Navegando por Autor "Bertoni, Gabriely Menegheti"
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Item A ciranda dos homens negros em Conceição EvaristoBertoni, Gabriely Menegheti; Godoy, Maria Carolina de [Orientador]; Silvestre, Nelci Alves Coelho; Simon, Luiz Carlos SantosResumo: A proposta desta Dissertação é analisar as masculinidades dos homens negros nas narrativas de Conceição Evaristo: Ponciá Vicêncio (23), Becos da memória (26), Olhos d’água (214), Histórias de leves enganos e parecenças (216) e Canção para ninar menino grande (218) As análises estão fundamentadas em estudiosos e pesquisadores da área das masculinidades, como Nolasco (1993; 21), Hall (216), Simon (216; 216a), Henrique Souza (217a; 217b; 217c; 217d) e Pinho (24; 214), bem como historiadores e pesquisadores sobre literatura afrodescendente: Schwarcz (212); Godoy (213; 219) e Hooks (218; 219), além de diversos outros autores que influenciam consideravelmente os estudos abordados Com essa seleção é possível traçar um percurso na representação das masculinidades dos homens negros: os homens mais velhos, sua função na comunidade e a influência sobre os mais novos; os mais jovens e os encantados de Histórias de leves enganos e parecenças (216), que buscam um lugar social diferente de seus antecessores; a reflexão das mulheres sobre o homem em Canção para ninar menino grande (218); e o homem em Canção para ninar menino grande (218), que se torna um dos personagens mais complexos das narrativas de Evaristo por ser central na obra Para isso, é necessário o levantamento bibliográfico citado anteriormente ao realçar e problematizar a masculinidade hegemônica, retomar as concepções históricas e compreender a criação dos estereótipos Como a narrativa de Conceição Evaristo é bastante atrelada às vozes de mulheres, esta Dissertação vê como suma importância a análise desses homens personagens de suas histórias que, por muitas vezes, são subalternizados e julgados violentos e hipersexualizados (HALL, 216) As circunstâncias em que vivem se revelam hostis quando não observadas profundamente, portanto ressaltamos a necessidade de um olhar atento às especificidades positivas que a autora insere nos contextos narrados e descortinar um otimismo (SIMON, 216a) existente, embora encoberto pela névoa dos estereótipos