Navegando por Autor "Baranoski, Adrivanio"
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Item Avaliação dos efeitos de b-glucanas sulfatadas e não sulfatadas extraídas de Agaricus brasiliensis em ensaios de genética toxicológica e a interferência nos dados induzidos por doxorrubicina em células MCF-7 e eritrócitosBaranoski, Adrivanio; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Almeida, Fernanda Simões de; Guterres, Zaira da RosaResumo: As ß-glucanas (ß-G), polissacarídeos produzidos por vários organismos diferentes, apresentam propriedades benéficas, como potencial antioxidante, estimulo do sistema imune e proteção do material genético No presente estudo, ß-G sulfatadas e não-sulfatadas extraídas de Agaricus brasiliensis apresentaram no Ensaio do MTT, que avalia um parâmetro de metabolismo, citotoxicidade dose-dependente sendo a sulfatada mais citotóxica, e quando associado à doxorrubicina (DXR), ß-G sulfatadas potencializaram a ação do quimioterápico No Ensaio do Vermelho Neutro, que avalia o potencial de incorporar e armazenar esse corante nos lisossomos por células viáveis, apenas em 24 horas, os tratamentos de 5 e 1 µg/mL de ß-G sulfatada apresentaram redução significativa de incorporação, nos demais tempos e concentração não houve diferença, assim como não houve diferença para ß-G não-sulfatadas com relação ao controle Também não apresentaram ação hemolítica ou mutagênica e nem proteção contra danos causados pela DXR nos ensaios de hemólise e cometa, respectivamente Não houve alteração significativa da proliferação celular em 96 horas para o tratamento com ß-G não-sulfatada, e apenas a concentrações de 1 µg/mL de ß-G sulfatada após 72 horas apresentou redução significativa de proliferação no ensaio do RTCA O estudo da expressão demonstrou que ambas ß-G, principalmente a sulfatada, não causam danos no DNA como observado no ensaio do genotoxicidade As ß-G não causam estresse às células e na concentração e tempo estudados, não interferem na expressão dos genes de ciclo celular avaliados Os resultados sugerem que ambas formas de ß-G interferem no metabolismo e não causam morte celular, e que ß-G sulfatadas possuem maior toxicidadeItem A Piperlongumina induz aumento de EROs, causando danos ao DNA, parada de ciclo celular e apoptose em células tumorais e não tumorais de mama e pulmãoBaranoski, Adrivanio; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Vicentini, Verônica Elisa Pimenta; Maistro, Edson Luís; Sartori, Daniele; Lepri, Sandra ReginaResumo: As plantas são fontes de diversas moléculas que apresentam propriedades terapêuticas e destacam-se na busca por drogas quimioterápicas alvo-especificas e/ou seletivas A Piperlongumina (PLN), um alcaloide derivado da Piper longum Linn, apresenta importantes propriedades biológicas, entre elas, a seletividade antiproliferativa para células tumorais Neste trabalho, avaliou-se diferentes parâmetros como a citotoxicidade, danos a membrana celular, interferência na cinética de proliferação e ciclo celular, indução de apoptose, danos ao DNA, capacidade de gerar estresse oxidativo e o padrão de expressão de mRNA e proteínas relacionados a esses processos em células não tumorais e tumorais de mama (HB4a e MCF-7) e pulmão humano (IMR-9 e NCI-H46), também foram avaliados a capacidade de PLN e ela combinada com Olaparib (inibidor de PARP) em gerar quebras de fita dupla no DNA, além de seus mecanismos de ação em linhagens tumorais de pulmão P53 positiva e negativa A PLN apresentou citotoxicidade para todas as linhagens com concentrações e tempos distintos Induziu danos a membrana celular e reduziu a proliferação celular em todas as linhagens estudadas, com efeitos mais pronunciados em células não tumorais e P53 negativas Ocasionou retenção de ciclo celular na fase G2/M em todas as linhagens excetuando-se a linhagem não tumoral de pulmão, na qual observamos retenção em G1 Além disso, induziu estresse oxidativo nas linhagens de mama, IMR-9 e NCI-H46, danos ao DNA e apoptose, sendo o estresse oxidativo a possível causa dos danos encontrados nas linhagens de pulmão A549 (p53 +/+) e H1299 (p53 -/-) Em linhagens de mama, a PLN induziu aumento de expressão de mRNA relacionados a apoptose, danos ao DNA e estresse oxidativo e diminuiu a expressão de mRNA de genes relacionados ao ciclo celular e do gene TP53, não havendo mudança na quantidade desta proteína após 24 h na linhagem HB4a e ativação na linhagem MCF-7 Em nível proteico, a PLN induziu redução das proteínas Catalase, TRx1, PRx1 e ATR e aumento de p21 nestas linhagens, em MCF-7, as proteínas Chk1 e p53 apresentaram redução e aumento de regulação respectivamente A ação antiproliferativa apresentada em ambas linhagens, principalmente HB4a, se deve pela capacidade de PLN em causar inibição de proteínas relacionadas a proteção contra estresse oxidativo, levando a geração de danos ao DNA, inibindo o ciclo celular Nas linhagens de pulmão IMR-9, vários genes relacionados ao ciclo celular tiveram expressão reduzidas assim como TP53, nesta linha, a retenção de ciclo foi mediada pelo gene CDKN1B, um precursor da proteína p27 que controla a progressão do ciclo celular na fase G1 Em IMR-9 também encontramos a proteína SOD2 aumentada além de redução em TRx1 Desta maneira, as mudanças nos padrões de índice celular observados foram atribuíveis à prisão do ciclo celular e apoptose devido ao aumento do estresse oxidativo e danos no DNA Foi evidenciado que a PLN causa quebras de fita dupla, principalmente em células P53 negativas suplementadas com 1% de soro bovino fetal (SBF), ao mesmo tempo, observamos que a PLN potencializou sua ação com o Olaparib, provavelmente devido a capacidade de suprimir mecanismos da recombinação homologa Estes resultados nos chama a atenção para os efeitos colaterais que a PLN pode causar nas células não tumorais, principalmente in vivo, visto que é descrita em muitos artigos como seletiva para células tumorais