Solci, Maria Cristina [Orientador]Pinto, Jurandir Pereira2024-05-012024-05-012014.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12786Resumo: A preocupação pública com a qualidade do ar aumentou nos últimos anos sendo que poluentes emitidos por várias fontes vêm sendo identificados, principalmente aqueles associados a efeitos adversos à saúde Campanhas de amostragem foram realizadas no inverno e verão nos anos de 211 e 212, a saber: 14 a 21 de junho (C1) e 14 a 21 de dezembro de 211 (C2); 1 a 19 de junho (C3) e 13 a 21 de dezembro de 212 (C4) O objetivo deste trabalho foi obter a assinatura de poluentes não regulamentados provenientes das emissões veiculares leves, utilizando misturas oxigenadas como combustível, em ambiente impactado por fonte identificável Foram determinados os componente MP1, (material particulado > 1, ?m) ; MP2,5 (material particulado > 2,5 ?m) e MP1 (material particulado > 1, ?m); compostos carbonílicos (CC) e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) a partir de fonte primária de veículos leves gasool e/ou etanol Os poluentes foram amostrados no interior e exterior na C1 e no interior nas demais campanhas em estacionamento semifechado de estabelecimento comercial, localizado na cidade de Londrina – PR O MP foi coletado sobre filtro de fibra de vidro de 47 mm de diâmetro e ,5 ?m de porosidade com amostradores ciclones para MP1, e MP2,5, e para MP1 com impactador Low Vol Para as amostragens de CC utilizou-se cartuchos Sep-Pak impregnados com 2,4- DNPH, após a coleta os CC foram extraídos e analisados por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de fotodiodos HPA foram coletados com cartuchos contendo resina amberlite XAD-2, após coleta os HPA foram extraídos, pré concentrados e determinados por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência A variabilidade nas concentrações diárias para as frações dos MP1,, MP2,5 e MP1 foram em média similares com valores entre 25 e 3% Razões MP2,5 /MP1 com valores entre ,42 e ,75 mostram a variabilidade das emissões da frota veicular brasileira No MP foi realizada determinação de metais e foram encontrados Ba, Fe, Zn e Pb Os CC em fase gasosa em maior concentração foram formaldeído (FA), acetaldeído (AA) e acetona (ACT) mostrando a influência direta da fonte identificável As concentrações de AA superaram as de FA em todas a campanhas contribuindo com até 73% dos CC analisados A razão AA/FA superior a 1,5 confirmou a contribuição da fonte veicular com misturas oxigenadas Dos HPA analisados o acenafteno (ACE) ocorreu em maior concentração, com até 54 % de contribuição em massa, seguido do acenaftileno (ACF), fluoreno (FLU), fenantreno (FEN) e pireno (PIR) As razões ANT/(FEN+ANT), FLT/PIR e FLT/ (FLT+ PIR) apresentaram valores que com cautela podem ser comparados com resultados publicados para indicação de emissões por combustão FLT/PIR (4,1 a 15,9), ANT/(FEN+ANT) (,46 a ,71) e FLT/(FLT+PIR) com valor de ,94 podem ser indicados como assinatura da frota veicular com misturas oxigenadas A utilização do estacionamento como um laboratório potencial para a avaliação das emissões veiculares permitiu a obtenção da assinatura de poluentes não regulamentados em ambiente impactado por fontes móveis identificáveisQuímica atmosféricaAutomóveisPoluentesArMediçãoAtmospheric chemistryAutomobilesMeasurementCarbonyl compoundsPolycyclic aromatic hydrocarbonsPollutionAirMotorsEstudo das emissões de poluentes gasosos não regulamentados e distribuição de material particulado em ambiente impactado por atividades veicularesTese