Canteri, Marcelo Giovanetti [Orientador]Minchio, Claudinei Antonio2024-05-012024-05-012016.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14728Resumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos matemáticos que pudessem ser utilizados em previsão de epidemias de ferrugem asiática da soja a partir de índices de variabilidade climática e a ocorrência da doença no período da entressafra Utilizou-se dados de 11 safras agrícolas, em regiões de abrangência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), para os Estados do Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul Num primeiro momento, foram feitas análises de regressão polinomial linear e quadrática para a obtenção da correlação entre as variáveis climáticas precipitação pluviométrica, índice padronizado de precipitação (SPI-3), índice de oscilação sul (IOS) e índice SST Niño 34 (Temperatura na Superfície do Mar) com as ocorrências de sintomas de ferrugem relatados no site do Consórcio Antiferrugem, entre as regiões, nas safras e nos trimestres de cada safra Regressões foram feitas para se estimar a influência das ocorrências verificadas no período “Entressafra” sobre as ocorrências da “Safra” Houve diferença entre o comportamento dos índices para os três estados O índice que melhor explicou a variação do número de ocorrências da doença foi o SST Niño 34 para os 3 estados analisados, tanto nos períodos “Ano Todo” como “Safra”, menos na “Entressafra”, obteve coeficientes de determinação (R2) variando de ,92 a ,99, respectivamente O número de relatos da “Safra” e “Ano Todo” têm relação com as ocorrências da “Entressafra”, obteve R2 entre ,8 e ,97, respectivamente, indicando maior atenção sobre a ocorrência de ferrugem da entressafra na previsão de ocorrências na safra, para todos os estados Numa segunda etapa, foram desenvolvidos modelos tridimensionais a partir de regressão polinomial linear e quadrática, onde as variáveis climáticas foram consideradas como variáveis independentes (Y) A ocorrência de sintomas de ferrugem no período “Entressafra” foi considerada variável independente (X) O modelo estimou os efeitos sobre as ocorrências da safra (Z – variável dependente), relatados no site do Consórcio Antiferrugem Para o Estado do Paraná, os melhores modelos foram 674X+,269Y+,2Y2 e Z=3,398X+5,1568Y+21,6882Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Rio Grande do Sul, os melhores modelos foram X+,38Y+,3Y2 e Z=4,1643X+1,5292Y+8,7374Y2, para precipitação pluviométrica e SST Niño 34, respectivamente Para o Estado do Mato Grosso, os melhores modelos foram Z=9,9563X+,1814Y+1,24Y2, Z=9,76X-,236Y+2,534Y2 e Z=8,6914X-,1Y+,7Y2, para IOS-3, SST Niño 34 e precipitação pluviométrica respectivamente Num terceiro momento, o objetivo foi testar os modelos encontrados para a safra 215/216, o que confirmou até o momento os números reais de ocorrência de ferrugem asiática para os três estados estudadosSojaDoenças e pragasFerrugem asiáticaFerrugem da soja (Doença) -EpidemiologiaAsiatica rustSoybeanDiseases and pestsENOS, precipitação pluviométrica, ocorrências de ferrugem asiática na entressafra e relação com epidemias da doença nos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Mato GrossoTese