Rondina Neto, AngeloHachiya, Giani Marli José2024-10-302024-10-302023-08-11https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18319Nos últimos anos, o mercado de hortifruticultura tem se mostrado próspero devido à crescente preocupação das pessoas com uma alimentação mais saudável. Como resultado, a demanda por frutas e legumes nos supermercados tem aumentado significativamente. Diante desse cenário, os Centros de Abastecimento Estaduais (CEASA) desempenham um papel crucial como o principal local para todas as transações relacionadas a esses produtos. No entanto, a crescente expansão desse mercado tem gerado uma necessidade cada vez maior de estudos que analisem essa realidade. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi investigar e descrever o processo de transações no CEASA de Londrina à luz da Nova Economia Institucional (NEI). Para alcançar esse objetivo foi adotado um estudo de caso, utilizando uma entrevista semiestruturada, além de uma revisão abrangente sobre a NEI e da literatura que a utiliza como fundamentação teórica. Entre os resultados obtidos destaca-se a alta frequência das transações realizadas no CEASA, em que a maioria dos produtores comercializa seus produtos três vezes por semana. No entanto, incertezas surgem devido à sazonalidade dos produtos e às incertezas comerciais, associadas à venda dos produtos. Vale ressaltar que a maioria dos produtores não trabalha com contratos pré-fixados, o que contribui para essa incerteza. Além disso, observou-se a presença de racionalidade limitada em toda a cadeia produtiva. Nesta, os agentes muitas vezes não têm um conhecimento profundo da cadeia em que estão inseridos, deixando margem para ações oportunistas por parte de alguns integrantes da cadeia produtiva. Diante dos resultados encontrados, pode-se afirmar que a comercialização é carente de vários recursos necessários para a melhoria de toda a cadeia produtiva como, por exemplo, formas de pagamentos mais seguras, como máquinas de cartão de crédito, além de contratos pré-fixados. A cadeia de produção da horticultura carece de mais estudos, sendo que a comercialização é apenas parte dessa, sendo necessárias novas pesquisas para a melhoria geral da cadeiaporNova Economia InstitucionalHortifruticulturaCEASAProdutores RuraisLondrinaEconomia regionalHorticulturaAssociações de produtores ruraisAnálise das Comercializações da CEASA de Londrina à Luz da Nova Economia InstitucionalAnalysis of Commercializations by CEASA in Londrina in the Light of the New Institutional EconomyDissertaçãoCiências Sociais Aplicadas - EconomiaCiências Sociais Aplicadas - EconomiaNew Institutional EconomicsHorticultureCEASARural ProducersLondrinaRegional economicsHorticultureRural producer associations