Fernandes, Tania da Costa [Orientador]Costa, Rafaela Aparecida Rodrigues2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16733Resumo: Sob o viés das Políticas Educacionais e à luz do método Materialista Histórico-dialético, esta pesquisa busca compreender a questão da autonomia universitária na gestão da universidade pública Resultante de estudos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa, CNPQ, Políticas Públicas, Currículo, Gestão e Sociedade; no Programa de Estudos Complementares em Currículo e Gestão da Educação – PROEGE; e na linha 1, núcleo de políticas educacionais, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEL, as inquietações que permeiam esta discussão são: A autonomia universitária, especificada na legislação, concilia-se com a práxis gestora cotidiana executada na universidade pública? Em que medida os representantes do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Londrina vivenciam em suas práticas uma forma de garantir a gestão autônoma? De que modo, as ideologias inerentes ao modelo de Estado neoliberal interferem na realização de uma autonomia plena na universidade pública? Para isso, estabelecemos como objetivo geral: analisar e problematizar a questão da autonomia na gestão da educação superior, em particular no conselho universitário (CU) da UEL, em tempos de aprofundamento do conservadorismo e ingerência do Estado na universidade pública Os objetivos específicos são: 1) Definir a autonomia universitária e apresenta-la a partir de sua contextualização histórica, na legislação educacional nacional, estadual e institucional, bem como a partir de suas dimensões didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial; 2) Definir o Estado, identificando e analisando seus princípios de gestão relativos à Universidade Pública (na legislação e nas ações/práticas gestoras); e 3) Revelar de que forma a autonomia universitária é (ou não) vivenciada, pelos representantes do Conselho Universitário (CU) da Universidade Estadual de Londrina, considerando a relevância deste órgão para a manutenção do tripé educacional ensino, pesquisa e extensão No que tange aos seus aspectos teóricos metodológicos, pautou-se num estudo bibliográfico e documental, de cunho qualitativo, abrangendo uma investigação de campo a partir de entrevistas semi-estruturadas Em meio ao embasamento teórico e a voz de sete membros do Conselho Universitário da UEL, percebemos que apesar da autonomia universitária apresentar-se em nossa Constituição Federal e em demasiadas outras legislações, na prática ela não é efetivada plenamente, tanto pela carência de autonomia administrativa, como de gestão financeira Considerou-se que a autonomia ao invés de garantir que a universidade pública e gratuíta atinja com destreza seu tripé educacional pautados no ensino, pesquisa e extensão, ela acaba por acompanhar os princípios neoliberais de nossa sociedade capitalista, que conduz as IES pública e estatal para uma proposta empresarial e privatistaEnsino superiorAdministraçãoEnsino superior e EstadoUniversidades e faculdadesAdministraçãoUniversity autonomyHigher education and stateUniversities and collegesAdministrationAutonomia e gestão na educação superior pública : um estudo do Conselho Universitário (C.U.) da Universidade Estadual de LondrinaDissertação