Arias, Mônica Vicky Bahr [Orientador]Zilio, Débora de Mendonça2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14795Resumo: Apesar do advento de exames de imagem mais precisos como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), a mielografia ainda é bastante realizada no Brasil, principalmente na medicina veterinária, por sua maior disponibilidade e menor custo, podendo ainda ser utilizada em associação com a tomografia Porém, por ser uma técnica invasiva, os efeitos colaterais inerentes aos meios de contraste são comuns, mesmo com os considerados mais seguros O iobitridol é um meio de contraste iodado não iônico que, por falta de estudos específicos, é indicado apenas para a via intravenosa, mas já foi utilizado em um estudo com ratos e em três cães pela via intratecal, com resultados satisfatórios Apresenta características químicas semelhantes ao iohexol, o meio de contraste mais utilizado na medicina veterinária em mielografias Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi comparar os meios de contraste iobitridol e iohexol em cães em relação à radiopacidade e seus efeitos adversos, principalmente a ocorrência de crises epilépticas e alterações cardiorrespiratórias, na busca por um meio de contraste com mínimos efeitos colaterais A mielografia foi realizada num total de 24 animais, utilizando-se o iobitridol em metade dos pacientes e o iohexol na outra metade A injeção do contraste foi realizada pela cisterna cerebelomedular, na região lombar ou nos dois locais, dependendo da localização da lesão Os pacientes foram avaliados no momento da punção cervical ou lombar (M1), durante a injeção do contraste (M2) e imediatamente após o término da injeção até cinco minutos após (M3), por meio da aferição da frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial (média, sistólica e diastólica), saturação de oxigênio e intervalos PR e QT no eletrocardiograma (ECG) As alterações cardiorrespiratórias foram transitórias e mais frequentes nos animais nos quais foi realizada a mielografia cervical, nos dois grupos Porém, não houve diferença estatística entre os grupos, momentos e locais de injeção em relação a esses parâmetros As crises epilépticas ocorreram em 33,3% (4/12) dos animais nos quais o meio de contraste iobitridol foi utilizado, havendo significância estatística para associação entre esta complicação e o volume total de contraste administrado (mL), enquanto que com o iohexol a crise ocorreu em apenas um cão (8,3% [1/12]) O iobitridol apresentou adequada radiopacidade e difusão no espaço subaracnoide, mas como a alta frequência de crises epilépticas foi relacionada ao volume total administrado, não se pode afirmar, neste trabalho, que seu uso é contraindicado para a mielografia em cãesCãoDoençasMielografiaDiagnóstico por imagemNeurologia veterináriaDiseasesMyelographyDiagnostic imaginVeterinary neurologyDogComparação da radiopacidade e efeitos adversos dos meios de contraste iobitridol e iohexol na mielografia em cãesDissertação