02 - Mestrado - Bioenergia
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Navegando 02 - Mestrado - Bioenergia por Autor "Ávila, Márcio Turra de"
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Item Avaliação de misturas da gasolina automotiva e de aviação com óleo fusel e derivadosBertosse, Caroline Milani; Guedes, Carmen Luisa Barbosa [Orientador]; Perez, Carla Cristina; Ávila, Márcio Turra de; Soares, Itânia Pinheiro [Coorientadora]Resumo: Diante do preocupante cenário ambiental atual, o desenvolvimento e aplicação de fontes de energia renováveis e sustentáveis torna-se cada vez mais urgente Neste aspecto, utilização de energia limpa no setor de transportes fundamental para a redução de GEE’s Este trabalho teve como objetivo analisar a viabilidade da utilização do óleo fusel e do álcool isoamílico como aditivos para gasolinas automotivas e de aviação (GAV 1LL) seguindo as Resoluções estipuladas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Foram utilizadas amostras de óleo fusel bruto, óleo fusel seco com peneira molecular, álcool isoamílico destilado do óleo fusel e alcool isoamílico PA em misturas com as gasolinas nas proporções de 1, 5, 1, 15, e 2% (v/v), verificando-se aspecto e miscibilidade O poder calorífico superior foi determinado por bomba calorimétrica, sendo observado que seu valor tem relação inversamente proporcional a quantidade de água presente em cada mistura O perfil de volatilidade das misturas foi analisado através das curvas de destilação, mostrando que a adição de álcool isoamílico ou óleo fusel nas gasolinas ocasiona na formação de misturas azeotrópicas Este comportamento pode ser comprovado pela variação das temperaturas de ebulição, que sofreram aumento nas frações leves e intermediárias para GAV, fazendo com que os valores referentes às frações leves apresentem-se fora do estipulado pela normativa Para a gasolina automotiva, há diminuição das temperaturas a partir das frações leves da gasolina tipo C em relação à gasolina tipo A, devido ao porcentual de 27% de etanol contido na gasolina tipo C A adição de álcool isoamílico à gasolina C causou diferenças de temperatura muito pequenas devido à esta já se apresentar como mistura azeotrópica Observou-se também que maiores adições de aditivo aumentam a eficiência de queima do combustível, fazendo com que haja mais reações completas de combustão e consequentemente menos formação de resíduos sólidos Para misturas contendo gasolina tipo C e óleo fusel notou-se expressiva quantidade de formação de resíduos sólidos durante a destilação As análises de corrosividade ao cobre demonstraram que todos os aditivos apresentam padrão de corrosão dentro dos parâmetros permitidos pela normativa, de acordo com o gabarito da ASTM D13 A partir das análises de massa específica, verificou-se que todos os aditivos exibem valores maiores em comparação às gasolinas, o que pode ser vantajoso devido à este parâmetro estar diretamente relacionado com a eficiência do motor No ensaio de tolerância à agua realizado para gasolina de aviação todas as misturas se mantiveram dentro dos valores pretendidos Concluiu-se que aditivos com menores quantidades de água em sua composição podem ser promissores, e por isso etapas subsequentes deste estudo devem considerar análises de teor de álcool, octanagem e ponto de congelamento (para gasolina de aviação)Item Black carbon e material particulado fino atmosférico em ambientes interno e externo. Emissões provenientes da combustão de misturas de diesel/biodiesel (B10 e B11)(Universidade Estadual de Londrina, 2021-11-04) Pimenta, Andressa Ferreira; Solci, Maria Cristina; Ávila, Márcio Turra de; Dall’Antonia, Luiz HenriqueResumo: O presente estudo tem como objetivo quantificar os níveis de black carbon (BC), associados ao material particulado fino (MP1,0 e MP2,5) e sua variabilidade durante a combustão de misturas biodiesel/diesel (B10 e B11) utilizadas na região central de Londrina-PR. As amostragens foram realizadas em 2019 no interior de uma estação de ônibus semifechada (Terminal de Ônibus Urbano Central de Londrina - TCUL) e em ambiente externo (Museu Histórico de Londrina - MHL), simultaneamente. Conclui-se que os MP finos provenientes de combustão biodiesel/diesel B10 e B11 coletadas no TCUL, tanto para MP1,0 quanto para MP2,5, diminuíram em relação à B3, B5, B6, B7 e B8, mas quando comparado a B12, os valores de concentração voltam a subir, aumentando cerca de 33% (de B10 para B12) e 49% (de B11 para B12), isto para MP1,0. Já para MP2,5, a diferença é de cerca de 21% (de B10 para B12) e 37% (de B11 para B12). Nas medidas realizadas no MHL, ocorreu o mesmo padrão apresentado tanto para MP1,0 quanto para MP2,5, diferença entorno de 76% (MP1,0) e 64% (MP2,5) (de B10 para B12) e 81% (MP1,0) e 62% (MP2,5) (de B11 para B12). De forma geral, a concentração do MP fino diminui até B10 e B11 e volta a subir em B12, mas a razão MP1,0/MP2,5 aumentou, mostrando o incremento de MP1,0 na fração fina do MP. Quanto às análises de black carbon, pode-se concluir que foi determinado BC nas frações do material particulado fino tanto no TCUL quanto no MHL; de maneira geral, em comparação entre as amostragens, houve diminuição na razão BC1,0/MP1,0 e BC2,5/MP2,5.