Navegando por Autor "Ferrari, Larissa Staurengo"
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Item Controle da artrite séptica pelo tratamento com um doador de nitroxil, o Sal de Angeli : avaliação do efeito e mecanismo de ação na redução da dor, inflamação e infecçãoFerrari, Larissa Staurengo; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Lioni, Lucy Megumi Yamauchi; Pelayo, Jacinta Sanchez; Costa, Idessania Nazareth da; Pavanelli, Wander RogérioResumo: É cada vez mais evidente a necessidade da busca de novas terapias para o paciente com artrite séptica devido ao sofrimento prolongado, dor, destruição articular e perda de função Neste trabalho estamos propondo a avaliação de uma nova terapia, o tratamento com o sal de Angeli (SA, Na2N2O3), uma droga doadora da forma reduzida do óxido nítrico (NOy), o nitroxil (HNO/NO-) Estudos recentes que recriam condições biológicas demonstram que o HNO é uma molécula endógena em nosso organismo por atuar como fator relaxante derivado do endotélio assim como o NOy e, ainda, diferentemente do NOy atua como papel como fator hiperpolarizante derivado do endotélio Assim, as atividades endógenas do HNO e NOy são iguais em alguns pontos e diferentes em outros, demonstrando que são moléculas dimstintas e com efeitos independentes Quanto ao NOy em geral, existem evidências do seu efeito microbicida, importante para a eliminação bacteriana, para redução do influxo de leucócitos para o foco inflamatório e para analgesia O HNO tem a capacidade de apresentar os efeitos do NOy, como a analgesia Nesse sentido, avaliamos primeiramente o efeito analgésico do doador SA, em modelos de dor manifesta [pfenil-bezoquinona (PBQ); ácido acético e formalina] para melhor compreensão dos mecanismos analgésicos do HNO, nos quais a multiplicação bacteriana não é um fator interferente Os modelos de dor manifesta são caraterizados por um imediato comportamento, podendo ser contorções abdominais (PBQ e ácido acético) ou lambida/sacudidas (formalina) do membro estimulado, e são avaliados por 2-3 min Tais comportamentos dolorosos foram reduzidos de maneira dose-dependente pelo tratamento subcutâneo com o SA, sendo o efeito máximo observado com 3 mg/kg O efeito inibitório do SA foi prevenido pelo pré-tratamento com ODQ, KT5823 e glibenclamida que são inibidores farmacológicos da via cGMP/PKG/canais de K+ATP-sensíveis Além disso, o pré-tratamento com L-cisteina (“sequestrador” de HNO), confirmou que o efeito analgésico do SA depende do HNO Em seguida, a partir da dose analgésica efetiva de SA de 3 mg/kg, verificamos o efeito dessa molécula no modelo crônico de artrite séptica induzida por S aureus O tratamento diário com SA inibiu significativamente a dor e as respostas inflamatórias (edema, recrutamento leucocitário, produção de citocinas, ativação de NF-?B e estresse oxidativo) resultando na prevenção da severidade da doença avaliados por parâmetros clínicos, conteúdo de proteoglicanos e osteoclastogênese As características observadas parecem ser dependentes do efeito microbicida do HNO que diretamente inibiu o crescimento de S aureus e o número de UFC na articulação Como consequência desse efeito, o tratamento com SA também inibiu uma resposta inflamatória sistêmica em resposta à infecção (contagem de leucócitos no pulmão e concentração sérica de citocinas pró-inflamatórias) Assim, os resultados obtidos sugerem o potencial terapêutico do SA ou doadores de HNO na artrite séptica, e sustenta que o SA apresenta efeitos analgésicos intrínsecos independentemente da inibição da infecçãoItem Efeito protetor da maresina 2 (MaR2) e da resolvina D5 (RvD5) em modelo de endotoxemia induzido pelo lipopolissacarídeo (LPS) em camundongos.(2022-05-25) Cardoso, Renato Daniel Ramalho; Verri Júnior, Waldiceu Aparecido; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves; Pinge Filho, Phileno; Ferrari, Larissa StaurengoOs mediadores lipídicos pró-resolução (SPMs) têm a capacidade de regular e reduzir a resposta inflamatória através de diferentes vias, modulando a produção de citocinas pró-inflamatórias, inibindo o recrutamento de células inflamatórias e diminuindo a lesão mediada por espécies reativas de oxigênio (EROs). Portanto, considerando o potencial protetor, anti-inflamatório e antioxidante desses mediadores lipídicos, e que a endotoxemia via LPS pode induzir lesões inflamatórias e oxidantes, entende-se que esses mediadores possuem potencial para serem utilizados terapeuticamente em casos de endotoxemia. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito terapêutico dos mediadores lipídicos pró-resolução Maresina 2 (MaR2) e Resolvina D5 (RvD5) em um modelo de endotoxemia induzida por LPS. Os animais foram tratados com MaR2 (1ng ou 10 ng/animal) ou RvD5 (0,1ng, 1ng ou 10 ng/animal) 60 minutos antes de receber LPS (10mg/kg) por via intravenosa. O sangue foi coletado por punção cardíaca 6 horas após o tratamento e os níveis séricos da ureia, creatinina, ALT e AST foram quantificados. A atividade da MPO e da NAG foram observadas no fígado, pulmões e rins, bem como os níveis de citocinas pró-inflamatórias. Os testes de FRAP, ABTS, GSH, TBARS e NBT foram realizados nos mesmos órgãos para avaliar a capacidade antioxidante total dessas amostras e para observar a atividade e lesão oxidativa. Além disso, fígado, pulmões e rins foram avaliados histologicamente e o resultado foi quantificado por meio de um escore histopatológico. Demonstramos que a MaR2 diminuiu os níveis séricos de ureia e creatinina, atuando de forma protetora, principalmente nos rins, moderando a atividade inflamatória, aumentando a capacidade antioxidante total dessas amostras, diminuindo os níveis de peroxidação lipídica e evitando alterações histológicas severas. Portanto, a MaR2 demonstrou um papel protetor nos rins, reduzindo a inflamação e o estresse oxidativo. Em paralelo, a RvD5 exerceu atividade protetora renal, pulmonar e hepática com melhora dos parâmetros histológicos, diminuição dos níveis de citocinas pró-inflamatórias, redução da peroxidação lipídica e dos da produção do ânion superóxido. Além disso, a RvD5 também reduziu a atividade de NAG e MPO, restaurou os níveis de antioxidantes totais, assim como os níveis de GSH. Portanto, nossos dados sugerem que MaR2 e RvD5 seriam uma possibilidade terapêutica para endotoxemia/choque endotoxêmico.Item Efeitos da obesidade, hipotireoidismo e hipertireoidismo em testículos e epidídimos de camundongos C57BL/6 adultosPunhagui, Ana Paula Franco; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Ferrari, Larissa Staurengo; Goulart-Silva, Francemilson [Coorientador]Resumo: Obesidade e desordens hormonais na tireoide são muito comuns na população e ambos são considerados um problema de saúde pública, visto que esses distúrbios metabólicos agravam o risco de infertilidade, por alteração no perfil hormonal e anormalidades nos parâmetros funcionais do trato genital masculino Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o impacto das desordens dos hormônios tireoidianos (hipotireoidismo e hipertireoidismo) em camundongos alimentados com dieta padrão ou dieta hiperlipídica sobre a morfologia e função de testículos e epidídimos Para isso, camundongos C57BL/6 adultos machos foram distribuídos em 6 grupos experimentais alimentados com dieta padrão (DP) ou hiperlipídica (DHL) durante 12 semanas Após ambos grupos foram tratados com salina (DP e DHL), PTU (droga antitireoidiana propiltiouracil – DP+PTU e DHL+PTU) ou T3 (hormônio tri-iodotironina – DP+T3 e DHL+T3) durante mais 3 dias Ao final os animais foram anestesiados e submetidos à eutanásia O soro do sangue foi utilizado para dosagem de hormônio luteinizante (LH), folículo estimulante (FSH), testosterona e T4 livre O testículo e epidídimo foram removidos para dosagem do perfil inflamatório de citocinas (TNF???IL1? e IL1) e a quantidade de macrófagos (NAG) e de neutrófilos (MPO), além da contagem espermática, análise histopatológica, morfométrica, estereológica e de dinâmica espermatogênica, somado às análises de estresse oxidativo Os espermatozoides do ducto deferente foram retirados para análise de morfologia espermática O peso da próstata e do fígado aumentaram nos grupos obeso (DHL+salina) e hipotireoideo obeso (DHL+PTU) O peso da vesícula cheia diminuiu no grupo hipertireoideo obeso (DHL+T3) e da vesícula vazia aumentou no grupo DHL+PTU A eficácia na indução do hipotireoidismo e hipertireoidismo foi confirmada pela expressão pituitária de mRNA TSH?, na qual ficou aumentada na condição de hipotireoidismo e reduzida na condição de hipertireoidismo independente da dieta; enquanto que a eficácia na indução da obesidade foi confirmada com o aumento significativo do peso dos animais alimentados com DHL+salina e DHL+PTU A dosagem de LH ficou aumentada no grupo hipertireoideo (DP+T3); enquanto, a dosagem de T4 livre diminuiu nos grupos hipo (DP+PTU e DHL+PTU) e hipertireoideo (DP+T3 e DHL+T3), independente da dieta A contagem de espermátides e a produção diária de espermatozoides (PDE) no testículo aumentaram no grupo DHL+salina e diminuíram no grupo DP+T3 comparado aos demais grupos A altura do epitélio germinativo aumentou nos grupos DHL+PTU e DHL+T3 A estereologia epididimária da cabeça teve aumento de epitélio no grupo DP+PTU e diminuição na região intersticial do grupo DHL+T3; na cauda teve aumento na região intersticial do grupo DP+T3 A dosagem das enzimas NAG (macrófago) e MPO (neutrófilo) não tiveram resultado significativo entre os grupos A dosagem de IL1? no testículo aumentou no grupo DHL+T3 e diminuiu no grupo DHL+salina comparado ao controle (DP+salina), enquanto que as demais citocinas (TNF? e IL1) não tiveram resultados significativos A peroxidação lipídica aumentou no grupo DP+PTU comparado ao controle Com isso, podemos concluir que tanto a dieta hiperlipídica como a desregulação dos hormônios tireoidianos impactaram o tecido testicular e epididimário, porém o hipertireoidismo e a obesidade associados ou isolados prejudicaram com maior intensidade os parâmetros espermáticosItem Efeitos farmacológicos da quercetina sobre o comportamento de grooming induzido por estresse e em marcadores de estresse oxidativo em ratosFerreira, Christiane Henriques; Estanislau, Célio Roberto [Orientador]; Ferrari, Larissa Staurengo; Filgueiras, Guilherme Bracarense; Ferraz, Camila Rodrigues [Coorientadora]Resumo: A quercetina (QUER) é um potente flavonoide antioxidante cujos efeitos relacionados ao comportamento ainda são pouco conhecidos O grooming é um comportamento repetitivo e estereotipado de autocuidado em roedores, que é intensificado na presença de um estressor O estresse de contenção causa alterações tanto no grooming quanto no estresse oxidativo em nível sistêmico Neste estudo, os efeitos da quercetina sobre o grooming induzido por estresse de contenção foi avaliado, bem como sobre marcadores de estresse oxidativo 41 ratos machos receberam uma administração oral de veículo ou QUER (3 mg/kg) Depois de 12 minutos, o grupo submetido ao estresse, ficou por 12 minutos contido dentro de um cone de arame, enquanto o grupo não submetido ao estresse permanecia em uma sala separada Ao final desse período, os animais foram colocados em uma caixa de acrílico, onde ficaram por 1 minutos e as medidas de grooming e locomoção foram avaliadas Na sequência, os animais foram submetidos ao teste Marble Burying e, imediatamente após, foram anestesiados e uma amostra de sangue total foi colhida Dessa forma, houve quatro grupos: veículo sem contenção, veículo+contenção, tratamento sem contenção e tratamento+contenção São apresentados resultados de análise de variância de duas vias seguida por teste de Tukey A interação entre QUER e estresse levou a redução da locomoção, efeito mais visível na comparação entre os dois grupos estressados O grooming dirigido à superfície corporal foi aumentado nos animais submetidos ao tratamento e à contenção QUER, quando combinada ao estresse, levou a um aumento no componente rostral e na duração total do grooming As análises bioquímicas apontaram que o estresse de contenção aumentou o estresse oxidativo e a QUER reverteu esse efeito Os resultados com a QUER confirmam seu potencial antioxidante e anti-inflamatório, além de sugerir um potencial terapêutico para doenças relacionadas ao estresse, uma vez que a QUER diminuiu o processo inflamatório induzido pelo estresse e foi capaz de alterar a resposta comportamental a eleItem Exposição a baixas doses de Malation durante os períodos juvenil e peripuberal altera parâmetros testiculares, epididimários e espermáticos de ratosErthal, Rafaela Pires; Fernandes, Glaura Scantamburlo Alves [Orientador]; Ferrari, Larissa Staurengo; Araújo, Eduardo José de AlmeidaResumo: O malation é um inseticida organofosforado amplamente utilizado para controle de insetos em culturas agrícolas ou do mosquito Aedes aegypt, vetor de doenças causadas pelos vírus da dengue, zica e chikungunya A população fica exposta ao inseticida através de alimentos ou ar contaminados durante o processo de pulverização Os períodos juvenil e peripuberal compreendem uma fase complexa do desenvolvimento testicular e epididimário, sendo crítica para obtenção da capacidade reprodutiva O objetivo do presente estudo foi avaliar se a exposição a baixas doses de malation durante os períodos juvenil e peripuberal pode prejudicar o desenvolvimento pós-natal testicular e epididimário de ratos Para isso, foram utilizados 45 ratos machos Wistar organizados em três grupos experimentais: dois grupos tratados com malation 1 mg/kg (M1) ou 5 mg/kg (M5) O grupo controle recebeu apenas o veículo (solução salina ,9%) Os animais foram tratados diariamente do dia pós natal (DPN) 25 ao 65 via gavage No DPN65, os ratos foram pesados, anestesiados e submetidos à eutanásia por punção cardíaca O sangue coletado foi destinado à determinação de nível plasmático de testosterona Os testículos e epidídimos foram retirados, pesados e utilizados para contagem espermática, avaliação de peroxidação lipídica, avaliação de parâmetros histológicos, estereológicos ou morfométricos, bem como avaliação de perfil inflamatório através da atividade de MPO e NAG e níveis de citocinas (TNF-a , IL-1ß, IL-6, e IL-1) Espermatozoides do ducto deferente foram utilizados para avalição da morfologia e motilidade espermática Os pesos corporal, testicular e epididimário foram semelhantes entre os grupos experimentais Nos testículos, a exposição ao malation 5 mg/kg levou à diminuição em níveis plasmáticos de testosterona e aumento em níveis de peroxidação lipídica comparados ao grupo controle Além disso, animais expostos a ambas as doses de malation apresentaram diminuição na contagem espermática, número de células de Sertoli e de Leydig, aumento de túbulos seminíferos anormais, alteração da dinâmica espermatogênica e aumento de espermatozoides anormais em relação ao grupo controle Apenas a menor dose do inseticida levou ao aumento de níveis de IL-1 em relação ao grupo controle A morfometria testicular e a avaliação de migração de células inflamatórias permaneceu inalterada após exposição ao malation Em relação aos epidídimos, foi observada a presença de anormalidades na cabeça do órgão após exposição ao malation 1 ou 5 mg/kg quando comparado ao grupo controle As contagens espermáticas tanto na cabeça quanto na cauda epididimária não diferiram do grupo controle, assim como os níveis de peroxidação lipídica Em contrapartida, a maior dose levou ao remodelamento do tecido epididimário, aumento de migração de neutrófilos e macrófagos da cabeça do órgão e diminuição