Andrei, César Cornélio [Orientador]Amador, Ismael Rodrigues2024-05-012024-05-012011.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13142Resumo: Machaerium stipitatum é relatada como planta medicinal, cuja a casca do caule, conhecida como “xapuiy” pelos índios Kaingáng, é usada em preparações para curar feridas e infecções na boca O estudo químico do extrato de acetato de etila (AcOEt) do caule de M stipitatum resultou no isolamento de oito constituintes sendo quatro triterpenos (lupeol, acetato de lupeol, lupenona e acetato do ácido oleanóico), três fitoesteroides (b-sitosterol, acetato de b-sitosterol e sitostenona) e um pterocarpano (medicarpina) O isolamento dos constituintes foi feito através de métodos cromatográficos de adsorção em coluna e placa com silica gel (fase normal) A determinação estrutural das substâncias foi feita com base na análise de espectros de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e de carbono (uni e bidimensionais), de infravermelho e espectrometria de massas A avaliação da atividade antimicrobiana contra fungos filamentosos Alternaria sp e Botryosphaeria ribis indicou resultado significativa de inibição de crescimento para o extrato aquoso, enquanto que os extratos e frações de solventes orgânicos não inibiram o crescimento dos micro organismos testados O estudo da espécie mostrou sua relevância pelo fato da planta ainda não ter sido estudada quimicamente e por haver poucos relatos da presença de triterpenos e fitoesterois no gênero, sendo os estilbenos e flavonóides apontados na literatura como principais constituintes isolados nas quatorze espécies até aqui estudadasQuímica orgânicaProdutos de ação antimicrobianaAntígenos de fungosMachaerium stipitatumOrganic chemistryProducts with antimicrobial actionFungal antigensEstudo químico e avaliação da atividade antifúngica do caule de Machaerium stipitatum : VOGDissertação