Zani, Adriana Valongo [Orientador]Miranda, Ludmilla Laura2024-05-012024-05-012019.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10347Resumo: Introdução: A participação do pai durante a internação do seu filho é imprescindível, principalmente por ser considerado uma figura de apoio e amparo para a mãe e o recém-nascido Os longos períodos de internações de recém-nascidos prematuros podem favorecer o rompimento dos laços afetivos, no entanto, os profissionais de saúde, em especial, por meio de estratégias de humanização pode contribuir para o fortalecimento desses laços A utilização da fotografia favorece momentos de recordação referentes a situações vivenciadas, como a hospitalização do filho pré-termo e momentos entre pai e filho e, assim, podendo contribuir para o processo de vinculação entre pai e filho no contexto hospitalar Objetivos: Compreender o mundo vivido do pai durante o contexto de internação do filho prematuro por meio da fotografia e Apreender o significado de ser pai de um filho pré-termo por meio do registro fotográfico Método: Foram construídos dois estudos, sendo ambos de abordagem qualitativa fundamentado no referencial teórico-metodológico da Fenomenologia Social que ocorreu no período de novembro de 218 a abril de 219 Foram participantes pais/homens que possuíam filhos internados na unidade neonatal com idade gestacional inferior a 37 semanas A coleta ocorreu em cinco etapas: levantamento dos pais de recém-nascidos (RN) prematuros; entrega da máquina fotográfica para o pai e registro fotográfico do RN durante uma semana; disponibilização de todas as fotos em um DVD; entrevista semiestruturada com o pai e entrega do DVD e uma foto revelada escolhida por eles Para a análise, utilizou-se as etapas da Fenomenologia social de Alfred Schutz Resultados: Nove pais/homens participaram da pesquisa e os resultados apresentam-se em dois estudos No primeiro, após a análise e interpretação dos dados coletados, emergiram duas unidades temáticas, a primeira: Vivenciando momentos da hospitalização do filho pré-termo “motivos por que”, o qual resultou na subcategoria Privilégio em registrar a evolução do filho pré-termo; a segunda unidade: O que almejar do registro fotográfico frente o momento de hospitalização do filho pré-termo “motivos para”, abordada em duas subcategorias temáticas: Felicidade: uma alegria em cada registro; Lembranças: o recordar em cada registro Já, no segundo estudo, emergiram duas unidades, a primeira: Concretizando o filho real por meio do registro fotográfico “motivos por que”, o qual resultou nas subcategorias: Descobrindo as potencialidades do filho pré-termo, Do filho Imaginário ao filho real, Significando cada registro: fatos em fotos A segunda unidade: Buscando novas expectativas e redescobrindo o filho por meio do registro fotográfico “motivos para”, duas subcategorias: Vivenciando novas conquistas; Ressignificando o filho real Conclusão: Apreendeu-se por meio do registro fotográfico que o pai desejou estar próximo do filho no momento de hospitalização Deste modo, é necessário que os profissionais promovam estratégias como a inserção do pai nos cuidados e, deste modo, possibilitem ao pai vivenciar sua paternidade para manter vínculo afetivo desde a internação na unidade neonatalEnfermagem neonatalHumanizaçãoHospitaisPrematurosAssistência hospitalarNeonatal nursingHospitalsPrematureFathersPhotographyMemoryHospital careHumanizationRegistro fotográfico : vivência paterna frente o contexto hospitalar do filho pré-termoDissertação