem ou outro tratamento físico antes do consumo humano, sendo que destas, 35% (n = 21) estavam de acordo se for considerar amendoim processado pronto para consumo humano (2 ng/g) Concluindo, este ic-ELISA desenvolvido pode consistir numa ferramenta de uso fácil para monitoramento rápido na cadeia produtiva de amendoim, contribuindo para a redução de perigo através da detecção e segregação de lotes contaminadosItem Inovação em cerveja artesanal adicionada com extrato de bioativos fenólicos de Agaricus blazei Murril(2022-04-07) Dangui, Anayana Zago; Hirooka, Elisa Yoko; Arakawa, Nilton Syogo; Hashimoto, Elisabete Hiromi; Pereira, Ricardo AparecidoA crescente mudança no estilo de vida gerou aumento na incidência de doenças crônicas não transmissiveis (DCNT), sendo o portador orientado a modificar hábitos com ênfase a alimentos in natura contendo bioativos preventivos. A industria agroalimentar investe em novos produtos funcionais, em atendimento à expectativa organoléptica, aliado ao beneficio à saúde. Considerando que a cerveja seja uma bebida de preferência mundial contendo compostos fenólicos entre inúmeros componentes, o trabalho objetivou apresentar uma inovação em produto artesanal como alternativa funcional, incorporando extratos de Agaricus blazei Murril (AbM) com potencial ação anti-oxidante, antiinflamatória, anticancerígena, antiviriral e imunomoduladora. Para isso, foram produzidos 2 extratos de AbM, aquoso e hidroalcoólico, para posterior adição nas cervejas, totalizando 3 cervejas, sendo: cerveja sem extrato, cerveja com extrato aquoso de AbM e cerveja com extrato hidroalcoólico de AbM. As análises das cervejas produzidas consistiram de análises: físico-químicas – pH, densidade, acidez total, extrato seco, real degree of fermentation (RDF), calorias e teor alcoólico; Os bioativos fenólicos foram analisados através do método espectrofotométrico com o regente de folin-ciocalteau e cromatografia líquida acoplada ao espectro de massas (Ultra-High Performance Liquid Chromatography-High-resolution mass spectrometry - UHPLC-HRMS/MS). As cervejas em estudo apresentaram-se dentro dos padrões esperados da literatura e da legislação para cervejas artesanais nas análises fisico químicas. Todavia, a produção em escala piloto resultou em algumas diferenças entre as formulações, pois a cerveja adiconada com extrato aquoso apresentou menor RDF, teor alcoólico e quantidade de calorias e maior densidade (p<0,05) que as demais. Enquanto a cerveja com o extrato hidroalcoólico apresentou maior pH e maior teor alcoólico. Em relação aos fenólicos, essencialmente quatro foram identificados em destaque: ácido benzoico, acido hidroxibenzóico, ácido para-cumárico e ácido gálico. A cerveja produzida com extrato hidroalcoólico demonstrou maior teor e maior diversidade de compostos fenólicos, sendo 298,43 mg EAG/L, seguida da cerveja com extrato aquoso (282,83 mg EAG/L) e por fim a cerveja sem extrato (268,81 mg EAG/L). Os extratos também apresentaram diferenças no teor de fenólicos, sendo de 1250,583 mg EAG/L para o extrato hidroalcoólico e 1069,388 mg EAG/L para o extrato aquoso. Os resultados demonstram que houve incorporação de compostos fenólicos com a adição dos extratos nas cervejas, revelando potencial da bebida como um alimento funcional com possível ação coadjuvante no tratamento de DCNT.Item Microcistina : prospecção de contaminação, leveduras bioativas e genes de biodegradação em Sphingosinicella microcystinivorans B9Miguel, Tatiana de Ávila; Hirooka, Elisa Yoko [Orientador]; Nóbrega, Gisele Maria Andrade de; Kuroda, Emília Kiyomi; Hashimoto, Elisabete Hiromi; Coelho, Alexandre RodrigoResumo: As mudanças climáticas, o crescimento urbano desordenado e a intensa atividade agroindustrial sem a consciência logística e sustentável causam impacto negativo ao recurso hídrico devido à eutrofização, favorecendo florações de cianofíceas toxigênicas O aumento da frequência e intensidade de cianobactérias, acarretando em produção de microcistinas (MC), é um problema global, sendo o monitoramento da qualidade da água e o desenvolvimento de metodologias para tratamento e remoção de toxina dissolvida de fundamental importância Neste sentido, o objetivo do trabalho foi monitorar a contaminação de água por MC no