Anjos, Luiz dos [Orientador]Boesing, Andrea Larissa2024-05-012024-05-012012.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13237Resumo: Foi avaliado o potencial de ocupação das aves de sub-bosque em ocupar florestas secundárias e reflorestamentos com Araucaria angustifolia usando Pontos de Escuta Uma floresta madura (P), duas florestas secundárias (S1, S2) e dois reflorestamentos (R1, R2) foram amostrados em Floresta Ombrófila Mista, no sul do Brasil, entre os meses de Outubro de 21 e Março de 211 Um índice do Potencial de Ocupação (PO) foi elaborado e calculado para cada espécie, baseado na abundância relativa Um total de 124 espécies de aves de sub-bosque foi registrado, sendo que a maior riqueza específica se deu em P (1); 72% das espécies registradas em P foram também registradas nas florestas perturbadas (67 em S1, 57 em S2, 69 em R1 e 64 em R2) Todas as guildas alimentares foram afetadas nas florestas perturbadas (p<5), exceto as aves escaladoras-de-tronco-e-galho (p >5) Insetívoros terrestres foram exclusivos da floresta madura O PO (n =1) das florestas perturbadas estudadas variou entre as espécies: no geral, 27 espécies apresentaram PO alto, 32 PO baixo, 14 PO intermediário e 28 PO restrito; 32 espécies detêm o mesmo potencial de ocupação tanto em florestas secundárias quanto nos reflorestamentos e 4 espécies mostraram variação no PO Espécies comuns (G = 38, p = 8), de baixa sensibilidade à fragmentação (G = 36, p = 1) e que usam mais que três tipos florestais (G = 35, p = 2) caracterizam o perfil das espécies com maior PO em florestas perturbadas Tanto florestas secundárias quanto reflorestamentos com Araucária podem ser usados como ferramenta para aumentar a conectividade na paisagem para muitas espécies de aves Entrentanto, muitas espécies podem ser consideradas especialistas de florestas maduras e incapazes de utilizar estes habitats perturbadosAveMata AtlânticaAveFlorestas tropicaisAvifaunaBirdsMata Atlântica (Brazil)BirdsRain forestsDissertação