El Kadri, Michele SallesElias, Ana Beatriz Beraldo2024-10-032024-10-032024-03-28https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17874O conceito de Inglês como Língua Franca (ILF) tem sido amplamente debatido na comunidade acadêmica, devido à sua complexidade de definição, implicações para o uso e ensino aprendizagem da língua e também em vista de sua inclusão na versão mais recente da Base Comum Nacional Comum Curricular (BNCC). Diante disso, pesquisas apontam para a necessidade de refletir sobre a perspectiva de ILF na formação inicial de professores (Diniz de Figueiredo; Siqueira, 2021; Gimenez, 2015; Duboc; 2019; El Kadri, 2010a, 2010b, 2013), a fim de preparar futuros profissionais para lidar com questões pertinentes ao ILF na carreira docente. Assim, como objetivo geral, almejamos compreender os posicionamentos e atitudes de dois professores em formação inicial participantes do programa Residência Pedagógica em relação à perspectiva de Inglês como Língua Franca durante suas trajetórias em um experimento didático formativo. Além disso, como objetivos específicos, analisamos os modos de agir e interagir desses professores no processo de construção e negociação de significados sobre ILF. Esta pesquisa é qualitativainterpretativista, se baseia na abordagem sócio-histórica e está fundamentada nas pesquisas de André (2013), Bortoni-Ricardo (2008), Cohen; Manion; Morrison (2007), Denzin (2018), Fairclough (2003), Freitas (2002) e Gil (2002). Os dados foram coletados por meio de seis encontros síncronos conduzidos por três formadoras via Google Meet e as atividades produzidas no Google Classroom por esses dois alunos. Com isso, almejamos responder a seguinte pergunta de pesquisa: quais são os posicionamentos e atitudes de dois alunos do 4º ano de Letras Inglês e participantes do programa Residência Pedagógica em relação ao conceito de ILF ao longo de um experimento didático formativo? Os dados selecionados para compor o corpus desta pesquisa foram analisados considerando o caráter gradual do fenômeno de aprendizagem e a natureza colaborativa do processo de construção de sentidos e os modos de agir e interagir (Fairclough, 2003; El Kadri, 2014). Como limitação deste estudo podemos citar o contexto remoto em que se deu o experimento, devido à pandemia de Covid-19. Os resultados apontam para a oscilação entre posicionamentos e atitudes favoráveis ou não ao ILF, marcados pelos modos de agir e interagir mais frequentes: compartilhar experiências pessoais (Calvo; El Kadri; Gimenez, 2020), expressar opiniões (El Kadri, 2014), avaliar o tópico discutido (Calvo; El Kadri; Gimenez, 2020), demonstrar abertura para aprender (Calvo; El Kadri; Gimenez, 2020) e, contraditoriamente, demonstrar pouca abertura para aprender.porInglês como Língua FrancaExperimento Didático FormativoFormação de professoresEntre “Isso é utópico!” e “There are no owners”: modos de agir e interagir de professores em formação sobre Inglês como Língua Franca em um experimento didático formativoBetween “This is utopian!” and “There are no owners”: ways of acting and interacting of pre-service teachers about English as a Lingua Franca in a didactic experimentDissertaçãoLingüística, Letras e Artes - LingüísticaLingüística, Letras e Artes - LingüísticaEnglish as a lingua francaDidactic experimentTeacher education