Teixeira, Denilson de CastroImaizumi, Mayara2024-08-282024-08-282021-06-25https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17329Introdução: A prática regular de atividade física parece modular o nível de BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor) periférico de idosos, embora os benefícios possam variar de acordo com o tipo de exercício. Apesar disso, a relação entre a aptidão física e os níveis de BDNF periférico, particularmente de idosas, ainda não é bem estabelecida na literatura. Objetivo: Analisar a associação do nível de BDNF com a aptidão física de idosas fisicamente independentes e investigar os efeitos de dois programas de exercícios físicos (Treinamento Funcional e Pilates solo) sobre os níveis de BDNF e aptidão física. Métodos: 139 idosas participaram das avaliações iniciais e foram inclusas nas análises de associação. Dessas, 90 participaram das intervenções. Para caracterização da amostra foram coletadas informações sociodemográficas e medidas antropométricas para o cálculo do IMC. Para avaliar a aptidão física, utilizou-se o Short Physical Performance Battery (SPPB), o teste de agilidade (AGI) da bateria da American Alliance for Health, Physical Education, Recreation & Dance (AAHPERD), o teste de seis minutos de caminhada (TC6) e o teste de preensão manual (PMAN), utilizando um dinamômetro hidráulico. O nível de BDNF foi mensurado pelo teste imunofluorimétrico multiplex de microesferas para a plataforma Luminex. Utilizou-se a versão brasileira da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage versão reduzida (GDS-15) para determinação dos sintomas depressivos e a função cognitiva foi avaliada por meio da Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA). Foram realizados dois programas de exercícios físicos multicomponentes: Treinamento Funcional (TF) e Pilates solo (PS), realizados por 12 semanas, três vezes semanais, com sessões de aproximadamente 50 minutos. O grupo controle participou de um programa de Educação em Saúde (ES). Resultados: Em relação aos testes de aptidão física, observou-se apenas uma correlação positiva fraca com a velocidade de marcha habitual. Após dividir a amostra em quartis do nível de aptidão física, não houve efeito do grupo para o nível de BDNF. Após o período de intervenção, os grupos TF e PS apresentaram aumento significativo nos níveis de BDNF e apenas o grupo TF melhorou o desempenho em um dos testes de aptidão física (TC6). Conclusão: Não houve associação entre o nível de BDNF e a aptidão física de mulheres idosas. No entanto, as duas modalidades de programas de exercício físico multicomponente aumentaram os níveis de BDNF, sugerindo que o nível de BDNF pode não depender apenas da condição física do indivíduo, mas sim do estímulo constante de exercícios físicos que englobam diferentes capacidades físicasporCogniçãoDesempenho físico funcionalEnvelhecimentoFatores neurotróficosTreinamento físicoFator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em idosas: associação com aptidão física e os efeitos do exercício físico multicomponenteBrain-derived neurotrophic factor (BDNF) in elderly women: association with physical fitness and the effects of multicomponent physical exerciseDissertaçãoCiências da Saúde - Educação FísicaAgingCognitive agingNerve growth factorsPhysical functional performancePhysical training