Navegando por Autor "Cury, Roberta Thays dos Santos"
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Item Limitações para a emergência e o estabeleciemento de plântulas : remoção de sementes e microclimaCury, Roberta Thays dos Santos; Torezan, José Marcelo Domingues [Orientador]Resumo: Plantações florestais podem quebrar algumas barreiras, iniciar a sucessão secundária e facilitar a regeneração natural da vegetação nativa, levando a um aumento da complexidade estrutural do habitat O objetivo deste trabalho foi investigar as limitações, pós-dispersão, à regeneração em reflorestamentos Para tanto, foram implantados experimentos introduzindo sementes e plântulas de espécies arbóreas nativas em reflorestamentos, utilizando como controle um fragmento florestal adjacente Além das informações sobre o desempenho dos propágulos, foram avaliados a fertilidade do solo, a cobertura florestal e o microclima A remoção de sementes foi maior no fragmento florestal (56%) do que no reflorestamento (16%) (Kruskal-Wallis, p< ,1) A emergência de plântulas, considerando-se todas as espécies, foi maior no fragmento florestal (37%) do que no reflorestamento (12%) (ANOVA, p< ,5) A mortalidade total de plântulas (transplantadas) foi maior nos fragmentos florestais (52,8%) do que nos reflorestamentos (9,4%) (Kruskal-Wallis, p< ,1), sendo que nos reflorestamentos, as mudas apresentaram melhor desenvolvimento em altura, diâmetro na base do caule e ganho foliar Os reflorestamentos, no inverno e no verão, apresentaram menores valores de cobertura de dossel e umidade do ar, em contrapartida, a radiação fotossinteticamente ativa e a temperatura do ar foram mais elevadas Os resultados desses experimentos sugerem que nos fragmentos florestais outros fatores influenciam conjuntamente com o microclima e a estrutura florestal na sobrevivência das mudas (e g patógenos e herbivoria) A germinação de sementes, em reflorestamentos de poucos anos, inferida por meio da avaliação da emergência de plântulas, pode ser uma barreira ao recrutamento e à regeneração, uma vez que limitações associadas com a remoção de sementes (predação e/ou dispersão secundária) e ao estabelecimento de plântulas no reflorestamento foram descartadas Nesse estudo, sugerimos que o microclima desponta como a principal explicação para as diferenças observadas na germinação entre o reflorestamento e o fragmento florestalItem Respostas da vegetação a diferentes frequências e intensidades de incêndios no sudeste da Bacia AmazônicaCury, Roberta Thays dos Santos; Torezan, José Marcelo Domingues [Orientador]; Marimon, Beatriz Schwantes; Vieira, Simone Aparecida; Rodrigues, Efraim; Oliveira, Halley Caixeta de; Brando, Paulo Monteiro [Coorientador]Resumo: O desmatamento, a fragmentação florestal e as mudanças no clima têm chamado a atenção pelos seus efeitos na intensificação das secas e nos regimes de incêndios nas florestas tropicais, alterando a diversidade nos fragmentos remanescentes Este estudo traz informações sobre algumas das respostas da vegetação a diferentes frequências e intensidades de incêndios no sudeste da Bacia Amazônica No capítulo 1, analisamos o efeito da variação de combustível (serapilheira) na mortalidade de indivíduos lenhosos, nos danos, na área queimada e na regeneração pós-fogo Observamos que o aumento de 5% no combustível elevou a mortalidade espécies de lenhosas em 14% (indivíduos entre 1-5 cm de DAP), os danos em 21% (indivíduos = 5 cm DAP) e a área queimada em 33% No capítulo 2, investigamos os efeitos de incêndios anuais (repetidos seis vezes; tratamento B6) e trienais (repetidos três vezes; tratamento B3) na diversidade de espécies regenerantes em comparação com o controle, não queimado (B) A riqueza de espécies florestais da Amazônia, florestais coocorrentes no Bioma de Cerrado, espécies de hábito arbóreo-arbustivo e lianas foi reduzida na mesma proporção em ambos os tratamentos Pyrostegia venusta foi a liana mais abundante em ambos os tratamentos, com ~42% dos indivíduos Myrcia multiflora e Mabea fistulifera foram as arbóreas mais abundantes em B3 Todas as espécies arbóreas tardias na sucessão foram excluídas de B6 O número de espécies foi menor em B6 devido à redução do rebrotamento Em contrapartida, o potencial de invasão da gramínea Aristida longifolia foi aumentado em B6 No capítulo 3, discutimos como os incêndios anuais e trienais alteram as fontes de sementes, plântulas e rebrotas; como estes são afetados pela borda florestal, e se as plântulas e as rebrotas persistem nos primeiros anos após os incêndios Houve redução na chuva de sementes (-36%) e no banco de sementes (-56%) em B3 em comparação com B6 As sementes também foram reduzidas nas bordas As plântulas foram afetadas em ambos os tratamentos (2,4% de recrutamento no controle, contra ,6% em B3 e ,7 em B6) e ao longo da borda As rebrotas aumentaram no primeiro ano pós-fogo, principalmente em B3 (+5,5 rebrotas), mas declinaram nos anos subsequentes Concluímos que deve haver maior investimento público no combate aos incêndios na floresta de transição Amazônia-Cerrado, a qual não está adaptada a incêndios recorrentes e intensos, uma vez que as principais vias de regeneração são negativamente afetadas