Vidotto, Odilon [Orientador]Tamekuni, Katia2024-05-012024-05-012009.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11655Resumo: A febre maculosa Brasileira é uma doença transmitida por carrapatos do gênero Amblyomma que acometem seres humanos e animais O principal agente responsável pela doença no Brasil é a Rickettsia rickettsii que pertencente à ordem Rickettsiales, família Rickettsiaceae O objetivo deste trabalho foi estudar a epidemiologia de rickettsias do Grupo da Febre Maculosa em dois assentamentos de trabalhadores rurais ligados ao MST e em eqüinos de seis haras localizados na mesorregião de Londrina, estado do Paraná Os soros foram obtidos a partir de amostras de sangue coletadas em dois assentamentos localizados no município de Alvorada do Sul e Arapongas Em Alvorada do sul foram colhidas 83 amostras de cães, 18 de eqüinos e 88 de humanos e em Arapongas foram colhidos 9 amostras de cães, 18 de eqüinos e 138 de humanos As amostras obtidas de eqüinos de haras localizados nos municípios de Cambé, Guaraci, Santa Fé e Londrina totalizaram 273 soros Todos os locais estudados pertencem a uma região considerada não endêmica para Febre Maculosa Brasileira Para a avaliação sorológica foi utilizada a Imunofluorescencia Indireta (IFI), com dois antígenos, R rickettsii e R parkeri Foram consideradas positivas apenas reações com títulos = 64 Todos os carrapatos coletados nos assentamentos foram submetidos à Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) Em Alvorada do Sul, 24% e 16,1% dos humanos, 55,6% e 22,2% dos eqüinos e 22,9% e 18,1% dos cães foram soropositivos para R rickettsii e R parkeri, respectivamente Em Arapongas, 9,4% e 4,3% dos humanos, 5,6% e 5,6% dos equinos e 13,3% e 12,2% dos cães foram reagentes para R rickettsii e R parkeri, respectivamente Quatro cães apresentaram reações contra R parkeri com títulos quatro vezes maior que contra R rickettsii e somente uma amostra de cão foi maior para R rickettsii Seis eqüinos e nove humanos apresentaram títulos quatro vezes maior contra R rickettsii Nenhuma amostra de eqüino ou de humano foram sugestivas da presença de R parkeri Os carrapatos encontrados em nosso trabalho foram A ovale obtidos em cães e A cajennense em cães e eqüinos Na PCR foram encontrados sete carrapatos positivos para o gene gltA e o seqüenciamento de um fragmento deste gene mostrou maior semelhança com amostras de R bellii depositadas no GenBank Entre as amostras de equinos em haras, obtivemos soropositivos em cinco de seis propriedades estudadas As taxas de soropositivos variaram de % a 13% Nove amostras apresentaram títulos de anticorpos quatro vezes maior para R rickettsii que para R parkeri, o que indica a circulação de rickettsia homóloga a R rickettsii entre os eqüinos estudados Este estudo sugere a presença de rickettsia genotipicamente semelhante a R rickettsii infectando equinos e seres humanos e a presença de anticorpos homólogos contra R parkeri entre os cães localizados no norte do ParanáRickettsiaEpidemiologiaCarrapato como transmissor de doençasFebre maculosa brasileiraAmblyommaTicks as carriers of diseaseBrazilian spotted feverPrevalência de anticorpos contra rickettsias do grupo da febre maculosa em humanos, cães e equinos e identificação molecular de Rickettsia spp em carrapatos na região Norte do ParanáTese