Navegando por Autor "Guazelli, Carla Fabiana Souza"
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Item Aumento da eficácia da quercetina pela microencapsulação : efeito terapêutico em modelo de colite em camundongosGuazelli, Carla Fabiana Souza; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Pavanelli, Wander Rogério; Moreira, Estefânia Gastaldello; Baracat, Marcela Maria [Coorientadora]Resumo: A quercetina é um flavonóide com atividades anti-inflamatória e antioxidante expressivas Estudos mostram que ela é capaz de inibir enzimas liberadas por neutrófilos e macrófagos, reduzir a produção de citocinas pró-inflamatórias, além de sequestrar radicais livres e quelar íons metálicos No entanto, o tratamento com quercetina por via oral não reduz a inflamação em modelo experimental de colite Sendo assim, o objetivo deste estudo foi preparar uma nova formulação microencapsulada contendo quercetina para liberação modificada do fármaco, alcançando a região colônica, e investigar os efeitos terapêuticos desta formulação em um modelo experimental de colite induzida por ácido acético em camundongos As microcápsulas de quercetina foram preparadas a partir do polímero biodegradável pectina/caseína, e o efeito terapêutico no modelo de colite foi avaliado através dos seguintes parâmetros: atividade da mieloperoxidase, edema, escores de lesões histológicas e macroscópicas, níveis de citocinas e capacidade antioxidante no cólon O tratamento com microcápsulas de quercetina por via oral reduziu significativamente a atividade da mieloperoxidase, o edema, as lesões histológicas e macroscópicas, os níveis de IL-1ß e IL-33 no cólon dos camundongos quando comparados ao grupo controle colite sem tratamento Além disto, o tratamento com esta nova formulação também preveniu a redução dos níveis de IL-1 e da capacidade antioxidante no tecido colônico O tratamento com quercetina não encapsulada não mostrou efeitos significativos sobre a colite experimental Estes resultados mostram que a microencapsulação da quercetina, utilizando o polímero pectina/caseína, proporciona efeitos adicionais à quercetina não encapsulada neste modelo experimental de colite, sendo esta nova formulação uma proposta promissora para o tratamento de doenças inflamatórias intestinaisItem Efeito terapêutico e mecanismos de ação da hesperidina metil chalcona, trans-chalcona e suas formas microencapsuladas em modelo de colite ulcerativa em camundongosGuazelli, Carla Fabiana Souza; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Vignoli, Josiane Alessandra; Georgetti, Sandra Regina; Urbano, Alexandre; Arakawa, Nilton Syogo; Baracat, Marcela Maria [Coorientadora]Resumo: As doenças inflamatórias intestinais (DII) são condições inflamatórias crônicas intermitentes que acometem preferencialmente adultos jovens e representam um sério problema de saúde, pois cursam com recidivas frequentes e apresentam formas clínicas de alta gravidade Assim, resultam em altos custos a longo prazo tanto para o paciente, quanto para o sistema de saúde e para a sociedade A inflamação intestinal está associada ao aumento tecidual na produção de citocinas e quimiocinas, recrutamento de neutrófilos e estresse oxidativo Os tratamentos convencionais utilizados para as DII não são completamente eficazes e a utilização a longo prazo está associada a efeitos adversos que comprometem a adesão ao tratamento Desta forma, a descoberta e o desenvolvimento de novas terapias que promovam a melhora na qualidade de vida dos portadores destas doenças são necessários Em geral, flavonoides são consideradas moléculas promissoras no tratamento de DII ao passo que apresentam baixa incidência de efeitos colaterais Por isso objetivamos desenvolver microcápsulas contendo hesperidina metil chalcona (HMC) e trans-chalcona (TC), e avaliar o efeito terapêutico e mecanismos de ação da HMC, TC e suas formas microencapsuladas na colite ulcerativa induzida por ácido acético em camundongos Neste sentido, buscamos verificar se há aumento da potência dos flavonoides microencapsulados em comparação com os flavonoides não microencapsulados O tratamento com ambos os fármacos não microencapsulados, HMC e TC, reduziu significativamente o recrutamento de neutrófilos, o edema e as lesões macro e microscópicas induzidas pela administração intracolonica de ácido acético a 7,5% Estes efeitos foram acompanhados pela preservação da capacidade antioxidante, que contribuiu para a diminuição do estresse oxidativo, e pela redução da produção de citocinas pró-inflamatórias e da ativação do NF-?B no cólon As microcápsulas de HMC não foram eficazes em reduzir o processo inflamatório induzido por ácido acético no cólon dos animais A alta solubilidade do fármaco em água dificultou o processo de desenvolvimento das microcápsulas Por isso, o processo de desenvolvimento desta formulação microecapsulada contendo HMC será aprimorado a fim de obtermos melhores resultados Por outro lado, a TC quando veiculada na formulação microencapsulada MT1:3 com liberação modificada do fármaco, torna-se suficiente para reduzir significativamente o recrutamento de neutrófilos para o cólon, o edema, as lesões macro e microscópicas no tecido, o estresse oxidativo, os níveis de citocinas (TNF-a, IL-1ß, IL-6 e IL-33) e a ativação do fator de transcrição NF?B em dose 1 vezes menor do que a dose necessária do fármaco não microencapsulado, demonstrando o aumento da potência da TC microencapsulada em comparação com a TC não microencapsulada Finalmente, estes resultados sugerem a aplicabilidade da HMC, TC e microcápsulas de TC (MT1:3) para reduzir o estresse oxidativo e inflamação durante a colite induzida por ácido acético Além disto, demonstram a importância do desenvolvimento farmacêutico de sistemas de liberação modificada para reduzir a dose necessária de fármaco para se obter efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes