Navegando por Autor "Fary, Bruna Adriane"
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Item Devir da química e vertigens da diferença : série Breaking BadFary, Bruna Adriane; Oliveira, Moisés Alves de [Orientador]; Grisotto, Américo; Corazza, Sandra MaraResumo: Nesta Dissertação são tratadas as tensões, devires e agenciamentos que emergem como acontecimentos nas alianças química-arte no seriado televisivo Breaking Bad Para desenvolver essas tensões, nos encontramos com a Filosofia da Diferença, conforme ideias exploradas por Gilles Deleuze e Félix Guattari Desses autores nos detivemos principalmente nos pensamentos de diferença, repetição, ciência maior, ciência menor e linhas de fuga Pois constituem poderosas ferramentas analíticas para a compreensão das articulações entre essas ideias e a química que surgiram na série televisiva Estes conceitos permitiram a emergência da noção de acontecimento, entendido neste trabalho como um crivo no infinito, um instante de ordem no caos e um cuidado ao escolher palavras, autores e pensamentos As experimentações realizadas produziram sentido de uma química construída nas relações ambíguas que são, ao mesmo tempo, produzidas por desejos individuais e coletivos O que vimos foi uma química sempre em vias de se fazer, o que abre possibilidades para pensar em um devir químicaItem Educação química no antropoceno.(2021-05-20) Fary, Bruna Adriane; Savioli, Ângela Marta Pereira das Dores; Costa, Alyne de Castro; Castro, Bruna Jamila de; Rezzadori, Cristiane Beatriz Dal Bosco; Fausto, JulianaEsta pesquisa emergiu do desejo de reivindicar a Química nos saberes populares e nos espaços informais de circulação e mobilização de conhecimento. A partir da questão ambiental do Antropoceno, surge a inquietação de como os saberes da Química atuam nas problemáticas ambientais e quais outros saberes, práticas, técnicas e políticas são possíveis para pensar em modos de mobilizar a Educação Química para tal contexto. Nesse sentido, tem-se como objetivo desta tese buscar e compreender saberes, práticas, técnicas e políticas que servem de inspiração para pensar em outros modos de mobilizar a Educação Química, no que toca o advento do Antropoceno. Na busca por essas estratégias, utilizou-se a Heteroautobiografia, com base na Pesquisa Narrativa, enquanto metodologia para entrevistar duas alquimistasbruxas- cientistas, que trabalham com agroecologia e cosmetologia natural. A pesquisa teve como base as teorizações de Isabelle Stengers. Como resultados, encontram-se nas narrativas de vidas dessas mulheres ações para reativar, resgatar, reapropriar, regenerar, e toda polissemia do “to reclaim” de Stengers (2017a); a retomada das práticas da diversidade do saber-fazer química, para tratar da interferência no Antropoceno. Com as histórias de vidas, buscou-se e compreendeuse como elas constituíram seus saberes, e discutiu-se os modos como elas existem e resistem no Antropoceno. A conclusão desta pesquisa é que essas mulheres operam em torno de uma química menor. A partir disso, propomos e discutimos, enquanto estratégia, para além dos movimentos de desterritorialização, produzir um terreno para mobilizar os saberes químicos de forma a agenciá-los no coletivo e a criar ramificações políticas – modos de ser e estar em sociedade – configura o que denominou-se de “Educação Química Menor” (EQM), da qual as mulheres alquimistas-bruxas-cientistas operam com suas práticas, técnicas e políticas. As participantes desta pesquisa mostraram as possibilidades de constituição de uma ecologia de saberes químicos que desterritorializam a Química ao serviço dos interesses industriais, econômicos e políticos. A política da Química de serviço nos direcionou a problemas como poluições e consequências dos usos de agrotóxicos e plásticos, que contribuem na caracterização do Antropoceno e na identidade e território da Química na contemporaneidade.