Canteri, Marcelo Giovanetti [Orientador]Klein, Estela Mariani2024-05-012024-05-012022.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8684Resumo: Quantificar danos é um fator decisivo para definir estratégias de controle de doenças na soja O objetivo foi determinar, por meio do Limiar de Dano Econômico, o momento ideal para iniciar a aplicação no controle de ferrugem asiática, doenças de final de ciclo e mancha alvo na cultura da soja Os experimentos foram conduzidos em dois locais, no distrito de Guaravera – PR e na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Londrina – PR A semeadura foi realizada dia 28/1/22 em Guaravera e dia 2/11/22 na Fazenda Escola O espaçamento de ,5 m entre linhas, 13 plantas por metro linear, com total de 26 mil plantas ha-1 A cultivar utilizada foi BMX Garra IPRO O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 11 tratamentos e quatro repetições Os ensaios foram compostos pela testemunha e por oito tratamentos com diferentes épocas e número de aplicações de fungicidas Os produtos utilizados foram bixafem+protioconazol+trifloxistrobina (,5 L ha-1) adicionado de mancozebe (1,5 kg ha-1) Os dois últimos tratamentos eram compostos de aplicações isoladas dos fungicidas A severidade das doenças foi avaliada semanalmente, e por meio desta calculada a Área Abaixo da Curva do Progresso da Doença As leituras de refletância foram realizadas semanalmente A produtividade foi determinada após a colheita, e a partir desta estimado o dano A função de dano foi obtida pela regressão linear entre a severidade em diferentes estádios e a produtividade, e medidas de Índice de Vegetação da Diferença Normalizada em diferentes estádios e a produtividade A partir dos coeficientes de dano obtidos das funções de dano foi calculado o Limiar de Dano Econômico Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de separação de médias Scott-Knott a 5% de probabilidade e as regressões obtidas a significância do modelo pelo teste F a 5% de probabilidade, por meio do software R versão 41 Por meio das medidas de Índice de Vegetação da Diferença Normalizada não foi possível determinar o Limiar de Dano Econômico, apenas separar os tratamentos em estádio avançado (R6) O somatório da severidade das doenças apresentou relação significativa com a produtividade em diferentes estádios fenológicos, e a partir do coeficiente de dano de cada função obteve-se o Limiar de Dano Econômico, sendo ,42 unidades de severidade aos 79 DAE, 1,63 aos 89 DAE, 5,57 aos 93 DAE, 3,41 aos 1 DAE e 7,91 aos 17 DAE Segundo os dados acima a severidade correspondente ao Limiar de Dano Econômico ocorreu aos 65 DAE, no estádio R4 O Limiar de Ação foi estimado em 1 dias, portanto, o momento para iniciar o controle seria aos 55 DAE A aplicação realizada aos 33 DAE não influenciou a produtividade Estimando-se a redução de produtividade diária a partir de 49 DAE obteve-se 1,1 kg ha-1 por dia, sendo possível estimar também o dia para início das aplicações, que resultou em 55 DAE Vale lembrar que estimativas do Limiar de Dano Econômico podem ser específicas para região, safra, variedade e doenças que ocorreram, entre outros fatoresSojaDoenças foliaresSojaControle de doençasSojaSoy - Leaf diseasesSoy - Disease controlSoy - Fungicide applicationFungicide - SoybeanLimiar de dano econômico como indicador do momento de aplicação de fungicida no controle de doenças foliares da sojaDissertação