Oliveira, Katya Luciane de [Orientador]Oliveira, Gracielly Terziotti de2024-05-012024-05-012019.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13127Resumo: Esta pesquisa se insere na Linha 1 Avaliação Psicológica e Processos Clínicos do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Londrina, com a ênfase em Avaliação Dentro dessa área, o objetivo foi analisar construtos relacionados à área educacional, sendo eles os estilos intelectuais, as estratégias de aprendizagem e a flexibilidade cognitiva em estudantes do Ensino Médio Participaram 79 alunos de três colégios públicos do Norte do Paraná com idade média de 16 anos e um mês Os instrumentos utilizados foram o Inventário de Estilos Intelectuais (TSI-R2), a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Médio (EAVAP-EM) e o Teste de Trilhas: Parte B A coleta de dados foi realizada de forma coletiva, na própria sala de aula Os dados foram organizados em planilha e submetidos à análise estatística descritiva e inferencialOs resultados apontaram que os alunos tiveram uma pontuação maior nos estilos legislativo e monárquico Também recorrem mais às estratégias metacognitivas na hora de estudar Quanto ao desempenho no Teste de Trilhas, obtiveram a média de pontuação em sequência de 15,86 pontos - classificação média Em relação aos três anos escolares, foram encontradas diferenças, entre os anos iniciais e finais, nos estilos judicial e hierárquico, sendo que o terceiro ano obteve uma média de pontuação maior Da mesma forma, as diferenças encontradas na EAVAP-EM mostram que o terceiro ano recorre mais às estratégias cognitivas do que o primeiro e o segundo ano, como também mostrou ser mais eficiente em não fazer uso de estratégias metacognitivas disfuncionais e obteve pontuação maior na escala total do que o primeiro ano Não foram encontradas diferenças entre os anos quanto à avaliação da flexibilidade cognitiva No que se refere às possíveis relações entre os construtos, os resultados apontaram que elas existem entre o estilo hierárquico, executivo, local e oligárquico com a ausência de estratégias disfuncionais metacognitivas; entre as estratégias cognitivas e os estilos hierárquico, legislativo, executivo, judicial, local, liberal, anárquico e externo; entre as estratégias metacognitivas e o estilo externo e entre a escala total com os estilos hierárquico, legislativo, executivo, judicial, local, liberal e anárquico Não foi encontrada nenhuma correlação significativa entre os estilos intelectuais e as estratégias de aprendizagem com a flexibilidade cognitiva Por fim, foram encontradas relações significativas de dependência entre os estilos hierárquico, judicial e liberal e o uso das estratégias cognitivas de aprendizagem e entre os estilos hierárquicos, judicial e a subescala de estratégia de aprendizagem total Os dados encontrados foram comparados com outras pesquisas realizadas no ensino médio e discutidos a partir da adolescência como fase do desenvolvimento humano Entretanto, indica-se a necessidade de que sejam realizados mais estudos que possam contemplar essa fase escolar, relacionando outras varíaveis que influenciam os processos de aprendizagemPsicologiaEstratégias de aprendizagemEnsino médioEstilo cognitivoPsychologyLearning strategiesCognitive stylesEstilos intelectuais, estratégias de aprendizagem e flexibilidade cognitiva no ensino médioDissertação