Arruda, Gilmar [Orientador]Nascimento, Lilian Soares do2024-05-012024-05-012015.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12867Resumo: O periódico alternativo feminista Mulherio foi produzido no Brasil durante a década de 198 e, em seus sete anos de duração, publicou 39 edições voltadas para a produção e disseminação de discursos feministas emergentes naquele período, em volta das pautas específicas às mulheres, especialmente as brasileiras Dentre as temáticas de maior destaque nas produções desses discursos estão a ênfase nas “características naturais” dos corpos ditos femininos, em especial, o seu potencial reprodutivo, como também a questão dos métodos contraceptivos como fonte de libertação das mulheres para um maior poder de atuação sobre a vida pessoal e em sociedade A presente pesquisa apresenta a hipótese de que as produções discursivas presentes no periódico são paradoxais, por enfatizar a diferença sexual e binária entre mulheres e homens a fim de buscar pela igualdade entre eles em um ambiente historicamente construído para abrigar corpos com características atribuídas a uma ideia de masculinidade Os objetivos dessa pesquisa buscam, portanto, analisar os paradoxos produzidos por esses discursos que, ao visar à igualdade entre mulheres e homens a partir de uma valorização das diferenças, contribuíram na produção de valores plurais entre os significados existentes em nossa sociedade sobre a natureza dos corpos ditos femininos e, consequentemente, à subjetividade dos sujeitos mulheresImprensa feministaFeminismoHistória socialFeminismA natureza do corpo feminino em Mulherio : paradoxos de um jornal alternativo feminista brasileiro (1981-1988)Dissertação