Navegando por Autor "Camiloti, Tatiane Vito"
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Item O comportamento de defecar na posição deitada em vacas leiteiras confinadas em freestallMangilli, Livia Galiano; Fregonesi, José Antônio [Orientador]; Muniz, Carolina Amália de Souza Dantas; Bumbieris Junior, Valter Harry; Ludovico, Agostinho; Camiloti, Tatiane VitoResumo: O comportamento anormal de defecar na posição deitada tem sido observado em vacas leiteiras manejadas em sistema freestall Identificar e avaliar os motivos que as levam a expressar este comportamento pode colaborar com melhorias no manejo e configuração do sistema produtivo, e consequentemente no conforto animal Este é um estudo pioneiro que objetivou investigar fatores associados à expressão do comportamento de defecar na posição deitada em vacas leiteiras, e avaliar a influência de diferentes densidades sobre este comportamento, sobre a utilização do freestall e competição por baias individuais Dois experimentos foram realizados na fazenda leiteira experimental da UBC No primeiro experimento foram utilizadas 272 vacas da raça Holandesa em lactação manejadas em freestall As vacas tinham produção de leite de 38,1 ± 1,7 kg/d e peso corporal de 71,4 ± 88,9 kg Observações diretas foram realizadas com início as 5h, 6h, 7h e 8h nos dias 1, 2, 3 e 4, respectivamente, e seguiram a cada quatro horas ao longo do dia, totalizando cinco observações por dia Este cronograma de quatro dias de observações foi realizado três vezes Foram observados um total de 243 eventos de defecações na posição deitada e 6158 eventos de repouso deitado As variáveis foram testadas por meio de regressão logística com seleção stepwise A defecação deitada foi positivamente afetada por eventos de repouso deitado e pelo nível de produção de leite Para cada unidade a mais no número de eventos de repouso deitado e na produção de leite a razão de chances para a defecação deitada aumentou em ,4 e 2,7 (P < ,22 e P < ,3), respectivamente No segundo experimento foram utilizadas 144 vacas em lactação, distribuídas ao acaso em quatro grupos de 36 vacas Os grupos foram designados aleatoriamente aos tratamentos, em delineamento experimental crossover: (1) densidade animal de 1% (36 baias individuais para 36 vacas) e (2) densidade animal de 15% (24 baias individuais para 36 vacas) O período experimental foi de 19 dias Observações diretas foram realizadas com intervalos de 1 minutos Foram registrados os comportamentos de latência para se deitar após ordenha, utilização da baia individual, defecação na posição deitada, deslocamentos da baia individual concluído com sucesso e não concluído e posição da vaca a ser deslocada Os dados foram analisados pelo teste-T ou teste de Wilcoxon As vacas apresentaram mais defecação deitada (,7 ± 1,5 versus ,5 ± ,9, P-valor = ,13), eventos de repouso deitado (69,6 ± 12,1 versus 62,3 ± 12,8, P-valor <,1) e eventos em pé com as patas anteriores sobre a cama (9,5 ± 8,3 versus 6,7 ± 6,8, P-valor = ,1) no tratamento controle, do que em alta densidade Os tratamentos não influenciaram os deslocamentos A defecação deitada diminuiu com o aumento do número de vezes que a vaca foi deslocada, em ambos os tratamentos A alta densidade animal aumentou a utilização de baias individuais localizadas na fileira adjacente ao corredor de alimentação por duas vacas ao mesmo tempo (14 versus 32, P-valor = ,268) Em conclusão, a expressão do comportamento de defecar na posição deitada em vacas leiteiras manejadas foi afetada positivamente pelo comportamento de repouso deitado e pelo nível de produção de leite Por outro lado, a utilização de alta densidade animal reduziu a expressão do comportamento de defecar na posição deitada, de repouso deitado e a permanência em pé com as duas patas anteriores sobre a cama Vacas deslocadas mais vezes da baia individual apresentaram menos o comportamento de defecar na posição deitadaItem Percepções do consumidor paranaense sobre sustentabilidade e bem-estar animal na cadeia produtiva