Navegando por Autor "Dip, Renata Maciulis"
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Item Capacidade funcional e composição corporal em indivíduos com mais de 55 anosDip, Renata Maciulis; Cabrera, Marcos Aparecido Sarria [Orientador]; Mesas, Arthur Eumann; Dellaroza, Mara Solange Gomes; Ferriolli, Eduardo; Silva Junior, Rubens Alexandre daResumo: As perdas de massa magra e de força muscular apresentam grande impacto na qualidade de vida e na mortalidade de idosos Este estudo, realizado por meio de inquérito domiciliar e aferição da composição corporal e da força muscular a domicílio, derivado de uma pesquisa de base populacional, teve por objetivos analisar o papel da baixa massa magra, da força muscular baixa e da obesidade na dificuldade para utilizar escadas e na dependência para a realização das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), assim como analisar também o papel das comorbidades na relação entre a composição corporal e capacidade funcional A composição corporal foi avaliada pelo método de bioimpedância corporal e a força muscular pelo dinamômetro de preensão palmar A capacidade funcional foi avaliada para a realização de Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD), AIVD e capacidade para utilizar escadas A população de estudo foi constituída por pessoas com mais de 55 anos residentes no município de Cambé, PR A amostra foi constituída por 451 pessoas, proporcionais aos setores censitários da área urbana do município Houve 83 perdas (18,4%), por recusa à participação ou pelo fato do indivíduo não ter sido encontrado no domicílio após 4 tentativas de visita Foram entrevistadas 368 pessoas, com idade entre 56 e 91 anos A média de idade encontrada foi de 65,4 anos, sendo que 6% eram mulheres, cerca de 8% dos entrevistados pertenciam às classes econômicas B e C e 6% referiu ter de um a oito anos de estudo A obesidade foi encontrada em 36% das mulheres e 25% dos homens Para os homens, a força muscular baixa foi um fator associado à dificuldade para utilizar escadas e para a realização das AIVD independentemente da massa muscular, da idade e da obesidade No entanto, quando analisamos as comorbidades juntamente com a composição corporal, a força deixa de ser um fator independente Para os homens, a dor crônica em membros inferiores (MMII) e a obesidade foram os fatores independentemente associados à dificuldade para utilizar escadas Para a realização das AIVD, a IC foi o único fator associado de forma independente à dificuldade Para as mulheres, a força muscular baixa e a obesidade foram os fatores associados à dificuldade para utilizar escadas independentemente da idade e da massa magra baixa Quando as comorbidades são analisadas conjuntamente, a força muscular baixa e a obesidade se mantêm como fator associado, e surgem outros dois fatores: a dor crônica em membros inferiores e a depressão Já para a realização das AIVD, a idade, a força muscular baixa e a baixa massa magra associaram-se de forma independente à dificuldade Ao analisarmos conjuntamente as comorbidades, apenas a faixa etária (ter 65 anos ou mais) associou-se independentemente à dificuldade A prevenção da perda de força muscular deveria ser priorizada pelas políticas de saúde pública, no intuito de retardar e reduzir a dependência funcional dos idososItem Vacinação contra a gripe em idosos não institucionalizados : estudo de base populacionalDip, Renata Maciulis; Cabrera, Marcos Aparecido Sarria [Orientador]; Donalisio, Maria Rita; Ferreira Filho, Olavo FrancoResumo: A gripe apresenta um grande impacto na morbidade e na mortalidade dos idosos A medida mais efetiva para evitar as complicações dessa doença é a vacinação Este estudo, de base populacional, realizado por meio de inquérito domiciliar, teve por objetivos estimar a cobertura vacinal contra a gripe em idosos não institucionalizados, analisar os fatores associados à não adesão e identificar os eventos adversos após a vacinação A população de estudo foi constituída pelos idosos residentes na área de abrangência do Programa Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Vila Brasil, no município de Londrina, Paraná A amostra foi calculada em 425 idosos, divididos em quotas a serem preenchidas em cada setor censitário da área de estudo Houve 29 perdas (6,8%), por recusa à participação ou pelo fato de o idoso não ter sido encontrado no domicílio após 4 tentativas de visita Foram entrevistados 396 idosos, com idade entre 6 e 95 anos A média de idade encontrada foi de 72,1 anos, sendo que 56,1% eram mulheres, 58,6% tinham menos de 5 anos de escolaridade e 17,2% pertenciam às classes econômicas D ou E Embora 1% dos idosos referissem conhecer a vacina, apenas 5,3% referiram o médico como fonte da informação A cobertura vacinal foi de 73,% Dentre os que não se vacinaram 83,2% (89 idosos) alegaram como motivo da não adesão o desejo explícito de não ser vacinado E as principais justificativas para isso foram o medo de eventos adversos após a vacinação e a falta de credibilidade na eficácia ou na necessidade da vacina Apesar disso, neste estudo a prevalência de eventos adversos foi baixa (6,6%) O único evento adverso referido foram sintomas gripais até duas semanas após a vacinação Na análise multivariada, idade (< 7 anos), tabagismo (ser tabagista) e ter referido ausência de consulta médica no último ano associaram-se de forma independente a menor adesão à vacinação Os resultados apresentados apontam a necessidade de esclarecimento da população quanto aos baixos níveis de eventos adversos após a vacinação assim como sobre sua necessidade e sua real eficácia Evidenciou-se também a necessidade de melhorias nas campanhas de vacinação especificamente para dois grupos diferentes: idosos abaixo de 7 anos e idosos tabagistas Nesse sentido, são necessários estudos para o desenvolvimento de linguagem mais adequada para cada grupo de menor adesão