Navegando por Autor "Cordeiro, Mariana Sbaraini"
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Item La Nuova Pietá : a poética velada da maternidadeCordeiro, Mariana Sbaraini; Corrêa, Alamir Aquino [Orientador]; Teixeira, Níncia Cecília Ribas Borges; Ramos, Tânia Regina Oliveira; Simon, Luiz Carlos Santos; Silva, Marta Dantas daResumo: Esse trabalho partiu da inquietação diante de textos da literatura que representam mães que não amam seus filhos, sobretudo as narrativas de curto fôlego Tais questões surgem em um contexto espaço-temporal onde a mulher, além de ascender profissionalmente, não pode deixar de ser aquela boa mãe esperada pelo mito do amor materno Sobre isso também levantei questionamentos sobre o que seria uma mãe “boa” e como esses valores foram constituídos por meio de um percurso histórico sobre o surgimento do mito do amor materno e como ele foi difundido no Brasil Além de discutir suas raízes e a permanência do mito ainda hoje, há uma investigação sobre como pode ser desmitificado, mostrando que o amor materno é construído com base em vários elementos, como a ação hormonal, as influências maternas, e, sobretudo, o contexto cultural no qual a mulher está inserida Os textos literários utilizados são todos de autoria feminina produzidos no Brasil a partir da década de 196 Parece haver uma impossibilidade na contemporaneidade: ou a mulher trabalha ou é mãe Há contos de autoria de Lya Luft, Sonia Coutinho, Cecília Prada, Ivana Arruda Leite, Lucia Castello Branco, Tania Jamardo Faillace, entre outras Foram encontrados mais de setenta contos que tratam essa temática e, dentre esses, foi feita uma seleção para análise, agrupando-os de acordo com alguns critérios As mães representadas são, na sua grande maioria, contraventoras, mulheres que declaram não estarem felizes na sua condição maternal, mães que não colocam seus filhos acima de tudo Mulheres que negaram ou adiaram a maternidade se mostram fracassadas, infelizes, e não é raro encontrar a figura do psicanalista A cidade acolherá muitas mulheres desiludidas que invejam a vida das amigas que se casaram e tiveram filhos Se antes a negação da maternidade era levantada como a bandeira da felicidade feminina, as narrativas mais recentes mostram que isso não garantiu sucesso algum, povoando seus textos de mulheres de meia-idade, casadas e separadas inúmeras vezes, sem filhos e frustradas São mães em conflito; são filhos e filhas que sofrem com o comportamento de suas mães; são comportamentos maternais que evidenciam a falência do mito do amor materno, e ao mesmo tempo creditam à ausência da mãe mitificada – a abdicada totalmente em prol de seus filhos – a falência não só da família, com também a do ser humanoItem Mark Twain na "vitrine" de LobatoCordeiro, Mariana Sbaraini; Corrêa, Regina Helena Machado Aquino [Orientador]; Arbex, Paula Godoi; Adolfo, Sérgio PauloResumo: Monteiro Lobato, no período compreendido entre a segunda metade da década de 1 e meados dos anos 2 do século passado, foi uma personalidade destacada no processo de formação do campo literário nacional É possível perceber sua atuação através do resgate de sua história como escritor e seu papel no contexto editorial brasileiro o que faz surgir mais uma de suas atividades: a de tradutor Para investigar essa atividade o presente trabalho propõe-se trazer à tona a tradução de Huck Finn feita por ele Para tal tarefa, a análise de seu trabalho segue as propostas da Teoria da Invisibilidade formulada por Lawrence Venuti que estabelece as diferenças entre tradução domesticadora e estrangeirizadora Venuti se coloca em defesa desta última por acreditar que ela seria a forma ideal de tradução para que o trabalho do tradutor seja "visível" Os trechos escolhidos para serem analisados são os que representam na escrita a oralidade do dialeto do negro do Missouri na fala do personagem Jim, e também as inserções de expressões coloquiais feitas pelo tradutor quando estas não apareciam na língua-cultura de partida