01 - Doutorado - Biotecnologia
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Navegando 01 - Doutorado - Biotecnologia por Autor "Cerezini, Paula"
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Item Azospirillum brasilense estirpes CNPSo 2083 (=Ab-V5) e CNPSo 2084 (=Ab-V6) : promoção do crescimento de plantas e avaliação da compatibilidade com agrotóxicos utilizados no tratamento de sementes de milho (Zea mays L.)Santos, Mariana Sanches; Cunha, Mariangela Hungria da [Orientador]; Nogueira, Marco Antonio; Rondina, Artur Berbel Lírio; Cerezini, Paula; Nunes, Amanda Letícia PitResumo: A humanindade discute a preservação ambiental, que é um desafio frente ao desenvolvimento há pelo menos um século Nas últimas décadas o setor agrícola tem buscado criar novas práticas que aliam sustentabilidade ambiental com altos índices de produtividade e de qualidade dos alimentos Os inoculantes são um exemplo de bioinsumo de aplicação agrícola que reúnem essas características, garantindo produtividade elevada com redução no uso de fertilizantes químicos, altamente poluentes O Brasil tem se destacado no uso de inoculantes em diversas culturas, como a soja, o feijão e o milho Por décadas, os inoculantes usados no país eram à base de rizóbios para leguminosas mas, há pouco mais de uma década, entraram e ganharam mercado inoculantes com as estirpes Ab-V5 (=CNPSo 283) e Ab-V6 (=CNPSo 284) da bactéria promotora do crescimento de plantas (BPCP) Azospirillum brasilense Contudo, ainda há poucos estudos sobre esses inoculantes Para garantir um bom desempenho do inoculante é necessário que as células estejam viáveis e em uma concentração elevada Diante disso, pesquisadores e produtores têm questionado se o tratamento de sementes com agrotóxicos, prática comum e, na maioria dos casos, indispensável para a proteção contra pragas e doenças, poderia interferir nos resultados da inoculação Os objetivos deste trabalho foram descrever aspectos importantes referentes à tecnologia da inoculação e avaliar os impactos que o tratamento de sementes com agrotóxicos pode causar às células de A brasilense e, consequentemente, na sua contribuição à agricultura O primeiro trabalho, uma revisão, descreve o cenário mundial de uso de inoculantes nas mais diversas culturas, os microrganismos utilizados e técnicas de inoculação Na segunda revisão foram discutidos os principais estudos realizados no Brasil, a situação comercial atual e as expectativas sobre o uso das estirpes Ab-V5 e Ab-V6 como inoculantes nas diversas culturas O terceiro trabalho constou no desenvolvimento de uma nova metodologia para verificar a recuperação de células viáveis de A brasilense em sementes de milho inoculadas, impressindível para a avaliação dos efeitos do tratamento de sementes com agrotóxicos No quarto trabalho, a nova metodologia foi aplicada e foram descritos os efeitos que o uso de agrotóxicos pode desencadear no desenvolvimento inicial e na morfologia das raízes de milho inoculado ou não com A brasilense No quinto trabalho foram revisados e discutidos trabalhos relatando níveis de compabitilidade ou incompatibilidade entre inoculantes e agrotóxicos (fungicidas, inseticidas e herbicidas) Os resultados obtidos evidenciaram a relevância crescente que os inoculantes microbianos vêm adquirindo na agricultura nacional e internacional, e o impacto positivo que, em uma década de uso, as estirpes Ab-V5 e Ab-V6 promoveram tanto em leguminosas, como em gramíneas Contudo, os resultados indicam também que agrotóxicos utilizados no tratamento de sementes representam uma ameaça aos benefícios que podem ser obtidos pela inoculação com Azospirillum, afetando negativamente desde a sobrevivência das células, ao desenvolvimento radicular e rendimento das culturas Em cada um dos cinco estudos são sugeridas pesquisas futuras e estratégias para incrementar a contribuição dos inoculantes na agricultura brasileiraItem Bactérias promotoras do crescimento de plantas : estratégias de colonização e para a mitigação de estresses abióticos em milhoFukami, Josiane; Hungria, Mariangela [Orientador]; Nogueira, Marco Antonio; Delamuta, Jakeline Renata Marçon; Cerezini, Paula; Rondina, Artur Berbel LírioResumo: Os inoculantes à base de Azos irillum brasilense estir es Ab-V5 e Ab-V6, conhecidos elo seu efeito benéfico às lantas, rinci almente em gramíneas e, mais recentemente, ela coinoculação com os rizóbios em leguminosas, vêm sendo utilizados de modo ex onencial no Brasil Este trabalho teve or objetivo estudar essas estir es de Azos irillum, a fim de elucidar os mecanismos de quorum sensing (QS) na colonização de milho (Zea mays L) (Artigo A); estratégias de inoculação ara mitigar os efeitos dos agrotóxicos utilizados no tratamento de sementes, com ênfase no estudo da indução de genes relacionados ao estresse oxidativo e defesa de lantas (Artigo B); avaliar os efeitos ela inoculação e coinoculação com Rhizobium tro ici em lantas de milho, com o intuito de atenuar os efeitos do estresse salino (Artigo C); e investigar a indução de mecanismos de defesa no milho or diferentes métodos de inoculação ou em condições de estresse salino coinoculados com Rhizobium tro ici (Artigo D) No que concerne ao Artigo A, foi evidenciado que as estir es estudadas a resentam com ortamentos distintos referentes ao sistema QS, uma vez que a estir e Ab-V5 res onde à adição externa de moléculas de N-acil homoserinas lactonas (AHL), enquanto que a estir e Ab-V6 não a resentou qualquer res osta Esses resultados foram com rovados quando as estir es foram inoculadas em lantas de milho, em regando-se a estratégia de quorum quenching (QQ) No artigo B, foram relatados os benefícios ela inoculação com Azos irillum, bem como de seus metabólitos, na romoção de crescimento de lantas de milho, inde endentemente da estratégia de inoculação em regada, odendo ser a licada elo método tradicional – via semente – ou, or ulverização foliar, ainda que, a arentemente, a sobrevivência das bactérias na folha seja baixa Ademais, foi evidenciado que o uso dessas bactérias ode conferir maior roteção às lantas, em consequência da indução de genes relacionados à defesa vegetal No artigo C foram demonstrados efeitos ositivos da inoculação com A brasilense e da coinoculação com R tro ici em milho Deve ser dada ênfase aos resultados obtidos com a estir e Ab-V6 de A brasilense, isolada ou coinoculada com R tro ici CIAT 899, identificadas como romissoras ara mitigar o efeito de estresse salino em milho No artigo D, observou-se que o A brasilense confere roteção às lantas de milho or indução simultânea via ácido jasmônico (AJ) e ácido salicílico (AS) e, em condições de estresse salino via AS e ácido abscísico (ABA) Deste modo, o conhecimento mais a rofundado do modo de colonização, bem como de res osta das lantas frente à inoculação ou, ainda, de lantas submetidas a condições de estresse salino, ode auxiliar na definição de diferentes estratégias de uso de A brasilense, de modo a am liar a adoção e os benefícios oriundos do uso dessas bactérias