Ono, Mário Augusto [Orientador]Belitardo, Donizeti Rodrigues2024-05-012024-05-012013.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14296Resumo: A paracoccidioidomicose, causada pelo fungo termodimórfico Paracoccidioides brasiliensis, é a micose sistêmica humana mais prevalente na America Latina A paracoccidioidomicose afeta principalmente trabalhadores rurais do sexo masculino, causando lesões granulomatosas em órgãos como pulmão, fígado e baço A participação de espécies animais na epidemiologia do fungo não está esclarecida O presente estudo avaliou a infecção de coelhos e porcos domésticos pelo P brasiliensis Amostras de soro de 17 coelhos e 16 suínos foram analisadas por ELISA e imunodifusão, usando a gp43 e exoantigeno de P brasiliensis, respectivamente Coelhos mantidos livres mostraram significativa positividade alta de 346 a 517%, do que animais mantidos presos em gaiolas (111%), a positividade total foi de 271% Entre os suínos analisados a positividade variou de 13 a 697% entre as propriedades, com 377% de positividade total Não foi observada reatividade na imunodifusão para coelhos e suínos Coelhos sentinela expostos á infecção natural pelo P brasiliensis foram observados por seis meses com uma taxa de soroconversão de 833% De um coelho sentinela foi possível detectar P brasiliensis por histopatologia e PCR Suínos inicialmente soronegativos á gp43 expostos a infecção natural pelo P brasiliensis após três meses de exposição, todos os animais soro converteram Não foi possível detectar P brasiliensis em amostras de tecidos (baço, pulmão, fígado e linfonodos) de suínos sentinela submetidos a cultura, histopatologia e PCR Os resultados deste trabalho sugerem que estas espécies de animais podem ser usadas como sentinelas para a presença do P brasiliensis no ambienteParacoccidioidomicoseMicosesCoelhoSuínoPatologia experimentalParacoccidioidomycosisMycosesExperimental pathologyUtilização de coelhos e suínos como animais sentinela da paracoccidioidomicoseTese