Cabrera, Marcos Aparecido Sarria [Orientador]Vosgerau, Milene Zanoni da Silva2024-05-012024-05-012012.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11306Resumo: Este estudo, de base populacional e delineamento transversal, teve como objetivo analisar a associação de desfechos relacionados ao bem-estar emocional como autopercepção de felicidade, amor e bom humor à presença de hipertensão arterial, diabetes mellitus, depressão e dor crônica A população de estudo consistiu em adultos com 4 anos ou mais residentes permanentemente no município de Matinhos/PR A coleta de dados, que utilizou dados dos setores censitários do IBGE, foi realizada por meio de entrevista semiestruturada com questões referentes às variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, fatores relacionados a emoções e situações positivas, religião, espiritualidade e crenças pessoais, saúde autorreferida, consumo contínuo de medicamentos e uso dos serviços de saúde Para análise estatística utilizou-se a regressão logística, cujos desfechos foram os indicadores de bem estar emocional Entrevistou-se 638 indivíduos entre abril e julho de 211 A perda foi de 4,5% Como resultado, mais da metade dos entrevistados tinham entre 4 e 59 anos (58,9%), não chegaram a concluir o primeiro grau (57,5%), não tem vínculo empregatício (6,6%) e foram classificados no estrato C da ABEP (57,1%), sendo que 29,8% das famílias tem renda inferior a R$ 6, Do total de entrevistados, apenas 32,6% apresentaram escores _ 3, que segundo a classificação escala de satisfação com vida (SWLS) são considerados como extremamente satisfeitos A média do escore na SWLS foi de 25,38 [dp=6,4], sendo que o maior preditor para a autopercepção positiva da felicidade foi menor intensidade da dor crônica Com relação ao amor, 82,1% referiram se sentirem amados sempre por seus familiares e amigos A frequência de bom humor, ou seja, sorrir sempre ou na maior parte das vezes foi de 75,5% No desfecho conjugado de bem-estar emocional – felicidade, amor e bom humor – a prevalência encontrada foi 24,9% Os fatores ‘dor crônica’ e ‘depressão’ se mantiveram associados inversamente ao bem-estar emocional, o que aponta que estas patologias atuam como marcadores relevantes de baixa qualidade de vida, ao passo que, valores, crenças religiosas e renda – questões vinculadas às dimensões espirituais, existenciais e materiais – se mostraram como significativos indicadores positivos de bem-estar emocional A partir dos achados da investigação, foi possível identificar contribuições e desafios para concepção do objeto saúde, prática clínica e políticas públicas da perspectiva positiva para o campo da saúde coletiva Sugere-se que seja inserida a reflexão acerca dos fatores de promoção da saúde e indicadores positivos na formação permanente dos profissionais de saúde, com intuito de consolidar movimentos importantes para o Sistema Único de Saúde, tais como Estratégia Saúde da Família, Cidades Saudáveis e Redes de Cuidados em SaúdePromoção da saúdeSaúde públicaPeriódicosDoenças crônicasFelicidadeHealth promotionPublic healthChronic diseasesHappinessIndicadores de bem-estar emocional e doenças crônicas : associação da autopercepção da felicidade, amor e bom humor à condição de saúde de adultos e idosos de Matinhos, ParanáTese