Rocha, Sérgio Paulo Dejato da [Orientador]Waldrich, Taynara de Lacqua2024-05-012024-05-012022.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9403Resumo: O gênero Proteus é causador de diferentes infecções hospitalares, como: infecções no trato respiratório, feridas, olhos, nariz, garganta, pele e gastroenterite Dentre as espécies deste gênero, Proteus mirabilis é a mais prevalente em infecções em humanos, principalmente as do trato urinário Este trabalho objetivou investigar a ocorrência e a diversidade de P mirabilis isolados de diversas infecções em humanos, já que há pouco conhecimento sobre a epidemiologia e o genoma deste patógeno em isolados que não são de fonte urinária Deste modo, foram realizados 3 estudos, sendo o primeiro com análise genômica de um isolado de secreção traqueal – Este é o primeiro estudo de isolado de secreção traqueal que foi sequenciado A cepa Proteus mirabilis LBUELH-11 tem 3973423 bp e 9913% de similaridade com Proteus mirabilis PM5226 e 996% com Proteus mirabilis AR155, sugerindo pela análise filogenética que LBUELH-11 é P mirabilis O segundo estudo, com base em dados epidemiológicos da resistência de Proteus mirabilis e no terceiro estudo, foram analisadas 68 cepas de P mirabilis atendidos no Hospital Universitário de Londrina Quanto ao perfil genotípico e fenotípico, constatou-se a presença do gene hpmA em 975% dos isolados de origem urinária e em 1% dos isolados de outras fontes de infecção, pmfA em 975% dos isolados de origem urinária e 1% dos isolados de outras fontes de infecção, ucaA em 8235% dos isolados de origem urinária e em 8529% dos isolados de outras fontes de infecção, zapA está presente em 9411% dos isolados de origem urinária e em 8823% dos isolados de outras fontes de infecção, mrpA está presente em 1% dos isolados de origem urinária e em 975% dos isolados de outras fontes de infecção Os genes hlyA e fimH não foram encontrados em nenhum dos isolados e os genes atfA e ureA estão presentes em 1% deles Todos os microrganismos analisados apresentaram forte capacidade em formar biofilme No teste de adesão, 1% dos isolados de fonte urinária foram capazes de formar adesão agregativa (AA); já nos isolados de outras fontes de infecção, 1765% não foram aderentes (NA) e 8235% foram capazes de formar adesão agregativa (AA) O patógeno apresentou resistência à maioria dos fármacos testados, principalmente à ceftriaxona Portanto, pode-se inferir que houve diferenças genotípicas e fenotípicas entre os isolados de Proteus mirabilis, sejam ele de fonte urinária ou não urináriaProteus (Bactéria)Virulência (Microbiologia)Infecções urináriasGenética bacterianaVirulence (Microbiology)Urinary tract infectionsBacterial geneticsCaracterização genotípica e fenotípica de isolados clínicos de Proteus mirabilis de pacientes do Hospital Universitário de LondrinaTese