Navegando por Autor "Caretta, Talita de Oliveira"
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Item Avaliação do potencial das cascas de maracujá amarelo e de mexerica como biossorventes de metais pesadosCaretta, Talita de Oliveira; Alfaya, Antonio Alberto da Silva [Orientador]; Fujiwara, Sérgio Toshio; Zaia, Dimas Augusto Morozin; Alfaya, Rení Ventura da Silva [Coorientador]Resumo: Este trabalho mostra uma metodologia para a preparação das farinhas da casca do maracujá amarelo azedo, Passiflora edulis Sims f flavicarpa e da mexerica, Citrus nobilis e a avaliação das propriedades de adsorção, destes materiais como biossorventes de íons de metais pesados (Cu, Cd e Pb) em solução aquosa A farinha foi produzida a partir das cascas das frutas de forma altamente reprodutiva e de maneira a preservar as boas propriedades de adsorção destes materiais A fração de farinha utilizada neste trabalho foi separada por peneiras de forma a conter apenas partículas de tamanho entre ,15 e ,25 mm Estudos de adsorção dos íons Cu2+, Cd2+ e Pb2+ em solução aquosa foram realizados com a técnica da batelada com intuito de conhecer: a capacidade máxima de adsorção dos biossorventes, a influência do tempo de contato, a influência da variação do pH da solução aquosa e a influência da variação da concentração dos íons em solução aquosa no processo de adsorção Experimentos foram realizados para verificar também o comportamento da adsorção dos íons metálicos pelos materiais em diferentes temperaturas Foram obtidos os valores de capacidade máxima de adsorção para farinha da casca do maracujá e da mexerica iguais a 97,37 e 131,12 mg Cu g-1, 24,92 e 322,58 mg Cd g-1 e 286,53 e 398,41mg Pb g-1, respectivamente O processo atinge o equilíbrio rapidamente (2 min) e o pH ótimo para o processo de adsorção é igual a 5, Os dados experimentais foram tratados pelo modelo matemático de adsorção de LangmuirItem Produção e aplicação de soforolipídio de Starmerella bombicola como agente antifúngico e no desenvolvimento de revestimento ativo para conservação de vegetaisCaretta, Talita de Oliveira; Celligoi, Maria Antonia Pedrine Colabone [Orientador]; Duarte, Marta Cristina Teixeira; Andrade Filho, Galdino; Oliveira, Suzana Mali de; Camilios Neto, DoumitResumo: Soforolipídio é um biossurfactante glicolipídico, produzido principalmente por Starmerella bombicola É uma molécula anfifílica formadas geralmente por 16 ou 18 carbonos, disponível na forma acídica ou lactônica, o que lhe confere uma gama de aplicações Neste trabalho, soforolipídio lactônico teve sua atividade antimicrobiana testada conta os fungos fitopatógenos: Botrytis cinerea, Sclerotium rolfsii, Rhizoctonia solani e Phytium ultimum em testes in vitro, e a atividade contra B cinerea também foi avaliada nas folhas e nos frutos do tomateiro Em seguida, o biossurfactante foi utilizado na produção de revestimentos ativos multifuncionais, com formulações contendo amido de mandioca, soforolipídio a 2 g/1 g de sólidos, e soforolipídio + frutooligossacarídeos a 2 g e 1 g/1 g de sólidos Os revestimentos foram caracterizados através de propriedades mecânicas e sua aplicação em morangos frescos foi avaliada por parâmetros físico-químicos e microbiológicos O biossurfactante inibiu o crescimento micelial in vitro, na concentração mínima de 2 mg/mL A aplicação de soforolipídio a 1, 2 e 4 mg/mL em folhas destacadas do tomateiro antes da inoculação do fungo B cinerea reduziu a necrose foliar em até 76,9% Quando a aplicação foi feita nas folhas previamente infectadas, ou prévia e posteriormente à infecção fúngica, a necrose foi reduzida até 53,8% O emprego de soforolipídio na lavagem de tomates antes da inoculação de B cinerea inibiu o desenvolvimento do mofo cinzento em até 96,27%, e os resultados para folhas e frutos do tomateiro sugerem que o biossurfactante atua com maior eficácia quando utilizado de maneira preventiva Nos revestimentos ativos, a suplementação com biomoléculas ativas reduziu a resistência à tração, dos filmes, aumentando em 1x a sua elasticidade, e os revestimentos provocaram redução significativa da perda de massa dos morangos, inibiram o aumento do pH e do teor de antocianinas, desacelerando o amadurecimento das frutas revestidas Também controlaram o crescimento de bolores e leveduras durante 15 dias, mantendo os morangos frescos por mais tempo O soforolipídio é uma molécula estável, e se mostrou promissor para a substituição de agrotóxicos contra os principais fitopatógenos do tomate, e a proposta de um revestimento multifuncional foi capaz de prolongar a vida útil, agregar valor nutricional e manter os atributos de qualidade de frutas altamente perecíveis como o morango