Alves, Regina Célia dos Santos [Orientador]Souza, Gustavo Ramos de2024-05-012024-05-012014.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14933Resumo: Esta Dissertação nasceu da seguinte inquietação: compreender como a ficção brasileira contemporânea tem absorvido e reelaborado a contaminação que sofre do cinema Afinal, tendo em vista o lugar-comum segundo o qual vivemos atualmente na “sociedade da imagem”, nossa preocupação é examinar de que modo a literatura mimetiza a linguagem cinematográfica, joga com suas propriedades, tenta se fazer cinema Para tanto, optamos por dividir o texto em três partes Primeiramente, visamos demonstrar como o cinema surgiu na incipiente sociedade do espetáculo do século XIX e tornou-se uma autêntica forma de arte ao criar uma linguagem própria, a qual foi sedimentada no cinema clássico, entrou em crise no cinema moderno e se emancipou no “pós-cinema” Em seguida, por meio da intermidialidade, investigamos como se dá o fenômeno da hibridização entre cinema e literatura, além de buscarmos o instrumento metodológico para a análise ulterior das obras que compõem o nosso corpus Por fim, com base nas discussões anteriores, a nossa intenção é analisar os romances Hoje está um dia morto (25) e Como desaparecer completamente (21), ambos de autoria do escritor goiano André de Leones É importante ressaltar que, embora busquemos verificar a presença da linguagem cinematográfica em obras literárias, não é de nosso interesse analisar obras fílmicas comparativamente, ou seja, o cinema é visto apenas de uma perspectiva teórica; afinal, o que nos interessa é o objeto literárioFicção brasileiraCinema e literaturaCinemaBrazilian fictionHistory and criticismOs filmes de papel de André de Leones : quando literatura e cinema se encontramDissertação