em níveis de IL-1ß na mesma região epididimária em relação ao grupo controle Além de diminuir os níveis de IL-1ß, a dose menor reduziu níveis de IL-6 e levou à diminuição da motilidade espermática De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o malathion, mesmo em baixas doses, afeta o desenvolvimento testicular e epididimário de ratos juvenis e peripuberaisItem Extrato de Hypericum perforatum reduz a dor inflamatória em camundongos : efeito na produção de IL-1B e ativação da via NO/GMPC/PKG/K+ATPLone, Rafaela Araujo Vicentini; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Borghi, Sérgio Marques; Ferrari, Larissa Staurengo; Ferraz, Camila Rodrigues; Campos, Cássia Calixto deResumo: Hypericum perforatum (Hp) é o nome científico da erva de São João, amplamente utilizada para fins terapêuticos especialmente no tratamento da depressão moderada O efeito analgésico do extrato de H perforatum foi demonstrado em condições dolorosas como em modelos de constrição do nervo ciático, neuropatia induzida por diabetes, enxaqueca dentre outros Porém há pouco conhecimento sobre sua modulação da dor inflamatória Neste trabalho, avaliamos o efeito analgésico do extrato de Hp em vários modelos de dor inflamatória Os camundongos foram tratados com extrato de Hp (3-3 mg/kg, vo), indometacina (controle anti-inflamatório, 5 mg/kg, ip) ou veículo (5% tween 8 em salina) antes da injeção dos estímulos inflamatórios (carragenina (3 µg/pata); formalina (1,5% - 25 µl/pata); ácido acético (,8% ip); fenil-p-benzoquinona (1,89 µg/kg ip); adjuvante completo de Freund’s (1 µl/pata)) O pré-tratamento com extrato de Hp por via oral inibiu de maneira dose-dependente a hiperalgesia inflamatória induzida pela administração de ácido acético bem como inibiu os comportamentos de dor manifesta induzidos por fenil-p-benzoquinona, formalina e Adjuvante completo de Freund’s (CFA) O tratamento com extrato de Hp também inibiu a hiperalgesia mecânica na inflamação aguda induzida pela carragenina e inflamação prolongada induzida pelo CFA Quanto aos mecanismos de ação do extrato de Hp , envolvem a inibição da produção da citocina pró-inflamatória IL-1ß Além disso, o feito analgésico do extrato de Hp foi inibido pelos pré-tratamentos com L-NAME, ODQ, KT5823 e glibenclamida, demonstrando que o efeito analgésico também é dependente da ativação da via NO/GMPc/PKG/canais de potássio dependentes de ATP, respectivamente Esses resultados demonstram que o H perforatum apresenta efeito analgésico e que seus mecanismos envolvem a inibição da produção de citocinas pró-inflamatórias e ativação da via NO/GMPc/PKG/K+ATPItem Participação da IL-33/ST2 em modelo de artrite séptica em camundongosFerrari, Larissa Staurengo; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Pavanelli, Wander Rogério; Cunha, Thiago MattarResumo: A preparação da suspensão bacteriana e o intervalo de confiança de UFC nessa suspensão é um importante procedimento utilizado em laboratórios como métodos para avaliação de respostas inflamatórias e pode ser obtido por diferentes métodos, tais como diuições seriadas e pela análisa visual da turbidez através da escala de McFarland Nós investigamos a influência do armazenamento da suspensão de Staphylococcus aureus na viabilidade de bactérias e sua influência na inflamação induzida por essa suspensão O armazenamento da suspensão de S aureus a 8 º C por 24 h diminuiu a viabilidade bacteriana não só em suspensões preparadas por diluições seriadas, mas também ao seguirmos a escala de McFarland ,5 O aumento do tempo de armazenamento reduziu o número de UFC de S aureus Como conseqüência da viabilidade bacteriana reduzida, foi detectada redução do recrutamento de leucócitos em um modelo de peritonite bacteriana Em modelo de artrite séptica foi detectada redução da hiperalgesia mecânica, edema e recrutamento de leucócitos Esses resultados demonstram que o