Navegando por Autor "Carvalho, Deived Uilian de"
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Item Desempenho de laranjeira 'Salustiana' sobre diferentes porta-enxertos em condições subtropicaisCarvalho, Deived Uilian de; Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro [Orientador]; Leite Junior, Rui Pereira; Roberto, Sérgio Ruffo; Tazima, Zuleide Hissano [Coorientadora]Resumo: A adesão por tecnologias e investimentos proporcionaram aumento significativo na produção de laranja no estado do Paraná Entretanto, a diversificação dos pomares, com variedades copa e porta-enxerto, é necessária para evitar problemas fitossanitários e ampliar o período de oferta de frutos durante o ano Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo, a qualidade físico-química dos frutos e o comportamento produtivo da laranjeira doce ‘Salustiana’ [Citrus sinensis (L) Osb] enxertada sobre cinco porta-enxertos durante dez safras, na região Norte do Paraná O experimento foi conduzido na Estação Experimental do Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR, no período de 25 a 217 Os cinco porta-enxertos utilizados foram: o limoeiro ‘Cravo’ (C limonia Osb); as tangerineiras ‘Cleópatra’ (C reshni Hort ex Tanaka) e ‘Sunki’ (C sunki Hort ex Tanaka); o citrumeleiro ‘Swingle’ [C paradisi Macf cv Duncan × P trifoliata (L) Raf] e o citrangeiro ‘C-13’ [C sinensis (L) Osb × P trifoliata (L) Raf] Foram avaliadas as variáveis biométricas das plantas (altura, diâmetro do tronco, diâmetro e volume da copa), qualidade dos frutos (massa, diâmetro, tonalidade de cor, so´lidos solu´veis, acidez titula´vel, ratio, rendimento de suco e i´ndice tecnolo´gico), produc¸a~o por planta e eficie^ncia produtiva Também foi estimado o espaçamento entre plantas e linha, produtividade e índice tecnológico para o planejamento de pomares, baseado no número teórico de plantas por hectare de acordo com o desenvolvimento vegetativo da laranjeira ‘Salustiana’ O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos, seis repetições e duas plantas úteis por parcela Os dados foram submetidos a` ana´lise de varia^ncia complementada pelo teste de Tukey (p=,5) O menor desenvolvimento vegetativo da laranjeira ‘Salustiana’ foi induzido pelo limoeiro ‘Cravo’ Os frutos de todos os tratamentos analisados apresentaram boas qualidades físico-químicas, atendendo às recomendações do mercado de frutas frescas e indústria de suco O citrangeiro ‘C-13’ e o citrumeleiro ‘Swingle’ conferiram a` laranjeira ‘Salustiana’ produções superiores aos demais porta-enxertos, assim como maiores índices teóricos de produtividade e eficiência produtivaItem Desempenho horticultural, compostos antioxidantes e ceras em pós-colheita de laranjas-doces de maturação tardia no noroeste do ParanáCarvalho, Deived Uilian de; Leite Junior, Rui Pereira [Orientador]; Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro; Corte, Lígia Erpen-Dalla; Girardi, Eduardo Augusto; Carvalho, Sérgio Alves; Marques, Viviani Vieira; Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro [Coorientadora]Resumo: Atualmente, a região noroeste do Paraná é reconhecida como o maior polo citrícola do Estado, possuindo extenso cultivo de laranjas-doces (Citrus ×sinensis) para o processamento de sucos No entanto, verifica-se a predominância de poucos genótipos de laranjas-doces nos pomares da região, tornando-os vulneráveis às adversidades bióticas e abióticas Dessa maneira, neste estudo avaliou-se o desempenho horticultural, incluindo desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade físico-química dos frutos, incidência de cancro cítrico e de huanglongbing (HLB), índice de desempenho para o mercado de fruta fresca e indústria processadora de suco, assim como a estimativa de espaçamento entre plantas e linhas, produtividade projetada e índice tecnológico de 19 seleções de laranjas-doces de maturação tardia enxertadas sobre limão Cravo (Citrus ×limonia) no noroeste do Paraná de 212 à 221 (Artigo A) Também foi avaliada a caracterização físico-química de frutos e tecidos (flavedo, albedo, membrana da parede, vesículas de suco e eixo central) e uso de ceras em pós-colheita para as laranjas-doces Valencia Late e Natal IAC (Artigo B) Para o Artigo A, o delineamento experimental adotado foi blocos ao acaso, com 19 tratamentos (laranjas-doces) e três blocos de 5 plantas por parcela Para o Artigo B, os frutos de laranjas-doces foram caracterizados em 219 e tratados ou não com cera de carnaúba/colofônia sob armazenamento refrigerado por , 15, 3, 45 e 6 dias em 22 O índice de cor, perda de peso, parâmetros físico-químicos e sensorial dos frutos foram monitorados na colheita e após cada período de armazenamento O delineamento estatístico tanto para a caracterização dos frutos e tecidos, quanto para o ensaio pós-colheita foi inteiramente casualizado e complementado em esquema fatorial para o ensaio pós-colheita (2 cultivares × 5 períodos de armazenamento) Os resultados do Artigo A indicam que as seleções de Valência foram mais vigorosas, destacando-se a Olinda, Frost e #121que registraram altura de planta e volume de copa superior à 4,2 m e 43 m3, respectivamente Plantas de Natal África do Sul e Whit’s Late Valencia foram as mais produtivas, com produção acumulada superior a 65 kg por planta Com exceção da Olinda Valencia, todas as seleções produziram frutos de excelente qualidade físico-química, apresentando similaridades para o mercado de frutas frescas, enquanto a Natal África do Sul e Charmute de Brotas foram mais adequadas para a indústria de processamento de suco Frost Valencia e Valencia Late Fla tiveram a maior incidência de frutos com cancro cítrico (> 2%) Plantas de Valencia Mutação apresentaram a maior incidência acumulada de HLB após nove anos de cultivo (93%), enquanto as de Natal IAC e Folha Murcha IAC tiveram a menor incidência da doença (13%) Com base nos resultados do Artigo B, os diferentes tecidos dos frutos de Valencia Late e Natal IAC apresentaram alta capacidade antioxidante, que podem ser utilizados como fonte antioxidante de baixo custo, com destaque ao flavedo e albedo O tratamento com cera de carnaúba/colofônia integrado ao armazenamento refrigerado foi eficiente para diminuir a perda de peso e preservar o avanço da cor, qualidade físico-química e sensorial dos frutos por até 6 dias