Machado, Eliel Ribeiro [Orientador]Ferraz Neto, Altair2024-05-012024-05-012008.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11358Resumo: Nas duas últimas décadas, desde a formação do MST, no Brasil, as recentes transformações no capitalismo formaram um terreno propício à entrada do neoliberalismo enquanto projeto político para o país Isso corresponde dizer que a direção das lutas, anteriormente atreladas ao movimento operário, foram, então, assumidas por movimentos populares e que, no caso do MST, ganham projeção nacional Com isso, o estudo transita pela noção clássica do conceito de revolução no MST, e o quadro de lutas e embates que esse processo acarreta Os avanços e os limites, nesse sentido, constituem resultado de um processo histórico anterior, com contraditórias especificidades, como o problema do campesinato, no interior do capitalismo, como possíveis “sujeitos” sociais encontráveis nessa estrutura A década de 199, com as imposições do contexto neoliberal, tornando fecundo o terreno às frações do capital ligadas ao setor financeiro, parecem perdurar e ditar as novas direções mercantis no Brasil Analisamos esse quadro questionando a hipótese do MST como um movimento de caráter popular e decisivo: o potencial revolucionário de um movimento que tem assumido a direção contestatória da maioria dos conflitos de terra, e conquistado, em certa medida, “espaço” político na luta contra a hegemonia dominanteMovimentos sociais ruraisBrasilMudança socialRural social movementsRevolução social e MST : limites e aproximaçõesDissertação