André, Richard ShimadaMarques, Ingrid Batista2025-09-112025-09-112025-03-31https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18925A pesquisa tem como objetivo analisar o Bugre Jinja (1920-1928), que pode ser traduzido como Santuário Bugre, construído pelos imigrantes japoneses da Colônia de Itacolomi (Uetsuka), na cidade de Promissão (SP), por volta de 1920. Os imigrantes de Itacolomi apropriaram-se de elementos da cultura local, mais especificamente de túmulos indígenas, que foram consagrados num santuário Shinto. A partir da análise da edição de 1928 do periódico Nogyo-no-Burajiru (literalmente, Agricultura do Brasil), que constitui a fonte primária da investigação, pretendemos compreender de que forma a construção do santuário e o Shinto se desenvolveram dentro dessa colônia japonesa. Para a análise do periódico, serão utilizadas as propostas metodológicas de Tania Regina de Luca. No aspecto teórico, abordaremos a pesquisa a partir dos conceitos de representação e apropriação propostos por Roger Chartier e Michel de Certeau. Como discussões, sugerimos que o santuário foi construído como forma de religião popular, com aspectos ritualísticos do que é conhecido como Shinto de Santuário, para o afastamento de calamidades como pragas naturais, bem como para promover a prosperidade da região. Para isso, foi desenvolvido na região um culto aos ancestrais partindo da existência de vestígios de grupos indígenas da região realocados para outras regiões após a recolonização no Oeste Paulista.porBugre JinjaImigração japonesaPromissãoXintoísmoHistória socialReligião popularIndígenasA emergência de um Shinto híbrido em São Paulo: a construção do santuário bugre e a apropriação de túmulos indígenas (1920-1938)The emergence of a hybrid Shintoism in São Paulo: the construction of Bugre shrine and the appropriation of indigenous tombs (1920-1938)DissertaçãoCiências Humanas - HistóriaCiências Humanas - HistóriaBugre JinjaJapanese immigrationPromissãoShintōSocial historyFolk religionIndians