Cardelli, Alexandrina Aparecida Maciel [Orientador]Fernandes, Marina Viana2024-05-012024-05-012012.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13347Resumo: Este estudo objetivou conhecer o perfil epidemiológico e comportamental de um grupo de homens com diagnóstico de Câncer de Próstata Utilizou-se como referencial teórico-metodológico o Modelo de Crenças e Atitudes em Saúde conforme proposto por Rosentock Trata-se de estudo epidemiológico analítico, com recorte transversal, com homens com câncer de próstata acompanhados em um Ambulatório de Onco-Urologia de um Hospital Universitário Público localizado na região Norte do Paraná Utilizou-se a técnica censitária para delimitação da população que foi constituída por 54 indivíduos (excluídos os óbitos, dificuldade auditiva e cognitiva, e as recusas), de um total de 7 homens acompanhados no ano de 21, o que correspondeu a uma taxa de resposta de 77% Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), elaborado conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, foi realizada a coleta de dados, no período de abril a outubro de 211, por meio de entrevista, utilizando-se um formulário estruturado com perguntas abertas e fechadas sobre dados epidemiológicos e questões que contemplaram os constructos do modelo proposto, como percepção de suscetibilidade, percepção de severidade, percepção de barreiras, percepção dos benefícios da procura por cuidados de saúde e ação (Atitude positiva em relação à saúde) Os dados foram compilados no programa Microsoft Office Excel® 23 e, posteriormente, transportados para o programa SPSS, versão 19, onde foram analisados descritivamente e por meio do Teste Exato de Fisher Os resultados revelaram que a idade média dos homens investigados foi de 74,8 anos, havendo predomínio de brancos (53,7%); baixa escolaridade (57,4%); aposentados (75,9%) e coabitação familiar (89,9%) Foram observados comportamentos de risco para o CaP, como alimentação inadequada (68,5%); uso do tabaco (28,%) e bebida alcoólica (67,%) Por outro lado, 62,% relataram a prática de atividades físicas A história familiar apontou que 24% dos homens investigados, apresentavam 2,2 vezes mais risco para Câncer de Próstata, por terem parentes de primeiro grau com a doença O tempo médio da procura por cuidados de saúde para 45% foi superior a 3 dias, atingindo até 12 anos Os resultados apontaram também que a prática de atividade física foi fator protetor para a procura de cuidado (p=,5) A percepção de severidade ocorreu apenas após o diagnóstico do câncer, e embora a maioria acreditasse que a busca por cuidado de saúde fosse benéfica, só o fez tardiamente Houve significância entre o tempo de procura por cuidado e a realização de exames para a detecção do CaP (p = ,15) , bem como, dos sentimentos decorrentes desses exames (p = ,55) que foram considerados barreiras e retardaram a procura por cuidado Conclusão: propõe-se que o conhecimento sobre o perfil epidemiológico e a aplicação do Modelo de Crenças e Atitudes em Saúde sejam tomados como base para a transformação da práxis cotidiana do enfermeiro e demais integrantes da equipe de saúde, para que as carências da população masculina sejam visualizadas e resolvidasPróstataCâncerEnfermagem na saúde e higiene do homemEnfermagem oncológicaHomensProstateMenHealth and hygieneNursing careCancerO homem frente ao diagnóstico do câncer de próstata : procura por cuidado de saúdeDissertação