de leiteBarros, Carla Aparecida de; Fregonesi, José Antônio [Orientador]; Muniz, Carolina Amália de Souza Dantas; Pacheco, Graziela Drociunas; Amaral, Higo Forlan; Camiloti, Tatiane VitoResumo: A compreensão do comportamento do consumidor e dos processos decisórios envolvidos nas suas escolhas é um tema muito discutido, atualmente Nas últimas décadas, o consumidor mostra-se mais atento às características dos produtos adquiridos, principalmente, aqueles de origem animal como o leite A identificação das variáveis atribuídas para caracterizar este novo perfil de consumo demanda estudos específicos, pois entre aquelas observadas no momento da compra estão a sustentabilidade e o bem-estar animal na cadeia produtiva de leite Através de uma revisão de literatura sobre esse assunto, dois artigos foram confeccionados com o objetivo de verificar, entre os consumidores paranaenses situados em municípios de estratos de IDHM diferentes, a percepção sobre o bem-estar e a sustentabilidade na cadeia produtiva de leite e a disposição em pagar a mais por produtos com atributos relacionados a esses temas Para a coleta de dados, um questionário com 27 perguntas foi aplicado aos consumidores paranaenses nas cidades visitadas e também encaminhadas pelo correio Nossos resultados indicaram que o consumidor paranaense demonstra preocupação com o meio ambiente e as formas de produção e por isso, está disposto a pagar valores adicionais ao leite produzido de forma a preservar o meio ambiente Sobre o bem-estar animal, as mulheres moradoras de municípios de IDHM médio parecem ser mais sensíveis ao tema, enquanto o consumidor, de modo geral, demonstra disposição em pagar pelo leite com atributo diferenciado No entanto, os resultados indicaram que o consumidor paranaense ainda não correlaciona a sustentabilidade e o bem-estar animal como itens de qualidade do produto, pois as certificações ambientais e bem-estar animal não foram os principais itens considerados no momento da compra Mesmo o consumidor paranaense tendo acesso a informações sobre sustentabilidade e bem-estar animal, independentemente de sua escolaridade, renda e idade, os atributos preço, informações nutricionais, qualidade e marca são os itens mais motivadores no momento da compra do leiteItem Qualidade da superfície de repouso na criação de bezerras leiteiras : uma visão do animalCamiloti, Tatiane Vito; Fregonesi, José Antônio [Orientador]; Bridi, Ana Maria; Damasceno, Júlio CésarResumo: A manutenção inadequada da cama das baias, incluindo reposição insuficiente de substrato e consequente redução na porcentagem de matéria seca (MS) pode reduzir o tempo de repouso dos bovinos leiteiros adultos, porém não foram encontrados trabalhos avaliando os efeitos da perda de qualidade da cama devido a redução da MS ou ausência de substrato no comportamento de repouso de bezerras em aleitamento Dessa forma, dois experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar os efeitos da superfície da baia com diferentes porcentagens de MS na cama de serragem ou o concreto no comportamento e preferência de bezerras leiteiras jovens Experimento 1: Foram utilizadas cinco bezerras alojadas individualmente em baias duplas e alimentadas com leite integral (8 litros/dia), concentrado inicial e água à vontade A preferência de cada animal por um lado da baia contendo cama com 9% de MS ou cama com porcentagens decrescentes de MS do outro lado foi testada através de um delineamento em Quadrado Latino 5X5 com baias contendo as seguintes camas com diferentes porcentagens de MS: T1 = 9% MS Vs Concreto; T2 = 74 Vs 9%; T3 = 59 Vs 9%; T4 = 41 Vs 9% e T5 = 29 Vs 9% de MS Experimento 2: Foi realizado um teste de preferência com seis bezerras alojadas em baias duplas com duas superfícies de repouso (serragem com 54% MS e concreto) Durante a Fase Forçada, as bezerras diminuíram seu tempo de repouso em aproximadamente uma hora no concreto comparado ao tempo despendido em repouso na cama com 54% de MS Na Fase de Livre-Escolha, os animais despenderam 