Takahashi, Lúcia Sadayo Assari [Orientador]Moresco, Verônica Pellizzaro2024-05-012024-05-012021.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9396Resumo: Em razão do crescente uso de bromélias no paisagismo houve a intensificação da extração dessas plantas de seu habitat, fato que tem alertado para ameaça de extinção de algumas espécies Para que haja a preservação da biodiversidade há necessidade do desenvolvimento de métodos para a produção de mudas de baixo impacto ambiental e reduzido custo Neste sentido, a multiplicação sexuada de bromélias é uma alternativa promissora O objetivo deste avaliar o potencial fisiológico de sementes de Bromeliaceas de diferentes tamanhos, bem como analisar seu desempenho em condições de armazenamento distintas e, por fim, avaliar o uso de criopotetores disponíveis e seu reflexo no processo de germinação O potencial fisiológico de sementes foi verificado por meio de três experimentos: tamanho de sementes, armazenamento e criopreservação em delineamento inteiramente casualizado No experimento 1: Sementes de três espécies de bromélias do gênero Dyckia (D brevifolia, D beateae e D excelsa) foram separadas em três lotes: pequenas, médias e grandes avaliando-se individualmente o comprimento, largura e espessura, resultando em um esquema fatorial 3x3 No experimento 2: Para o estudo de armazenamento, foram testadas três embalagens (polietileno, polipropileno e papel do tipo ‘Kraft’) e duas temperaturas (ambiente (25°C) e controlada (1°C)) em três períodos de armazenamento (3, 6 e 9 dias), para três espécies de bromélia (D brevifolia, D beateae e D excelsa) resultando em um esquema fatorial 3x2x3 e as espécies testadas separadamente No experimento 3: Para o teste de criopreservação, foram utilizados seis tratamentos com crioprotetores e mais um controle (T1 - controle; T2 – sacarose ,4M; T3 - glicerol 2M; T4 – PVS1 (19% de glicerol, 13% de etilenoglicol, 6% de dimetil sulfóxido, ,5M de sorbitol); T5 – PVS2 (3% de glicerol, 15% de etilenoglicol, 15% de dimetil sulfóxido e ,4M de sacarose); T6 – PVS3 (5% de glicerol + 5% de sacarose); T7 – PVS2 com 1% de floroglucinol) e seis espécies de bromélias do gênero Dyckia (D excelsa; D beateae; D dusenni; D delicata; D distachya; D brevifolia) em esquema fatorial 6x7 Para os três trabalhos foram analisados: primeira e última contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântula e massa seca de plântula Os dados submetidos à análise de variância pelo teste F (p=,5) e as médias comparadas pelo teste Tukey à 5% de probabilidade O tamanho das sementes influencia o potencial fisiológico, sendo que, sementes maiores possuem maior germinação e vigor A espécie D brevifolia, possui sementes de melhor qualidade (97% de germinação) O armazenamento em temperatura ambiente ou controlada, por um período de 3 dias, é eficaz para manutenção do vigor de sementes de D beateae, condicionadas tanto em embalagens de polietileno quanto de polipropileno Para sementes de D brevifolia, o armazenamento em embalagens de polietileno e polipropileno em ambas temperaturas (25°C e 1°C) e períodos testados apresentam alto vigor Sementes de D beateae e D brevifolia apresentam maior porcentagem de germinação A criopreservação sem utilização de crioprotetores nas sementes de D excelsa; D dusenni; D delicata; D distachya e D brevifolia, não altera vigor Os tratamentos com sacarose, PVS1 e PVS2, visando à conservação por tempo prolongado, são alternativas viáveis e promissoras na manutenção do vigor de sementes de D beateaeBromeliaceaBroméliaSementeCriopreservaçãoBroméliaBromeliaceaeCryopreservationGerminationBromelia cultureBromelia - SeedCaracterísticas físicas e potencial fisiológico de sementes de bromélias brasileiras do gênero Dyckia em função da temperatura, tamanho de semente e armazenamentoTese