Silveira, MarceloFelisbino, Damaris Kaninsãnh2024-09-102024-09-102022-10-07https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17479Este trabalho tem como objetivo registrar e analisar a variedade conservadora e a mais atual da Língua Kanhgág falada na Terra Indígena (TI) Apucaraninha, localizada no município de Tamarana-PR. Para realizá-lo foi necessário discorrer sobre os tipos de variações, com base em Weinreich, Labov e Herzog (1968) e Labov (1972), que foram a base teórica adotada. O foco da pesquisa foi especificamente a variação diamésica, que tem o seu estudo voltado para as comparações entre a escrita e a oralidade e por contemplar o que, em nossa hipótese, delimita bem a língua formal (mais voltada para a escrita e para a fala conservadora dos mais velhos) e a língua informal (mais voltada à oralidade, especialmente dos mais jovens). A metodologia usada privilegiou a cultura kanhgág, para quem as decisões são feitas no coletivo; assim entrevistamos professores das escolas da TI Apucaraninha para saber deles o que consideram a língua formal, cotejando suas respostas com as manifestações informais retiradas de conversas de WhatsApp, Messenger, bem como de postagens feitas via rede social Facebook, além das transcrições de conversas gravadas durante a pesquisa de campo. Com esse corpus, temos condições de entender o momento histórico em que a Língua Kanhgág se encontra, apresentando elementos para colaborar com a elaboração de uma gramática pedagógica da língua, necessária para o uso escolar.porLíngua KanhgágLíngua KaingangSociolinguísticaVariação diamésicaFormalidadeInformalidadeFormalidade x informalidade na língua Kaingang: reflexões a respeito da variação diamésica na T. I. ApucaraninhaDissertaçãoLingüística, Letras e Artes - LingüísticaKanhgág languageKaingang languageSociolinguisticsDiamesic variationFormalityInformality