estado do Paraná, bem como avaliar o potencial de biodegradação da toxina por leveduras selvagens, além de isolar, sequenciar e clonar os genes para degradação de MCs de S microcystinivorans B9 Em relação ao monitoramento, os níveis de MC variaram de ,2 a 24, µg/L, com média geral 13,62 µg/L para a bacia hidrográfica do Paraná III, e ,15 µg/L para a bacia do Tibagi A região de Foz do Iguaçu na bacia do Paraná III apresentou maior contaminação (83,3% de positividade) em relação a região de Londrina, na bacia do Tibagi (53,3% de positividade) Na análise de biodegradação de MC por leveduras selvagens a maioria das cepas apresentou bioatividade contra MC após 96h, porém apenas 3 removeram mais de 5% da concentração inicial Saccharomyces cerevisiae VI8R removeu 7,3% da concentração inicial de MC, com maior atividade nas primeiras 24h de cultivo A levedura também apresentou potencial para biocontrole de Synechocystis spp e Anabaena spp Foi realizada detecção, isolamento e caraterização dos genes mlrA, mlrB e mlrC de Sphingosinicella microcystinivorans B9, bem como clonagem em Escherichia coli As análises de similaridade confirmaram identidade dos genes com aqueles de outras bactérias, em especial Sphingomonas spp Os resultados obtidos salientam a necessidade de programas de monitoramento e tratamento de água, e fornecerem informações importantes para o desenvolvimento de novas tecnologias para o tratamento de água contaminada com cianotoxinasItem Qualidade da água e uso/cobertura do solo da bacia hidrográfica do rio Tibagi - PRAssunção, Emily Giany; Kuroda, Emília Kiyomi [Orientador]; Pereira, Adriana Castreghini de Freitas; Hashimoto, Elisabete Hiromi; Pinheiro, Hemerson DonizeteResumo: O desenvolvimento de atividades antrópicas está intimamente relacionado ao uso e cobertura da bacia hidrográfica e impacta diretamente nos aspectos quali-quantitativos da água podendo atribuir características que inviabilizem seu uso para determinados fins O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da água e as alterações no uso e cobertura do solo da bacia hidrográfica do rio Tibagi para os anos de 26, 211 e 216 Para avaliação da qualidade da água foi realizada a caracterização química, física, microbiológica e ecotoxicológica de amostras coletadas no Reservatório da UHE Mauá e à jusante próximo a cidade de Londrina, para o cálculo dos índices de qualidade da água: Índice de Qualidade das Águas - IQA, Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas - ISTO, Índice de Qualidade das Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público - IAP, Índice do Estado Trófico - IET, Índice de Variáveis Mínimas para a Preservação da Vida Aquática - IPMCA, Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática e da Comunidade Aquáticas - IVA e Índice de Qualidade da Água de Reservatórios - IQAR Os ensaios ecotoxicológicos foram realizados utilizando os organismos-teste Ceriodaphnia dubia, Daphnia magna e Artemia salina O diagnóstico temporal da qualidade da água foi realizado com os dados de caracterização fornecidos pelo Instituto das Águas do Paraná e Agência Nacional das Águas, por meio do cálculo do IQA Para a classificação do uso e cobertura do solo foi utilizado o programa ArcGIS e imagens do satélite LANDSAT 5 e 8, distinguindo-se as classes temáticas: área urbana, água, vegetação densa, solo exposto e vegetação rasteira Em geral, a classificação da qualidade da água pelo IQA variou entre boa e ótima; pelo ISTO, apresentaram-se adequadas para o consumo humano ou para o tratamento convencional ou avançado; pelo IAP resultou entre regular e ótima; pelo IET, entre mesotrófico e ultraoligotrófico; pelo IPMCA foi considerada boa; pelo IVA variou entre boa e ótima e pelo IQAR, entre moderadamente e criticamente degradado a poluído, e não apresentaram toxicidade aos organismos estudados Verificou-se nos mapas de uso e cobertura elaborados o aumento consistente da classe urbana e a redução da classe vegetação rasteira entre os anos analisados Os resultados dos índices de qualidade da água evidenciaram a importância da utilização de índices específicos para cada uso previsto da água e os mapas de uso e cobertura forneceram subsídios importantes para auxiliar a gestão da bacia hidrográfica do rio Tibagi