Cardelli, Alexandrina Aparecida Maciel [Orientador]Franchi, Juliana Vicente de Oliveira2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8857Resumo: OBJETIVO GERAL: analisar a assistência prestada, durante a internação para o parto, pelos serviços de saúde inseridos na Rede Mãe Paranaense em relação à segurança à saúde materna MÉTODO: recorte transversal de uma coorte prospectiva A coleta de dados foi realizada de julho de 217 a março de 218, com 47 mulheres, por meio de um instrumento com roteiro de observação, dados do prontuário hospitalar e entrevista com chefia dos serviços e com a puérpera, segundo a tríade de Donabedian A análise dos dados foi realizada por meio do teste Qui-quadrado (p=,5) para busca de associações entre as variáveis independentes e dependentes [Desfecho materno adverso], [conhecimento sobre trabalho de parto (TP) e parto] e [satisfação no atendimento] RESULTADOS: na Estrutura das maternidades observou-se a presença de sala de acolhimento (4%), sala de exame de admissão da parturiente (4%), quartos de pré-parto/parto/pós-parto (8%), instalação de barra fixa ou escada de ling (2%) e ambiente com banheiro exclusivo (6%) Verificou-se a presença de monitor e desfibrilador cardíaco em apenas 6% dos serviços Mais de 5% dos serviços não ofereceram capacitação aos profissionais no ano anterior e 6% dispunham de protocolos clínico-obstétricos na instituição Quanto ao Processo assistencial constatou-se que o desfecho materno adverso (DMA) ocorreu em 46,8% (n=22); o conhecimento sobre TP e parto, em 57,2% (n=269) e, a satisfação no atendimento, em 89,5% (n=421) das puérperas Houve significância estatística entre o DMA e os antecedentes clínico-obstétricos (p=,15); risco gestacional na admissão (p=,31); alteração de SSVV (p=,48); dinâmica uterina (p=,24); estado das membranas (p=,1); uso de técnicas não farmacológicas para alívio da dor (p=,12); uso de analgesia farmacológica (p=,23); uso de técnica de indução do parto (p=,5); inserção de catéter venoso (p=,11); presença de acompanhante durante TP e parto (p=,26); duração de TP no partograma (p=,22); local do parto (p=,1) e o uso de episiotomia (p=,1) Em relação ao desfecho de conhecimento sobre TP e parto houve associação estatística com paridade (p=,7), antecedentes clínico-obstétricos (p=,14), risco gestacional na admissão (p=,46), dinâmica uterina (p=,26), uso de técnicas não farmacológicas (p=,36) e o local do parto (p=,1) O desfecho satisfação no atendimento associou-se significativamente com o uso de técnicas não farmacológicas para alívio da dor (p=,2), restrição de líquido durante o trabalho de parto (p=,1), tipo de parto (p=,1) e uso de episiotomia (p=,5) Também houve significância estatística entre o DMA e o atraso em procurar por um serviço de saúde (p=,5) e o atraso no transporte até a maternidade (p=,5), enquanto o desfecho conhecimento sobre TP e parto, apresentou associação estatística com o atraso em procurar por um serviço de saúde (p=,48) CONCLUSÕES: os fatores assistenciais relacionados à Estrutura e Processo interferem no Resultado materno do parto Portanto, promover a segurança da paciente na atenção ao parto, mediante um cuidado obstétrico seguro, em tempo oportuno, com conhecimento sobre TP e o parto e satisfação no atendimento, impactam diretamente na melhoria da qualidade da assistência prestada e na segurança da saúde maternaParto (Obstetrícia)PuerpérioSegurança do pacienteSaúdeAvaliaçãoDelivery (Obstetrics)PuerperiumPatient safetyHealth - Nursing - Puerperal careEvaluationRede Mãe Paranaense : a segurança à saúde materna no partoDissertação