02 - Mestrado Profissional - Ensino de Física
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Navegando 02 - Mestrado Profissional - Ensino de Física por Autor "Costa, Thiago Queiroz"
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Item Estudo sobre a aplicação de uma concepção adaptativa do laboratório didático no ensino de física com alunos monitores do ensino médioCosta, Thiago Queiroz; Arruda, Sergio de Mello [Orientador]; Silva, Osmar Henrique Moura da; Carvalho, Marcelo Alves de; Lima, João Paulo CamargoResumo: Esta pesquisa de natureza qualitativa teve o objetivo de investigar a experimentação no ensino de Física básica, tendo como enfoque a concepção adaptativa do laboratório didático Esta se inspira na visão de Thomas Kuhn sobre a experimentação na Física e defende que existe uma relação dialógica entre professor e aluno, no sentido de adaptação entre teoria e experimento na apropriação de uma linguagem científica, pelos últimos Para tal investigação, a proposta foi executada com um grupo de monitores do Ensino Médio de um colégio estadual do interior do Paraná O desenvolvimento se deu com a aplicação de duas atividades experimentais em sala de aula, com auxílio dos monitores Sendo a primeira, a lei de Hooke que estabelece a relação entre força e, a segunda, que trata da deformação em molas e o movimento de um corpo com atrito As etapas foram as seguintes: (i) execução prévia dos experimentos pelos monitores; (ii) planejamento da aula experimental; (iii) execução do experimento em sala de aula e (iv) discussões pós-sala de aula A constituição dos dados foi conduzida mediante a gravação de todos os passos da execução, com enfoque nas discussões entre os participantes do trabalho e fundamentada nos procedimentos da análise textual discursiva (ATD) A análise dos dados se deu com a utilização das funções do experimento no ensino de Física, tendo como base o estabelecimento de sete funções principais: (i) fenomenológica; (ii) aparato experimental; (iii) ajuste de fatos; (iv) determinação de constantes físicas; (v) identificação de leis empíricas; (vi) medições e (vii) detecção e reconhecimento de anomalias Foi possível observar a presença das sete funções experimentais após realização de todas as etapas do trabalho, com destaque para a (iii) ajuste de fatos e (vi) medições Com isso, foi possível concluir que durante o processo dialógico de construção de conceitos e linguagem científica, as interações resultantes focaram a produção de fatos experimentais que articulassem os dados com as teorias físicas correspondentes, contribuindo com o ensino de FísicaItem “O problema da cestinha” no ambiente de educação não formal: desenvolvimento de um equipamento interativo automatizado e análises dos desempenhos argumentativos dos alunos(2024-05-13) Santos, Kátia da Silva Oliveira dos; Silva, Osmar Henrique Moura da; Costa, Thiago Queiroz; Fernandes, Ricardo VignotoTópicos de Física são dificultosamente abordados nas séries iniciais do ensino fundamental mediante a barreira primária de viabilização de quaisquer adequações com linguagem inteligível a esse nível escolar. Alguns trabalhos na literatura buscam defender uma proposta de inserção das Atividades de ‘Conhecimento Físico’, envolvendo determinados arranjos experimentais demonstrativos e de âmbito qualitativo. Foca-se, no presente trabalho, na divulgação de uma dessas Atividades de ‘Conhecimento Físico’, denominada “O problema da cestinha”, originalmente arquitetada para uso com alunos em sala de aula por intermédio do professor. Objetiva-se apresentar uma inovadora proposta de montagem automatizada, cuja diferenciação a torna viável aos ambientes de educação não formal que almejam a peculiar interatividade de aprendizado por livre-escolha. Em complemento, ainda se realizou uma investigação dos desempenhos argumentativos dos alunos do primeiro ciclo do ensino fundamental, quando interagiam com o equipamento automatizado em situação de visita a um Museu de Ciências e Tecnologia (MCT) de pequeno porte. Para isso, adaptou-se uma proposta de análise das interações vídeo-gravadas entre sujeitos e equipamento, ora verbalmente estimuladas por um monitor do setor, indicando aprendizados similares àqueles já divulgados por meio do equipamento original destinado às escolas. Às contribuições, portanto, permite-se concluir que tal proposta de equipamento automatizado torna-se pedagogicamente interessante aos espaços educativos não formais, implicando ser recomendável sua reprodução pelas equipes técnicas desses setores a fim de inseri-la nos salões de exposições e ampliar seus acervos de atividades interativas. De modo peculiar, o produto educacional aqui desenvolvido torna-se adequado para os ambientes de educação não formal que mais precisamente são idealizados para crianças, designados de Museus para Crianças, mas que igualmente vem a ser proveitoso aos demais museus e centros de ciências empenhados com atividades interativas dirigidas às crianças.