armazenamento da suspensão bacteriana afeta a viabilidade bacteriana e também a resposta inflamatória "in vivo" Uma solução possível para determinar/estimar o número de UFC é o uso da escala de McFarland, que permitirá a elaboração e utilização de uma suspensão bacteriana no mesmo dia para testes in vivo e assim, evita-se a diminuição da viabilidade bacteriana e a influência de resultados experimentaisItem Potencial terapêutico de flavonoides : mecanismos analgésico e anti-inflamatório da naringenina em modelo de artrite por zimosan e mecanismo nefroprotetor da hesperidina metil chalcona em modelo de lesão renal por diclofenacoBussmann, Allan James de Castro; Verri Junior, Waldiceu Aparecido [Orientador]; Fattori, Victor; Ferrari, Larissa Staurengo; Ferraz, Camila Rodrigues; Manchope, Marília Fernandes; Borghi, Sergio Marques [Coorientador]Resumo: Com o aumento da expectativa de vida da população mundial, aumenta-se também o risco de ser acometido por condições inflamatórias crônicas, como as artrites Como consequência, o consumo de fármacos para o tratamento dessas doenças tende a crescer paralelamente A classe de medicamentos mais prescrita aos pacientes com quadros inflamatórios e álgicos são os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), um grupo heterogêneo de compostos que agem com afinidades diferentes inibindo a enzima ciclo-oxigenase (COX) em suas duas isoformas, com efeitos anti-inflamatórios e analgésicos No entanto, os AINES podem apresentar efeitos colaterais amplamente descritos, como danos gastrointestinais, lesão renal aguda e disfunção cardiovascular, usualmente associados ao tempo de uso, seletividade para COX-1/COX-2 e a dose utilizada As pesquisas buscando novas opções farmacológicas para o tratamento dessas condições usando compostos naturais que possam prevenir e tratar os danos causados pelas doenças e pelo uso dos medicamentos tradicionais vem ganhando importância, especialmente os estudos relacionados aos flavonoides No presente estudo, foram avaliadas duas moléculas, a flavanona naringenina que foi testada em modelo de artrite induzida por zimosan, e a hesperidina metil chalcona (HMC), subproduto da flavanona hesperidina após processo de metilação, que foi testada em modelo de lesão renal induzida por diclofenaco sódico A naringenina foi capaz de inibir a dor e edema articulares de maneira dose-dependente, sendo a dose de 5 mg/kg selecionada para os experimentos subsequentes A HMC inibiu o recrutamento de leucócitos, alterações histopatológicas, ativação de NF?B e de citocinas pró-inflamatórias (TNF-a, IL-1ß e IL-33), assim como a expressão do RNAm para prepro-ET-1, adicionalmente levando ao aumentou da produção da citocina anti-inflamatória IL-1 A naringenina também inibiu a ativação do inflamassoma (expressão de RNAm para Nlrp3, ASC, caspase-1 e pró-IL-1ß) e estresse oxidativo (redução da expressão de mRNA de gp91phox e produção de ânion superóxido, e aumento dos níveis de GSH), além de aumentar a expressão proteica de Nrf2 em células hematopoiéticas CD45+ e expressão do RNAm para Nrf2 e HO-1 A HMC foi capaz de reduzir os níveis de ureia e creatinina, estresse oxidativo (redução nos níveis de ânion superóxido e aumento na capacidade antioxidante), e produção de citocinas pró-inflamatórias IL-6, IFN-? e IL-33 no sangue na dose de 3 mg/kg Ainda, foi observado que nos rins houve redução do estresse oxidativo (aumento da capacidade antioxidante), redução da produção de citocinas pro-inflamatórias (IL-1ß, IL-6, IFN-? e IL-33), e aumento da produção de IL-1, além de redução das alterações histopatológicas e níveis urinários da enzima NGAL Por fim, a HMC induziu a expressão do RNAm para Nrf2, e para seus genes-alvo HO-1 e Nqo1 no tecido renal As duas moléculas avaliadas demonstraram resultados promissores em modelos pré-clínicos de artrite e lesão renal aguda, merecendo assim atenção clínica adicional