Navegando por Autor "Bosso, Alessandra"
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Item Avaliação da composição físico-química, capacidades redutora e antioxidante do camu-camu (Myrciaria dubia (H. B. K.) McVaugh) e dos seus efeitos metabólicos em indivíduos com síndrome metabólicaPrado, Carolina Kato; Spinosa, Wilma Aparecida [Orientador]; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Brusantin, Patrícia de Miranda; Bosso, Alessandra; Tardivo, Ana Paula; Simão, Andréa Name Colado [Coorientadora]Resumo: A síndrome metabólica (SM) é compreendida como uma série de fatores que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 O camu-camu tem sido estudado devido aos seus altos teores ácido ascórbico e compostos fenólicos, que podem ser responsáveis por benefícios em fatores associados a SM e redução de complicações do diabetes Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o camu-camu em relação à sua composição físico-quimica, avaliar as capacidades redutora e antioxidante do camu-camu e os seus efeitos metabólicos em indivíduos com síndrome metabólica Para isso, foram realizadas análise de pH, sólidos solúveis, acidez titulável, gorduras totais, proteínas totais, açúcares totais, umidade, ácido ascórbico, DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazila), ABTS [2,2’-azino-bis (3-etilbenzotiazolina)], FRAP (Ferric Reducing Antioxidant Power) e o método de Folin-Ciocalteau Para identificação e quantificação de compostos fenólicos foi Utilizado um cromatógrafo líquido de ultra eficiência acoplado a um detector de massas (UPLC-MS/MS) Para o ensaio clínico foram selecionados trinta e seis pacientes adultos com SM e foram divididos em dois grupos: grupo controle (n = 18) e grupo camu-camu (n = 18) que consumiu o suco de camu-camu por 6 dias Os efeitos do camu-camu na antropometria, pressão arterial, perfil lipídico, metabolismo da glicose e outros fatores de risco cardiovascular, como proteína C reativa, homocisteína e ácido úrico foram obtidos por meio de amostras de sangue dos participantes no início do estudo e após 6 dias O camu-camu apresentou em 1 gramas (g) de polpa: 92,77 ± ,15 g de umidade, ,14 ± ,1 g de gorduras totais, ,35 ± ,7 g de proteínas totais, 8, ± ,28 g de açúcares totais, 1,93 ± ,1 g de acidez total em ácido cítrico, pH 2,93 ± ,1, 6,2 º Brix de sólidos solúveis e 2241 ± 2,62 mg de ácido ascórbico Os compostos fenólicos presentes no camu-camu foram: miricetina (2,111 mg/1 g), ácido gálico (1, mg/1 g), catequina (,55 mg/1 g), quercetina (,444 mg/1 g), ácido clorogênico (,282 mg/1 g), rutina (2,58mg/1 g), epigalocatequina (,234 mg/1 g), kaempferol (,182 mg/1 g), cafeína (,86 mg/1 g), ácido hidroxibenzóico (,76 mg/1 g), ácido protocatecuíco (,72 mg/1 g), ácido nicotínico (,62 mg/1 g), ácido p-cumárico (,54 mg/1 g), teobromina (,22 mg/1g), epicatequina (,18 mg/1 g), ácido sinápico (,4 mg/1 g) O camu-camu apresentou capacidade redutora de 266,27 ± 147,77 mg de equivalente de ácido gálico (EAG)/1 g de polpa e capacidades antioxidantes de 57,3 ± 4,19 µmol trolox/g para DPPH, 167,36 ± 8,42 µmol trolox/g para ABTS e 1133,3 ± 151,44 µmol Fe2SO4/g para o FRAP A polpa congelada de camu-camu reduziu significantemente o índice de massa corpórea (IMC) (,12), a circunferência abdominal (CA) (,6) e o ácido úrico plasmático (AU) (,8) em pacientes com SM que consumiram o suco por 6 dias Os demais parâmetros não apresentaram resultados significativos Assim, o camu-camu apresenta teores significativos de compostos bioativos e os resultados deste estudo indicam que o camu-camu pode ser considerado um potencial contribuinte para redução da adiposidade e ácido úrico em pacientes em SMItem Determinação das condições de cultivo e permeabilização das células de Saccharomyces fragilis para a produção de B-galactosidase visando o desenvolvimento de um produto para intolerantes à lactoseBosso, Alessandra; Castro-Gómez, Raúl Jorge Hernan [Orientador]; Costa, Giselle Aparecida Nobre; Ueno, Cláudia Takeo; Suguimoto, Hélio Hiroshi; Spinosa, Wilma AparecidaResumo: A enzima ß-galactosidase hidrolisa a lactose presente no leite e derivados lácteos, aos seus monômeros A ausência dessa enzima no organismo faz com que a lactose ingerida não seja hidrolisada causando uma síndrome denominada de intolerância à lactose Diante desse contexto o objetivo do trabalho foi estudar e otimizar a produção de ß-galactosidase de Saccharomyces fragilis IZ 275 utilizando fontes de carbono, nitrogênio e sais, bem como o efeito da temperatura, pH e concentração do inóculo sobre a produção enzimática, além de otimizar a permeabilização celular utilizando diferentes solventes orgânicos objetivando a máxima hidrólise da lactose A fim de estudar e otimizar o meio de fermentação na produção da enzima, um Planejamento Fatorial seguido de um Delineamento Central Composto Rotacional (DCCR) foi realizado para avaliar as diferentes fontes de carbono (sacarose, soro de leite, lactose e glicose), nitrogênio (extrato de levedura e peptona) e sais (MgSO4 e K2HPO4) Por meio da Metodologia de Superfície de Resposta foi possível concluir que a máxima atividade obtida (54,2 U/mL) foi alcançada com as concentrações de 14 g/L de sacarose, 17,7 g/L de soro de leite, 5,14 g/L de extrato de levedura e 8,85 g/L de peptona nas condições de 3ºC, 18 rpm e 72 horas de fermentação Também foi realizado um DCCR para a otimização dos parâmetros temperatura, pH e concentração do inóculo no processo de produção enzimática Através da Metodologia de Superfície de Resposta em conjunto com os valores preditos concluiu-se que nas condições de 33ºC, pH 6,3 e concentração do inóculo de 2% a atividade prevista pelo modelo foi 6,24U/mL A validação do modelo foi realizada e uma atividade de 59,85 U/mL foi atingida sendo este valor correspondente a 99,4% do valor predito Do mesmo modo um DCCR foi realizado para o estudo da otimização da permeabilização das células de S fragilis Os solventes utilizados foram etanol, acetona e clorofórmio e as variáveis estudadas concentração do solvente, temperatura e tempo, tendo a hidrólise da lactose como resposta As melhores condições de permeabilização para os solventes etanol e acetona foram: 3%, 35ºC e 4 minutos de tratamento, atingindo uma hidrólise da lactose de 73,53% E 4% de solvente, temperatura de 39,5ºC e 76,18 minutos de reação para alcançar uma hidrólise de 79,23% respectivamente Para o clorofórmio as condições estabelecidas foram 4% do solvente, 25ºC e 2 minutos de tratamento para uma hidrólise da lactose de 81,3%