Menezes Junior, Ayres de Oliveira [Orientador]Silva, Katyuscia Cristine Kubaski2024-05-012024-05-012016.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15743Resumo: O cenário atual da agricultura em áreas extensas de monocultivo tem dificultado o manejo de pragas, em razão do desequilíbrio causado no ecossistema pela substituição da vegetação natural A diversificação dos agrossistemas fornece serviços ecológicos que garantem proteção às plantas, tanto de forma direta, formando barreiras contra o ataque de pragas, quanto indireta através de benefícios aos inimigos naturais O objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência de predadores e parasitoides em diferentes espécies vegetais possíveis de serem cultivadas para a diversificação de agrossistemas O estudo foi conduzido durante duas safras de verão, na fazenda escola da Universidade Estadual de Londrina, Londrina-Paraná, avaliando-se cinco espécies vegetais: feijão caupi (Vigna unguiculata), girassol (Helianthus annuus), mamona (Ricinus communis), trigo mourisco (Fagopyrum esculentum) e crotalária (Crotalaria spectabilis) Os inimigos naturais foram amostrados por meio de varredura com rede entomológica, armadilha Moericke e observações diretas Em laboratório, os inimigos naturais foram identificados e contabilizados A abundância de cada família de inimigo natural foi comparada entre as diferentes plantas através de análise de variância, com médias separadas através do teste Tukey (a = 5%) (ou Friedman, quando não era atendido os pressupostos da análise paramétrica) Os parâmetros de riqueza de famílias de inimigos naturais, diversidade de Shannon-Wiener (H’) e equitabilidade foram calculados para cada espécie de planta Foram coletados na primeira safra 15967 inimigos naturais nos três métodos de amostragem Dolichopodidae (71,1%), Vespidae (7,4%), Forficulidae (6,4%), Araneae (5,2%), Anthocoridae (2,6%), Coccinellidae (2,2%) e Syrphidae (1,7%) foram os predadores mais abundantes Os parasitoides mais abundantes foram Encyrtidae (34,5%), Aphelinidae (9,8%), Trichogrammatidae (9,7%), Figitidae (8,7%), Eulophidae (8,%) e Scelionidae (6,1%) Na segunda safra, foram coletados 3144 inimigos naturais Dolichopodidae (85,8%), Araneae (4,1%), Vespidae (2,2%) e Anthocoridae (2,%) foram os predadores mais abundantes Encyrtidae (43,1%), Figitidae (13,%), Scelionidae (6,3%), Eulophidae (5,5%), Mymaridae (5,5%), Ichneumonidae (5,2%), e Trichogrammatidae (4,5%) foram os parasitoides mais abundantes De modo geral, feijão caupi e trigo mourisco foram as plantas mais atrativas aos inimigos naturais Mamona foi a planta que apresentou maior diversidade de inimigos naturais nos dois períodos de avaliação Feijão caupi, trigo mourisco e mamona, foram as plantas que se destacaram pela presença de insetos benéficos, sendo consideradas boas candidatas para diversificação de agrossistemasInsetos como agentes de controle biológico de pragasPragas agrícolasControle biológicoInsetos predadoresParasitóidesInsects as biological pest control agentsBiological controlParasitoidsAgricultural pestsPotencial de cinco plantas cultivadas para manutenção de inimigos naturais em agrossistemasDissertação