99,5% do seu tempo total de repouso diário deitados do lado da baia contendo serragem com 54% MS Em conclusão, bezerras leiteiras demonstram uma clara preferência por cama de serragem mais seca e forte aversão pelo concreto como superfície de repouso, indicando que ter acesso a uma cama seca e macia é importante para bezerras jovensItem Suporte social em bezerros leiteiros após a mochação : dor, interação social e consumo de alimentos sólidosCamiloti, Tatiane Vito; Fregonesi, José Antônio [Orientador]; Bridi, Ana Maria; Cestari, Andressa Amorim; Vieira, Andreia de Paula; Ludovico, AgostinhoResumo: O suporte social pode ajudar o animal a enfrentar melhor às adversidades encontradas durante a vida Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do ambiente social no comportamento de bezerros leiteiros após a mochação com ferro quente No primeiro experimento, 14 bezerros machos da raça Holandesa foram alojados em baias individuais ou em grupo dinâmico com outros bezerros e presença de suas mães no período noturno e foram mochados aos 37 ± 3 dias de idade Comportamentos como movimentos rápidos de orelhas e cabeça, coçar a cabeça com os membros traseiros ou contra paredes e objetos e auto lamber-se foram observados diretamente por 2 minutos em cada uma das seguintes horas após a mochação 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 12 e 24 Nas primeiras horas observadas (1, 2, 3 e 4), bezerros criados individualmente apresentaram mais movimentos de coçar a cabeça do que animais em grupo (P=,1) e também mais comportamentos de lamber-se (P=4) No período equivalente as horas 5, 7 e 9, bezerros criados individualmente também apresentaram mais comportamento de coçar a cabeça (P=,2) que bezerros criados em grupo Houve interação entre observaçao e ambiente social no período equivalente as horas 12 e 24 para o comportamento de lamber-se e bezerros individuais expressaram mais desse comportamento que os animais criados em grupo social complexo após a mochação No segundo experimento, 24 bezerros machos da raça Holandesa foram alocados em baias individuais ou em pares, e a idade e procedimento de mochação foram os mesmos utilizados no primeiro experimento, porém dessa vez metade dos animais passou pelo procedimento de mochação sem aplicação do ferro quente primeiro e a outra metade sofreu a mochação propriamente dita primeiro Todos os animais em pares foram expostos duas vezes ao ambiente experimental, sendo a primeira vez como atores (mochados) e a segunda vez como observadores (parceiro mochado) Comportamentos relacionados a dor como coçar a cabeça, movimentos rápidos de cabeça e interações sociais entre os pares foram observados diretamente por 2 minutos nas horas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 12, 24 e 36 após o procedimento de mochação sem aplicação do ferro quente e a mochação propriamente dita, e o consumo de alimentos sólidos foi mensurado toda manhã Não houve nenhum efeito do ambiente social nos comportamentos de dor e no consumo de ração total misturada O consumo de grãos foi maior para os bezerros criados em pares que bezerros criados individualmente (P=,3) Os bezerros expressaram mais interações sociais quando o segundo bezerro passou pelos procedimentos nos pares do que quando o primeiro bezerro passou pelos procedimentos nas horas 1, 2, 3 e 4 após a mochação (P=,3) Nesse mesmo período de tempo houve uma diminuição de movimentos rápidos de cabeça quando o segundo bezerro passou pelos procedimentos comparando com o primeiro Nas horas 12 e 24 após a mochação, as interações sociais entre os animais foram maiores quando o segundo bezerro foi mochado Conclui-se que a mochação a ferro quente é dolorosa em bezerros dessa idade e somente um parceiro não foi suficiente para diminuir a expressão de comportamentos de dor Interações sociais podem ajudar na recuperação da dor Outros estudos devem ser realizados para melhor compreender os efeitos de grupos sociais na superação da dor e outros estados afetivos de bezerras leiteiras