Oliveira, Karen Brajão deOliveira, Janaina Nicolau de2025-09-112025-09-112025-03-17https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18928Gravidade e letalidade são manifestações observadas em parte dos casos de doença do coronavírus-19 (COVID-19), e estão ligadas a fatores como hipercitocinemia, linfopenia e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nesse contexto, a IL-10, uma citocina com função imunorreguladora, surgiu como um potencial marcador de gravidade da doença, sendo observada em concentrações elevadas em pacientes com COVID-19. Variações genéticas na região proximal do gene, particularmente variantes de nucleotídeo único (SNVs) como rs1800896 (–1082A>G), rs1800871 (–819C>T) e rs1800872 (–592C>A), juntamente com seus haplótipos GCC, ACC e ATA, estão associadas a diferenças em níveis de IL-10 e suscetibilidade a doenças virais. Embora diversos estudos tenham explorado a relação entre essas variações genéticas e doenças virais, incluindo a COVID-19, os resultados são contraditórios. Desta forma, parte deste estudo foi dedicado a revisar dados da literatura afim de compreender de forma mais abrangente os efeitos destas SNVs e seus haplótipos na produção de IL-10 e em associação com doenças virais. E ainda, este estudo teve como objetivo avaliar a associação desses SNVs e seus haplótipos em pacientes com diagnóstico de COVID-19 em Londrina, Paraná, com a gravidade e os desfechos da doença, visto que nenhum estudo investigou tais associações entre as SNVs e a COVID-19 na população brasileira. Desta forma, este estudo envolveu 367 pacientes selecionados do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL). Os pacientes foram categorizados em grupos denominados leve (n=165), moderado (n=72) e grave (n=130), de acordo com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). O grupo grave foi ainda classificado nos subgrupos recuperado (n=64) e óbito (n=66). A genotipagem dos SNVs foi feita por reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real com sondas TaqMan. Os haplótipos foram inferidos pelo software PHASE e as análises de associação foram realizadas com teste Qui-quadrado ou regressão logística multinomial. O genótipo GG (1082 A>G) foi independentemente associado aos casos graves de COVID-19 (P=0,038, OR= 2,522, IC 95% 1,053 – 6,038), enquanto o haplótipo GCC em homozigose também foi associado aos casos graves (P=0,037, OR 2,767, IC 95% 1,065 – 7,191). Portanto, este estudo demonstrou que a presença do genótipo GG da SNV 1082 A>G (rs1800896) ou do haplótipo GCC está associada à gravidade da COVID-19 em uma amostragem brasileira.porCoronavírus relacionado à Síndrome respiratória aguda gravePolimorfismo de Nucleotídeo ÚnicoInterleucina-10HaplótiposSuscetibilidade a infecção viralPatologia experimentalCoronavírus - Síndrome respiratória aguda graveCoronavírusAnálise das variantes rs1800896, rs1800871 e rs1800872 e haplótipos do gene IL10, e sua associação com a gravidade e desfecho da COVID-19Analysis of IL10 gene polymorphisms and haplotypes and its association with the severity and outcome of COVID-19TeseCiências Biológicas - ImunologiaCiências Biológicas - ImunologiaSevere acute respiratory syndrome-related coronavirusPolymorphism Single NucleotideInterleukin-10HaplotypeViral infection susceptibilityCoronavirus - Severe acute respiratory syndromeExperimental pathology